A vulvovaginite é a inflamação ao mesmo tempo da vulva e da vagina que pode ter como sintomas o inchaço da região genital, vermelhidão e coceira, podendo ser causada por microrganismos ou ser consequência do uso de alguns produtos que contenham substâncias irritativas, como pomadas, cremes e sabonetes.
A prevenção da vulvovaginite supõe, em primeiro lugar, ter hábitos de higiene íntima adequados. Procure usar roupas íntimas de algodão, não use meia calça com frequência ou roupas muito apertadas e durma sem roupas íntimas. Se a vulvovaginite for contraída por via sexual, seu parceiro também deve receber tratamento e a camisinha deve ser utilizada durante as relações sexuais.
Em crianças, geralmente, a vaginite é ocasionada por infecção pela flora provinda do trato gastrintestinal (vulvovaginite não específica). Os fatores que contribuem para a doença em meninas de 2 a 6 anos de idade incluem higiene perineal inadequada (p. ex., limpar de trás para a frente após a evacuação; não lavar as mãos após a evacuação; toque frequente no períeneo ou na vagina, principalmente como resposta ao prurido).
A candidíase é um tipo de infecção bastante comum também. Sendo assim, 75% das mulheres em idade reprodutiva terão pelo menos 1 episódio de candidíase na vida.
Costuma ser assintomática em 1/3 das mulheres infectadas. A porcentagem de homens infectados assintomáticos é maior ainda, o que contribui para que eles sejam vetores.
Ocasionalmente, as crianças colocam pequenos objetos nas cavidades do corpo, incluindo a vagina. Esses corpos estranhos (p. ex., papel higiênico) podem causar vaginite não específica com corrimento sanguinolento.
Vulvovaginites infecciosas, irritantes ou alérgicas podem causar desconforto significativo até serem adequadamente tratadas. O uso intermitente de bolsa de gelo ou banhos de assento mornos com ou sem bicarbonato de sódio podem reduzir a dor e o prurido.
Vulvovaginite é uma inflamação ou infecção da vulva e da vagina. Também pode ser chamada de vulvite ou vaginite, se afeta apenas uma dessas partes do aparelho genital, mas isso é muito difícil de ocorrer. Os tipos mais comuns de vaginite são: vaginite bacteriana, infecções fúngicas, principalmente a candidíase, tricomoníase e atrofia vaginal ou vaginite atrófica.
Em crianças, o exame ginecológico deve ser feito por um médico experiente. O exame especular, se necessário, geralmente é feito sob anestesia. Se houver vaginites por tricomonas em crianças, é necessário pesquisar a ocorrência de abuso sexual. Deve-se considerar também um possível abuso no caso de corrimento vaginal inexplicável, que pode ser decorrente de uma infecção sexualmente transmissível.
Em mulheres adultas, se houver vaginose bacteriana ou vaginite por tricomonas (que aumentam o risco de se contrair infecções sexualmente transmissíveis) são feitos testes para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, causas comuns de doença inflamatória pélvica sexualmente transmissível.
A ginecologista informou que a vulvovaginite consiste em um processo inflamatório e/ou infeccioso do trato genital inferior (vulva, vagina) sendo a causa mais comum de corrimento vaginal patológico. “É normalmente causada por uma infecção por vírus, bactérias ou fungos. No entanto, também pode acontecer devido a alterações hormonais ou alergia a substâncias químicas usadas na produção de algumas espumas de banho, sabonetes, produtos de sexshops e cremes.”
A vaginite pode afetar tanto mulheres adultas como crianças, e em alguns casos, a inflamação na vagina pode estender-se e afetar a vulva, sendo nesse caso chamada de vulvovaginite.
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Apesar da vulvovaginite possa surgir em todas as mulheres e em qualquer idade, é mais frequente em mulheres que já iniciaram a atividade sexual, uma vez que o contato íntimo facilita o contato com microrganismos e, em alguns casos, o desbalanço da flora vaginal.
5. Coleman JS, Gaydos CA: Molecular diagnosis of bacterial vaginosis: An update. J Clin Microbiol 56 (9):e00342–e00318, 2018. doi: 10.1128/JCM.00342-18
Quando aparecem, os sintomas são corrimento profuso, amarelado e que se exterioriza, ardor vaginal, disúria, dispareunia e hiperemia.
A má higiene (p. ex., em pacientes acamadas ou incontinentes) pode causar inflamação crônica da vulva pela irritação química por urina ou fezes devido à infecção inespecífica.