Em síntese, essas organelas possuem duas funções principais: Heterofagia: processo de digestão de partículas de origem externa à célula; Autofagia: reciclagem (renovação) de outras organelas celulares envelhecidas e macromoléculas.
A presença dos Lisossomos em células animais é constante, mas tem sido discutida a sua ocorrência em células vegetais. ... Além da digestão intracelular feita através da ingestão de partículas do meio externo (heterofagia), os lisossomos também atuam ativamente nos processos de autofagia e autólise.
Autofagia é um processo em que organelas celulares que já não se encontram funcionais são englobados por uma membrana e pelos lisossomas, sendo degradados. Autólise ou citólise é o processo pelo qual uma célula se autodestrói espontaneamente.
Sempre que ocorre morte de alguma célula, instala-se a autólise, pela liberação de enzimas líticas do interior da célula, que realizam a digestão dos tecidos. Se uma célula é lesada ou agredida, ela pode se regenerar, mas existe um ponto de dano para o qual não há mais retorno, e então se instala a morte celular.
O "desaparecimento" da cauda dos girinos, durante a metamorfose para anfíbio adulto (sapos, rãs, etc) se dá pela ação das organelas citoplasmáticas denominadas lisossomos. ... Como resultado, a cauda aparenta uma "regressão" até desaparecer na forma adulta.
A autólise é o processo pelo qual uma célula se autodestrói espontaneamente. ... Iniciada a metamorfose dos girinos, sinais químicos são emitidos para as células da cauda levando os vários lisossomos a realizarem autólises sucessivas que irão destruir as células e, consequentemente, a cauda do girino.
45 dias
Os girinos respiram através de brânquias, que podem ser internas ou externas. Geralmente após a metamorfose as brânquias atrofiam e há um maior desenvolvimento dos pulmões. A respiração cutânea ocorre nas formas adultas e jovens. No entanto, existem adultos sem pulmões, onde predomina a respiração cutânea.
A metamorfose nos anfíbios incluem mudanças na alimentação e na respiração. Durante esse processo, também ocorrem transformações acentuadas na forma do corpo desses animais. A metamorfose é um processo de mudanças perceptíveis, durante o ciclo de vida, que ocorre em algumas espécies.
Entre 7 a 30 dias, os girinos eclodem e caem diretamente na água, onde completam seu desenvolvimento após cerca de 80 dias. As desovas contêm, em média, 172 ovos.
Do ovo nasce o girino, a forma larval dos anuros. Eles vivem em ambiente aquático, apresentam brânquias e uma cauda bastante desenvolvida, além de não possuírem pernas. ... Inicialmente, desenvolvem-se os membros posteriores na região próxima ao início da cauda e, posteriormente, desenvolvem-se os membros anteriores.
O ciclo de vida de uma rã consiste em três estágios: ovo, larva e adulto. ... Durante a metamorfose, dois hormônios, prolactina e tiroxina, controlam a transformação de ovo em larva e em adulto.
Alguns insetos, como gafanhotos e cupins, passam por menos fases. A metamorfose também ocorre com os anfíbios. Um sapo, por exemplo, começa a vida como girino, de corpo oval e curto, com cauda e sem patas. Gradualmente, ele perde a cauda e desenvolve quatro patas, tornando-se um sapo adulto.
Embora ambos saiam de ovos, galinhas e sapos experimentam diferentes ciclos de vida. Os ovos de galinha são fertilizados internamente e colocados individualmente, enquanto os ovos de sapos são colocados aos milhares e fertilizados externamente.
A reprodução dos sapos inicia-se quando os machos coacham (cantam) para atrair as fêmeas. ... Quando estão juntos, o macho abraça a fêmea, um ato chamado de amplexo, e ocorre a liberação dos gametas na água. Nesse caso, os sapos realizam fecundação externa. Saiba mais sobre a Fecundação Interna e Externa.
Eles passam o dia sob a terra ou escondidos sob pedras ou folhas. No inverno, a maioria entra em um estado de inatividade chamado de hibernação. Alguns sapos ficam inativos também durante verões quentes e secos. Os sapos se locomovem em pequenos saltos ou caminhando.
A maioria deles vive próximo a uma fonte de água , muito embora existam sapos que vivam em ambientes húmidos que são considerados ambientes aquáticos, como a serapilheira de florestas tropicais húmidas.
Quando a temperatura volta a subir, elas descongelam e acordam. No Brasil, as espécies de sapos acumulam gordura nos períodos mais quentes e, no inverno, ficam em lugares mais abrigados, como cascas de árvores, ou se enterram, entrando em estado de torpor sem congelar.
Nas zonas áridas, a chuva é uma questão de vida ou morte para os sapos. Durante os períodos secos, estes anfíbios escondem-se em refúgios subterrâneos, que mantêm a humidade, de onde saem apenas quando regressa a chuva. Só então se começam a reproduzir.