A expressão miséria pode ainda ser empregada para determinar um procedimento vil, ou seja, quando um indivíduo pratica algum ato de maldade. Ex.: Ele é um indivíduo miserável.
O tropicalista Gilberto Gil chega aos 80 anos neste domingo (26) dominado por "um sentimento de bondade radical". Na Alemanha, seguido por esposa, filhos, netos e bisnetos, o patriarca dos Gil festeja o aniversário no palco, abrindo a turnê familiar "Nós, a Gente".
Nesse texto focaremos no profissional ágil. Quais são as características que fazem um indivíduo ser capaz de entregar mais valor a partir de menos trabalho? Os principais atributos desse indivíduo podem ser visualizados no framework abaixo:
Você já se encontrou na situação de se forçar a ver os episódios restantes de uma temporada de uma série que, para você, perdeu a qualidade e da qual você não gosta mais? Provavelmente, você já passou por isso e tomou a decisão de continuar assistindo a série, pensando no tempo investido assistindo todos os episódios até ali como razão para continuar. Escolhas assim são feitas por um viés decisório negativo explicado pela falácia do custo afundado.
Ou pelo menos pacificador do país? Isso sim. Isso é um dado político evidente nele, que poderia ser considerado como uma novidade. Porque ele está se defrontando com a realidade do Brasil. A realidade do mundo é a realidade do Brasil. Ele sabe que tem uma extrema direita ou uma direita irascível, que surgiu no mundo e no Brasil, com uma representação cada vez mais forte.
Existe um “espectro de mindsets”, extremos do espectro são representados pelo mindset fixo e o mindset de crescimento. Um mindset fixo vem da crença de que suas qualidades são esculpidas em pedra – você é quem você é, ponto final. Um mindset de crescimento vem da crença de que suas qualidades básicas são coisas que você pode cultivar através do esforço.
Tal viés faz com que pessoas e organizações prossigam com uma decisão pensando nos recursos já investidos nela, mesmo quando existem evidências que tal caminho já está fadado ao fracasso. Os custos afundados são aqueles que não voltam mais e são inevitáveis em qualquer negócio. A falácia ocorre quando decisões são tomadas considerando mais os custos afundados (passado) do que as perspectivas do projeto (futuro).
Imagino que, assim como Caetano, você não viu a instalação "Tropicália", de Helio Oiticica, em 1967, no MAM do Rio. Não, só vi quando ela foi reinstalada na comemoração dos meus 20 anos de carreira. Por iniciativa do Waly [Salomão], se reinstalou a "Tropicália" entre os vários ambientes que criaram o "environment" dos 20 anos. Só ali eu vi. Era uma reinstalação fiel, mas precária.
Tenho muita admiração por Ciro também, pela capacidade da reteorização das questões da sociedade mundial e do Brasil. A releitura que ele faz das mazelas brasileiras, das omissões das elites, dos déficits na questão da abolição, da distribuição da riqueza talvez seja, do ponto de vista de uma nova visão teórica, a manifestação mais expressiva que a gente tem hoje no Brasil. Sinto muita pena que essa nova visão teórica do Ciro não esteja a serviço de toda a esquerda, toda a centro-esquerda brasileira.
E como define seu próprio estilo no violão? É eclético. Começou com a bossa nova. O primeiro desafio que eu enfrentei foi a decifração da batida do samba feita por João. Foi uma dificuldade que só se resolveu quando intuí que aquele violão de João era baseado no baião. No samba também, mas especialmente no baião. Talvez tivesse também minha própria presença na elucidação dessa questão. Eu já era muito impregnado pelo baião, e facilitou o fato de eu descobrir que João também era. A junção do estilo do baião ficou muito explícito na introdução do "Expresso 2222" (1972). Ficou como uma marca dessa minha capacidade de compreender o baião no violão.
Em seu show mais recente, você conseguiu estabilizar a sua voz, depois daquele problema com as cordas vocais. Consegui uma voz madura, uma voz de serviço, como eu costumo dizer. Uma voz que serve à prática de um modo médio de manifestação vocal. Acho que sim. Porque adotei disciplinas rigorosas no sentido de conservação do restante das cordas vocais.
