Principais Características A principal característica política administrativa do Império Carolíngio foi a distribuições de terras entre os oficiais e soldados mais leais à realeza, mediante um juramento de fidelidade ao Imperador.
Mesmo não conseguindo manter a unidade política, a experiência carolíngia deixou raízes. Durante a Dinastia Carolíngia, a Igreja Católica fortaleceu o seu poder, a partir da conversão de grande parte da população do continente europeu ao cristianismo.
Além das conquistas territoriais alcançadas no Império Carolíngio, outras áreas tais como a cultural, educacional e administrativa avançaram muito. Manteve-se a preservação da cultura greco-romana e investiram em escolas e no desenvolvimento das artes, além da criação de um novo sistema monetário. Este período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio.
Por volta do século III d. C, esse povo germânico costumava ocupar a região da Gália, sendo um dos mais temidos e belicosos inimigos do império romano.
Vejamos as principais características do Império Carolíngio: 1 Distribuição de terras entre nobres leais à realeza 2 Regionalização do poder 3 Administração itinerante da Corte 4 Fortalecimento dos laços de servidão 5 Desenvolvimento rural e agrícola: base da economia 6 Criação de mosteiros, escolas e catedrais 7 Estímulo às artes More ...
O Império Carolíngio foi formado a partir da coroação de Pepino, o Breve, em 751, embora se considere que seu pai, Carlos Martel, já era poderoso o suficiente, apesar de não ser rei. Os carolíngios eram uma dinastia que fazia parte do Reino dos Francos e substituiu a decadente dinastia merovíngia.
Recebeu o nome de Império Carolíngio (também conhecido como o Império de Carlos Magno), o império estabelecido pela dinastia carolíngia, da qual foi seu maior representante Carlos Magno (7). ... Ocupando grande parte da região central da Europa, este estado medieval é o embrião da atual França.
A manutenção dos conhecimentos clássicos (gregos e romanos) foi o principal objetivo da reforma educacional do império de Carlos Magno. As escolas funcionavam junto aos mosteiros (escolas monacais), aos bispados (escolas catedrais) ou às cortes (escolas palatinas), onde eram ensinadas as sete artes liberais, a saber: aritmética, geometria, astronomia, música, gramática, retórica e dialética.
Veja aqui o processo de formação de um cavaleiro medieval, os rituais, as cerimônias e a dedicação do candidato a cavaleiro, que começava seu treinamento aos 7 anos de idade.
Com o apoio à Igreja Católica, toda literatura greco-romana ao alcance foi preservada nas abadias, criando os primeiros centros universitários da Europa (nada parecido com o que conhecemos atualmente, claro).
Esse império foi um dos muitos que se formou durante o lento processo de desintegração do Império Romano do Ocidente, que tem seu fim no século V d.C., mais precisamente no ano de 476.
Carlos Magno conseguiu reunificar uma extensa parte do que havia sido o Império Romano do Ocidente. Mesmo não possuindo uma unidade administrativa e cultural, o Papa Leão III, coroou Carlos Magno como imperador dos romanos, em 800.
Após a morte de Carlos Magno, em 814, seu filho Luís, o Piedoso governou até 840. Luís, o Piedoso foi muito influenciado pela Igreja e realizou um governo fraco. O Império Carolíngio perdeu força e as terras do império, após a morte de Luís, foram repartidas entre seus filhos, em 843, através do Tratado de Verdun.
Carlos Magno foi analfabeto por quase toda a vida, só vindo a aprender a ler e escrever (latim) na fase adulta, contudo, sabia do valor da educação e por isso se empenhou profundamente nessas questões.
Com isso, essa casta passou a exercer um controle cada vez maior sobre o reino a tal ponto que os últimos monarcas da Dinastia Merovíngia são conhecidos historicamente como “reis indolentes”.
Durante esse período, o papel da Igreja Católica foi reforçado. As riquezas obtidas através das conquistas eram empregadas na construção de monastérios e igrejas, responsáveis por evangelizar as regiões conquistadas.
