A prática é chamada de ortotanásia, diferente da eutanásia. Segundo o Conselho, a eutanásia é o procedimento que antecipa uma morte inevitável. Isso, pelas leis brasileiras, é homicídio. No caso da ortotanásia, agora regulamentada pelo CFM, o médico desliga os aparelhos e a morte ocorre naturalmente, sem indução.
A maioria das pessoas que permanecem em estado vegetativo morre dentro de 6 meses do dano cerebral original. A maioria das outras vive cerca de 2 a 5 anos.
A inconsciência induzida costuma durar entre alguns dias, até no máximo duas semanas. Assim como todo procedimento médico, existem alguns riscos, como o desenvolvimento de coágulos sanguíneos, infecções como pneumonia, problemas cardíacos, imobilidade e alucinações.
Pessoas que estão no chamado estado vegetativo podem abrir e até mover os olhos. Podem sorrir, agarrar a mão de alguém, chorar, gemer e grunhir. Mas não conseguem reagir a um ruído repentino ou entender o que é dito à sua volta.
Gary Dockery (1954–1997), um policial americano que passou mais de sete anos e meio em coma depois de levar um tiro na testa.
Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre.
A morte encefálica é determinada após a realização de dois exames clínicos por profissionais diferentes que não possuem ligação com a equipe relacionada com o transporte e doação de órgãos. Normalmente, os exames clínicos são realizados em intervalos de, no mínimo, seis horas em adultos.
Para que a morte encefálica seja confirmada, é preciso realizar dois exames clínicos, um teste de apneia e um exame complementar comprobatório. Durante os procedimentos, o paciente fica conectado a aparelhos de ventilação mecânica, que o manterão respirando até a confirmação da morte encefálica.
Ainda de acordo com o neurocirurgião, essas condições reduzem o consumo de energia do cérebro. Com menos 'esforço', o órgão tem mais chances de se recuperar e desinchar, um processo que demora entre sete e dez dias.
Como em todos os procedimentos cirúrgicos a cirurgia do cérebro pode apresentar riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção ou reações à anestesia. Uma das principais preocupações após a cirurgia é o inchaço no cérebro.
O traumatismo craniano tem cura? Sim, porém pode gerar sequelas graves, como o coma, a epilepsia, paraplegia ou cegueira. O tratamento deve ser feito pelo neurologista. É geralmente iniciado por exames diagnósticos, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.