Também chamada de infecção generalizada, septicemia ou até mesmo de SIRS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica), ela é, em linhas gerais, uma infecção grave, que envolve uma resposta imunológica inadequada do organismo.
O sistema imunológico tem a função de nos proteger de forma mais específica contra os vírus. Os glóbulos brancos produzem os anticorpos que agirão no combate aos agentes agressores de forma personalizada: cada anticorpo tem condições de eliminar ou “imobilizar” um determinado agente agressor.
O sistema de defesa imunológica consiste de células patrulheiras e substâncias mensageiras (citocinas) que circulam no sangue, que detectam e combatem os germes invasores.
É a imunidade inata que avisa ao organismo sobre a presença do vírus e tenta combatê-los. Caso o vírus consiga vencer esta primeira barreira, são acionados pelo organismo os mecanismos de defesa adaptativa, com formação de anticorpos contra esses vírus”, explica a imunologista Cláudia Lobo Cesar.
O sistema imunológico, também chamado de sistema imune, é o que garante proteção ao nosso corpo, evitando que substâncias estranhas e patógenos afetem negativamente nossa saúde. É um sistema complexo que envolve uma série de células e órgãos que funcionam, em conjunto, como uma grande barreira de proteção.
Acontece que nem sempre tudo funciona bem e o sistema imunológico falha, atacando a si mesmo. Consequentemente, o corpo acaba atacando o próprio corpo. De forma geral, esta resposta é denominada reação autoimune e é a principal característica desse tipo de doença.
Doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. Ou seja, as células acabam agindo contra o próprio organismo.
A autoimunidade acontece devido a uma falha no sistema imunológico que não consegue diferenciar os invasores de suas próprias células, órgãos e tecidos saudáveis. Em alguns casos, ela atinge o sangue, ossos, articulações e os músculos. A doença não tem cura.
A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.