Tal ação legitimou o poder de Carlos Magno e utilizou suas conquistas como o renascimento do antigo Império Romano. Assim, seu dever passou a incluir a proteção da Igreja e difusão da fé cristã por todo o território.
Os camponeses viviam em propriedades arrendadas dos senhores de terras (nobres), recebendo como pagamento uma parte daquilo que plantavam e estando sujeitos a várias regras.
Entender o surgimento e desenvolvimento do Império Carolíngio é fundamental para quem deseja não somente entender o mundo depois da queda do Império Romano, mas, também, a formação da Europa moderna.
Por isso, resolvemos falar em mais detalhes sobre essa importante dinastia, explicando desde suas origens até as características que a fizeram um dos mais importantes capítulos da história do Ocidente.
A tomada de poder por Pepino somente foi possível com o apoio da nobreza e do Papa Zacarias. Em 751 d. C, ele foi coroado em uma cerimônia regida pelo bispado da Gália.
A reforma de Carlos, o Grande, ficou conhecida como Renascimento Carolíngio e consistia no estabelecimento de programas baseados nas sete artes liberais clássicas, que são:
De fato, o Tratado de Verdun (que estabeleceu a divisão do império entre os netos de Carlos Magno) contribuiu para a criação de unidades político-culturais independentes.
O Império Carolíngio durou cerca de 300 anos (contanto desde a sua fundação merovíngia) e se credita ao mesmo o lançamento das bases da Europa Feudal, conservação e expansão da cultura greco-romana e fortalecimento da Igreja Católica.
1.
Grande defensor dos dogmas católicos, foi coroado Imperador do Sacro Império Romano Germânico, em 800, pelo Papa leão III, após tornar-se Rei dos Francos (768 a 814) e dos Lombardos (a partir de 774), constituindo assim, o grande Império Carolíngio, que recebeu esse nome em sua homenagem.
Carlos Magno (em latim: Carolus Magnus, alemão: Karl der Große, francês: Charlemagne; 2 de abril de 742 — Aachen, 28 de janeiro de 814) foi o primeiro Imperador do Sacro Império Romano de 800 até sua morte, além de Rei dos Lombardos a partir de 774 e Rei dos Francos começando em 768.
Os filhos de Carlos Magno não tinham a capacidade do pai,o Imperio acabou se dividindo em partes e acabou se tornando um feudo, os nobres não deram oportunidade para eles (os filhos de Carlos Magno) e com isso, os nobres começaram a cuidar e defender seus próprios feudos.
O Império Carolíngio iniciou-se com a coroação de Pepino, o Breve como rei dos francos, em 751, e estendeu-se até o reinado de Luís V, o Indolente, no final do século X. Entretanto, territorialmente, o império fragmentou-se depois do reinado de Luís, o Piedoso, que faleceu em 843.
Com a decadência as invasões de vikings e húngaros forçaram os nobres a protegeram suas propriedades construindo fortalezas e abrigando seus servos, assim surgiram os feudos.
Carlos Magno morre em 814, com isso o Império Carolíngio começou a enfraquecer. ... Após a morte do rei Luis, seus filhos disputaram o trono entre si pelas armas. Guerra que durou três anos e terminou com a assinatura do Tratado de Verdum, em 843.
Carlos Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio.
A Igreja Católica não contava com exército, então, propôs à Carlos Magno que fosse feita um acordo: ele se convertia ao Cristianismo, passava a defender a Cristandade, em troca a Igreja dava apoio nas posses de territórios feudais, embora a Igreja Católica ainda ficasse com uma parte.
Com a morte de Carlos Magno, o império foi divido entre seus filhos. Isso teve como consequência enfraquecimento politico , e a sua decadência.
Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha.
Carlos Magno dividiu seu império em províncias e entregou sua administração aos duques, marqueses e condes. Os duques eram mais próximos ao rei e recebiam as maiores porções de terras, os ducados. Os marqueses administravam as macas, que eram os territórios situados nas fronteiras ou em áreas de conflito.
Resposta. Carlos Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como Renascimento carolíngio.