No texto "Recuso + Aceito = Receito", de 1969, de recusa ao prêmio Golfinho de Ouro por "Aquele Abraço", você manifestou, a meu ver pela primeira vez, de forma aberta, sua inquietação com o racismo e com a definição de lugares subalternos para o negro no Brasil. Esse é um momento importante do estalo de sua consciência racial? Sem dúvida. É o tropicalismo, o final do tropicalismo, o exílio e o convívio com um grupo especial de brasileiros devotados às vanguardas que me dão consciência mais profunda de problemas brasileiros, entre os quais a questão negra, do racismo, da insuficiência do abolicionismo para dar conta desses problemas. A necessidade de uma continuação do abolicionismo contemporâneo. Tanto é que só na volta do exílio que eu vou conhecer o candomblé. E tem a viagem pra África.
E acreditamos que o tempo é limitado, então o tempo para entregar é o tempo para entregar! Entregue sempre, com o máximo de qualidade, mas no tempo certo. Não aceitamos desculpas por não entregar.”
O colaborador ágil não perde de vista o link entre seu trabalho e o valor requisitado pelo cliente. No mundo atual, clientes insatisfeitos não reclamam, eles simplesmente mudam de uma solução para outra.
Carol Dweck descobriu a impressionante influência da forma como uma pessoa se enxerga (suas qualidades, características, defeitos e virtudes) sobre praticamente todos os aspectos na vida dessa pessoa. Ela chama essa visão que a pessoa adota de si de Mindset, palavra que virou o nome de seu best seller.
A transformação ágil começa nas pessoas e não nas metodologias. Para liderar a revolução ágil, antes de adotar qualquer ferramenta, comece com si próprio, evoluindo todas as 7 virtudes.
Profissionais ágeis sabem que o erro é aceitável e até mesmo incentivado contanto que seja rápido, barato e traga aprendizado. Organizações ágeis não erram por errar, mas usam o erro para trazer progresso. No Spotify, por exemplo, todos os projetos fracassados são seguidos por “reuniões post mortem (pós-morte)”. O objetivo é não deixar nenhum fracasso passar sem o grupo entender o que deu errado e como evitar erros semelhantes no futuro.
Como pensa hoje na figura de seu pai, José Gil? Aos 80 anos, você se tornou também um patriarca, com filhos, netos e bisnetos. A memória de seu pai teve peso em sua decisão de entrar para a Academia Brasileira de Letras? Acho que sim. Ele representando um homem profissional liberal, de formação liberal, muito cioso da questão da institucionalidade. Uma academia de letras e cultura é uma coisa que sempre esteve no horizonte de uma pessoa como ele. Ele se esforçou muito no sentido de que eu me tornasse um profissional liberal com formação acadêmica. Acabei me transformando em um profissional liberal em uma profissão moderna, pós-moderna.
Lula é o candidato com mais força eleitoral para enfrentar Bolsonaro. Você foi ministro da Cultura do governo Lula, entre 2003 e 2008, e renovou agora seu apoio a ele. Como foi sua recente conversa com Lula, no Rio? Você reconheceu mudanças no olhar dele sobre o país? Eu não sei se poderia arriscar dizer que percebi mudanças. Sem dúvida, ele se manifesta, hoje, politicamente mais aberto. Ele pertence a um partido de esquerda operária à feição do Labour inglês e de outros partidos operários, como os da Itália, da França, mas com muita influência da América Latina, dos grupos políticos que se juntaram em partidos. Ele é egresso dessa fonte. Não sei em que medida ele teria condições de se "transformar", para usar entre aspas essa palavra, em um agente mais contemporâneo.
Eu era distante de tudo isso. Cinema para mim era diversão pura, era ir para o Guarany, para o Liceu [salas de Salvador], para os cinemas ver o maior número possível de filmes. Eu adorava os filmes de caubói, de guerra.