Os jogos eletrônicos trazem muitos benefícios aos seus usuários, desde que tenham como objetivo principal influências positivas e utilizados corretamente. Eles melhoram o raciocínio, a lógica, a percepção motora, auxilia na tomada de decisão, além de melhorar as estratégias de seus jogadores.
Além do surgimento de problemas físicos: postura inadequada, problemas de audição (já que muitos jogam com fones de ouvido no volume muito alto), irritação dos olhos (por conta da luminosidade). Quando o jogo se torna um vício, ele pode causar vários problemas em seus usuários (Figura 4).
Um novo estudo da Universidade de Montreal, no Canadá, sugere jogos de videogame com violência extrema estão associados a danos na região do hipocampo, principal área do cérebro responsável pela memória. O problema pode estar relacionado, por exemplo, a um maior risco de desenvolver Alzheimer e depressão.
Até os 2 anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria prescreve tolerância zero para telas e joguinhos. “Nada de TV, videogame ou Galinha Pintadinha”, diz a médica Evelyn Eisenstein. De 2 a 5, uma hora por dia, no máximo, e com a supervisão de um adulto. Dos 6 aos 11, duas horas, e olhe lá.
Os resultados revelaram que jovens saudáveis que jogam videogame com certa frequência podem melhorar as habilidades cognitivas, aumentar a capacidade e velocidade de processamento, tempo de reação, agilidade, entre outros. Os autores também destacaram que até as emoções têm impacto positivo no mundo virtual.
Segundo o Dr. Jesus Pujol, que liderou a pesquisa, “parece ser seguro afirmar que o uso de 1 a 9 horas semanais de video game por semana é seguro”. Assim, o ideal seria que a criança jogasse por até 1 hora de segunda a sexta, e gastasse mais, no máximo, duas horas diárias durante o fim de semana.
Jogos eletrônicos podem causar problemas como obesidade, timidez e agressividade. Mas eles também podem conter benefícios no desenvolvimento de habilidades visuais e motoras.