Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (a palavra ópio em grego quer dizer suco). Quando seco este suco passa a se chamar pó de ópio. Nele existem várias substâncias com grande atividade.
A heroína (tal como o ópio e a morfina) é feita a partir da resina das papoilas. O ópio, esbranquiçado, tipo seiva é removido em primeiro lugar da cápsula da flor da papoila. Este ópio é refinado para fazer a morfina, depois ainda mais refinado em diferentes formas de heroína.
Injetada diretamente no sangue por meio de seringas ou inalada, a heroína produz alguns efeitos no usuário que duram de 2 a 4 horas. Ela é usada com o objetivo de reduzir a dor, diminuir a ansiedade, além de espantar o desânimo e o cansaço.
A heroína é uma droga derivada da papoula, sintetizada a partir da morfina: substância bastante utilizada no século XIX pelas suas propriedades analgésicas e antidiarreicas.
A heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se tem notícia. Além de ser extremamente nociva ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica. Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central. Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento, fora da realidade.