É mais lembrado por ter vencido a Batalha de Poitiers (ou batalha de Tours) em 732, tradicionalmente considerada a ação que salvou a Europa do expansionismo muçulmano que já havia conquistado a Península Ibérica; a partir de então não houve mais invasões muçulmanas nos territórios francos, e a vitória de Carlos é ...
A Importância do Imperador Romano Constantino na história do cristianismo. É que ele adotou a religião Católica como religião romana, onde o império Romano todo se converteria ao Cristianismo. Era terminantemente proibida a tradução da Bíblia para qualquer língua que fosse.
Carlos Magno era um líder forte e um bom administrador. ... Várias reformas ocorreram sob o domínio de Carlos Magno. Ele instituiu muitas reformas econômicas, incluindo o estabelecimento de um novo padrão monetário, princípios contábeis, leis sobre empréstimo de dinheiro e controle governamental de preços.
Uma sociedade democrática possui as seguintes características: direito ao voto, divisão de poderes (legislativo, executivo, judiciário), igualdade perante a lei (independentemente do sexo, raça,etc), direito livre de qualquer trabalho/profissão.
03. Quem eram os missi dominici e qual sua função? Missi dominici, ou enviados do senhor; eram funcionários encarregados por Carlos Magno de percorrer o Império e informar o soberano sobre a administração dos seus domínios. Cabia também a eles impor aos condes e homens livres o juramento de fidelidade ao imperador.
Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha.
A aproximação realizada pela Igreja se justificava pela possibilidade de conversão de todos os domínios agregados à autoridade de uma mesma liderança política. Para que as ações fossem cumpridas, Carlos Magno criou um conjunto de leis escritas conhecidas como capitulares.
O Sumo Pontífice aproximou-se dele, trazendo nas mãos um diadema de ouro. E então, para surpresa de muitos, Leão 3º coroou o rei franco como imperador do Sacro Império Romano, investindo-o da suprema autoridade temporal sobre os povos cristãos do Ocidente.
Soberano reformador, preocupado com a ortodoxia religiosa e cultura, ele protegeu as artes e as letras. O seu reinado também está associado com a chamada Renascença carolíngia, um renascimento das artes, religião e cultura por meio da Igreja Católica.
Foi o incentivo dado à população cultural (letras , artes e educação) durante o governo de Carlos Magno . Ele estimulou o desenvolvimento da cultura , com a abertura de escolas e mosteiros , a tradução e a cópia de manuscritos antigos e a patrocinação de artistas .
A organização do império tanto por Pepino, o Breve, como por Carlos Magno teve como consequência um enorme desenvolvimento artístico, cujos aspetos mais interessantes se encontram na arquitetura e na pintura através de frescos e de iluminuras. As artes sumptuárias e a escultura em marfim atingem a máxima expressão.
O Renascimento Carolíngio foi o período em que Carlos Magno "reergueu" a Europa; Carlos Magno foi um rei lendário dos povos francos, tendo sido responsável pela "derrota" de alguns povos bárbaros, a conversão de outros e a pacificação do território continental europeu, tendo dado início à chamada "Era de Ouro" do ...
Oficialmente inicia-se no ano 751, século VIII, com a promulgação, em ofício da Igreja Católica pelo Papa Zacarias, a Pepino, o Breve, como rei dos francos - de 751 a 768 (na história esta vem a ser a primeira investidura como soberano por determinação de um pontífice).
Carolíngios é a dinastia franca que sucedeu aos merovíngios, com Pepino, o Breve, e pretendia restabelecer o Império Romano do Ocidente. ... Renascença carolíngia, ou Renascimento Carolíngio, é a ideia de um renascimento da literatura e das artes liberais que teria ocorrido principalmente no reinado de Carlos Magno.
Esse "Renascimento carolíngio" é de fenomenal importância, pois foi através dele que os francos tornaram-se um elo entre a Antiguidade e a Europa da Idade Média. Com isso o medievo ficou definitivamente influenciado pelas ideias dos mestres da Antiguidade.