Porque Se Escreve Acriano?

Porque se escreve Acriano

Desde 2017, o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa está em vigor. Acentos, hífens, trema e algumas grafias sofreram alterações. Uniformizando por exemplo, o sufixo '-eano' para '-iano'. Neste sentido, quem nasceu no Acre é acreano ou acriano?

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O Direito nos ensina que a norma serve para proteger um valor. Ora, o maior valor em jogo nessa situação é a cultura local. Que deve ser defendida e promovida, pois representa a identidade do povo, seu modo de viver, sua tão original história de resistência e, por conseguinte, sua autoestima e soberania.

O plano está estruturado nos seguintes eixos: financiamento sustentável, desenvolvimento tecnológico, bioeconomia, transição energética, economia circular.  infraestrutura e adaptação às mudanças do clima.

A Anatel percebeu que criminosos fazem contratos com as operadoras pra usar o 0800 em golpes. Para inibir essas fraudes, a agência fez uma série de recomendações às empresas de telefonia, como a suspensão imediata da venda de novos 0800 e o controle da oferta do serviço.

Iano x Eano

Iano x Eano

O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa começou a vigorar este ano. As principais alterações se referem a acentuação e hifenização. Mas, ao contrário do que muitos têm afirmado no Acre, o acordo não modificou a grafia do gentílico “acreano” para “acriano”.

Buscando resolver o impasse referenciado pelo desejo da população, o governo do Estado já prepara uma consulta pública online. Se o termo “acreano” for ratificado como preferido, o próximo passo será tomar as medidas legais cabíveis para oficializá-lo.

Quem nasce em Cabo Verde é cabo-verdiano; quem nasce no arquipélago dos Açores é açoriano. Observe a terminação da palavra, o sufixo "-iano". Segundo a convenção ortográfica anterior, quem nascia no Estado do Acre, no Brasil, era acreano e quem nascia na cidade de Torres, no Estado do Rio Grande do Sul, era torreense. Os sufixos, nesses casos, eram "-eano" e "-eense".

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Ocorre que o povo do Acre, não é difícil constatar, rejeita a norma-padrão e deseja legitimar o seu tradicionalíssimo “acreano”. Quer fazer valer seu hábito. No que está no seu direito. Afinal, por que a regra deveria se sobrepor ao costume, se ele não está ferindo a dignidade de ninguém?

Pouca gente sabe, mas uma das maiores polêmicas sobre a Reforma Ortográfica aconteceu no Acre. O debate mexeu com a identidade regional e envolveu até o governo do estado e uma consulta a toda a população local. Neste artigo, vamos explicar o que aconteceu. Vamos lá!

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A revolta foi tão grande que, em 2016, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), atendendo a uma consulta pública realizada com a população, criou uma lei que restaurava o termo “acreano”.

O Novo Acordo vem uniformizar todas essas grafias, recomendando o emprego das formas "-iano" e "iense", já comuns em muitos termos. Assim, "acreano" cede lugar a "acriano", esta a única grafia correta agora. O mesmo vale para quem é natural de Torres, que agora passa a "torriense", com "i".

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Mas, em meio à polêmica, vale a pena registrar as reações mais criativas dos cidadãos, que ilustram o bom humor do povo “do pé rachado”. Como essa fina flor da indignação, colhida em rede social: “É melhor devolver o Acre pra Bolívia do que escrever ‘acreano’ com ‘i’”.

A confusão aconteceu, porque, segundo o Acordo Ortográfico, palavras que terminam com vogal átona “e” ou “i” obrigatoriamente devem formar sufixo “iano”.

Recomendo

O que é relativo ao antigo Daomé, hoje Benim, também um país da África, é "daomeano" (a terminação em "e" tônico o não permite a sufixação em "-iano" ou "-iense").

A composição do adjetivo remonta a uma normatização anterior, que o acordo apenas manteve. Segundo essa regra, do substantivo próprio “Iraque”, por exemplo, retira-se a vogal final e acrescenta-se o sufixo “iano”: “iraquiano”. Ou de “Jordânia”: “jordaniano”. Daí: “acriano”.

No ano passado, o Brasil registrou cerca de 23 mortes violentas intencionais para cada grupo de 100 mil habitantes. Na região da Amazônia Legal, foram quase 34 mortes para cada por 100 mil. Uma taxa 45% mais alta.

Quando o Acre passou a ser um Estado?

Em 1920 ocorreu a unificação e a administração do Acre passou a ser a ser exercida por um governador nomeado pelo Presidente da República. Em junho de 1962 o Acre foi elevado à categoria de Estado.

Qual é o gentílico do Brasil?

Lista de topônimos e gentílicos em português105 more rows•

Quem era o povo gentílico?

A palavra gentio designa um não israelita e deriva do termo latino gens (significando "clã" ou um "grupo de famílias") e é, muitas vezes, usada no plural. Os tradutores cristãos da Bíblia usaram esta palavra para designar coletivamente os povos e nações distintos do povo Israelita.