Caça é um tipo de avião militar concebido para combate aéreo (com outros aviões), em oposição ao bombardeiro, desenhado para atacar alvos terrestres através de bombas.
O outro avião de caça que a FAB dispunha em quantidade era o Curtiss P-40, em cinco versões diferentes: E, K-10, K-15, M e N. A partir de 1946, os 32 P-40 pertencentes à FAB foram concentrados na Base Aérea de Canoas – BACO, equipando os 3º Grupo de Caça e 4º Grupo de Caça do 3º Regimento de Aviação. Em 1947, com a reorganização da FAB, esses dois grupos foram extintos e o 1º/14º GAV foi criado. Prosseguiu-se com a instrução de combate nos P-40 até que em 1954, após um desses aviões ter perdido uma asa em voo (com o falecimento do piloto em consequência), todos os trinta aviões remanescentes foram desativados.
Em 1970, a empresa aeronáutica brasileira, EMBRAER, assinou um contrato com a empresa italiana Aermacchi para produzir sob licença o treinador a jato MB-326, denominado pela FAB de AT-26 Xavante. Os AT-26 tem acabamento semelhante ao padrão de camuflagem “Southeast Asia” da USAF, em dois tons de verde e um em pardo.
Por conta disso, os registros históricos apontam que a primeira troca de tiros entre aviões do tipo caça aconteceu também em 1914, quando o piloto Miodrag Tomic, da extinta Iugoslávia, se deparou com uma aeronave inimiga durante um voo de reconhecimento sobre a Áustria-Hungria. Tomic foi alvejado por um revólver e, então, retribuiu os disparos com sua arma.
O caça produzido pela fabricante alemã Messerschmitt servia de escolta para bombardeiros e podia ser utilizado sob qualquer condição meteorológica, tanto em missões diurnas quanto noturnas. Ele é, até hoje, o caça mais produzido da história, com um total de 34.984 unidades fabricadas.
Apesar do Fokker M.5 ter dado início a um padrão, o que muitos consideram o primeiro caça “de verdade” surgiu no período entre as duas grandes guerras. Trata-se do Messerschmitt Bf 109, ou Me 109, fabricado por Willy Messerschmitt e por Robert Lusser, na Alemanha, em 1930.
O ano de 1972 viu a chegada de 13 Dassault-Bréguet Mirage IIIEBR (foto à direita) e 3 Mirage IIIDBR, os quais foram baseados na Base Aérea de Anápolis – BAAN, próximo à Brasília. Outros 10 aviões foram recebidos nos anos de 1977-78 e 1988-89. Designados por F-103 na FAB, eles sofreram um processo de modernização ao final da década de 1980, com a instalação de canards localizados sobre a parte dianteira das tomadas de ar, de forma a melhorar sua manobrabilidade. Inicialmente, os F-103 tinham acabamento em metal natural, mas a partir de meados dos anos 80 eles foram pintados em um tom de cinza escuro, de supremacia aérea.
Aviões de guerra mais potentes da atualidade
A definição teria sido criada no Reino Unido, mas empregada primeiro em um avião de origem francesa, o Voisin. Um Voisin III, aliás, teria sido o primeiro avião caça do mundo a abater outra aeronave em combate, no ano de 1914.
Antes de responder a essa pergunta, vale dizer que o avião caça é um instrumento de combate que já tem mais de um século de existência. Antes dele, porém, não podemos nos esquecer do primeiro avião militar do mundo, inventado antes do caça.
Um avião do tipo caça é, por definição, uma aeronave de uso militar, projetada para combate com outros aviões e diferente do bombardeiro. Além do grande poder de fogo, o caça se caracteriza pela alta velocidade e pelo poder de manobra em relação à aeronave inimiga. E você sabe qual foi o primeiro caça do mundo?
O caça é a pós-combustão, sistema que permite um avião militar ganhar velocidade rapidamente, e pode atingir incríveis 2.400 km/h, praticamente duas vezes a velocidade do som. No Raptor, o ar que entra no motor é comprimido e se mistura ao combustível e, com uma faísca, pega fogo. A expansão dos gases movem a aeronave.
Os caças experimentais com carabinas, granadas e uma infinidade de armas improvisadas continuaram surgindo, até que, em 1915, um passo maior foi dado, com a adoção de uma metralhadora giratória acoplada em aviões de reconhecimento, como o SPAD SA e o Royal Aircraft Factory BE9.
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As aeronaves furtivas dos EUA são projetadas para serem invulneráveis aos radares que usam a banda X do espectro eletromagnético. Por sua vez, os radares mais antigos usavam a frequência de rádio de banda L. Agora, na Rússia, há também radares que usam ambas as bandas e, portanto, alguns radares registrariam facilmente aeronaves "invisíveis".
Estruturas metálicas passaram a fazer parte dos aviões caça muito graças a Anthony Fokker, que adaptou um avião de corrida obsoleto francês em um Fokker Eindecker, também conhecido como Fokker M.5, uma temida arma de guerra.
O 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) retornou ao Brasil, em 1945, trazendo Republic P-47D novos e foi baseado na Base Aérea de Santa Cruz – BASC, Rio de Janeiro. Um segundo esquadrão foi formado (2º/1º GAVCA) para dar instrução, utilizando aviões P-47D veteranos da Campanha na Itália.
Projetado pelos irmãos Wright, o Canard era um avião biplano (com duas asas paralelas verticais, uma sobre a outra), dotado de um motor de 4 cilindros com potência entre 30 e 40 cavalos. O modelo foi apresentado ao Exército dos Estados Unidos em 1908 e, em 1909, vendido para as Forças Armadas do país, por US$ 30.000.
O Bf 109 é considerado um dos primeiros caças modernos, pois tinha fuselagem toda de metal, cabine do piloto completamente fechada, trem de aterrissagem retrátil e movido por um motor a pistão, anterior aos movidos a jato. O badalado caça multiuso registrou o 1º voo experimental em 29 de maio de 1935, mas a primeira aparição operacional do Bf 109 foi durante a Guerra Civil Espanhola, travada entre 1936 e 1939.
No entanto, ao final dos anos 40 os aviões de caça com motor a pistão eram obsoletos e procurou-se adquirir caças a jato norte-americanos. Os EUA objetaram à venda de tal equipamento ao Brasil, alegando que isso provocaria um desequilíbrio entre as forças aéreas do continente sul-americano. Procurando por alternativas no mercado mundial, surgiu a oportunidade de se adquirir aviões Gloster Meteor, produzidos na Grã-Bretanha. Assim, em 1952, 71 daqueles aviões (61 Meteor F.Mk 8 e 10 Meteor T.Mk 7) foram trocados por algodão brasileiro, passando a equipar os 1º GAVCA e o 1º/14º GAV (a partir de setembro de 1954). Em dezembro de 1966, eles foram desativados devido a fadiga mecânica da longarina da asa.