A água captada por sugadores e bombas a vácuo contendo resíduos das restaurações de amálgama removidas é despejada na rede de esgoto onde o mercúrio se sedimenta transformando-se em metilmercúrio e contaminando o plâncton.
Amálgama de ouro O ouro presente nas rochas é dissolvido com mercúrio, formando uma mistura mais densa que é posteriormente separada dos sedimentos rochosos. Para se obter o ouro puro o amálgama é aquecido e o mercúrio é evaporado. Este processo produz grandes quantidades de vapor de mercúrio, que é altamente tóxico.
Tipos de amálgama
A capacidade de formar amálgama não é a única propriedade do mercúrio que interessa aos garimpeiros. Ele se liquifica e evapora em temperaturas menores do que o ouro. Portanto, basta um maçarico para separar os dois metais e obter o ouro puro.
É realizada, primeiramente, a trituração mecânica do material em amalgamador pelo tempo determinado pelo fabricante. Após a trituração o amálgama deve apresentar aspecto liso, homogêneo e não granuloso. Nesse momento é feita a inserção na cavidade com o auxílio de um porta-amálgama.
Expansão tardia do amálgama. Tem início de 3 a 5 dias após a restauração e pode continuar por meses. ... Esse hidrogênio não se combina com o amálgama porém, em vez disto, acumula-se no interior da restauração, aumentando a pressão interna a níveis elevados o suficiente para causar escoamento do amálgama.
O amálgama que não foi perdido na garimpagem é, após alguns dias, processado pelo garimpeiro com o intuito de recuperar o ouro e parte do mercúrio metálico. Este processo é a maior fonte de contaminação dos garimpeiros pois nele é usado o maçarico, que vaporiza o mercúrio deixando somente o ouro na sua forma sólida.