No que envolve a atividade de enfermagem em Unidades de Hemodinâmica, os profissionais de enfermagem atuam em atividades assistenciais, gerenciais, de ensino e de pesquisa, fazendo como parte de sua atuação o cuidado direto ao paciente, sendo responsável pela assistência integral do setor.
A monitorização hemodinâmica invasiva consiste em: pressão arterial invasiva, pressão venosa central, pressão da artéria pulmonar, débito cardíaco, saturação venosa mista e outros parâmetros derivados do cateter de Swan Ganz. Essas fornecem informações qualitativas e quantitativas das pressões intravasculares.
Apesar do rápido desenvolvimento de técnicas de monitorização não-invasiva, a monitorização hemodinâmica invasiva com o uso do cateter de artéria pulmonar (CAP) ainda é um dos procedimentos fundamentais em UTI.
O enfermeiro tem uma função fundamental na monitorização hemodinâmica, onde em sua assistência prestada interpreta os dados, planeja uma prescrição de enfermagem correta e eficaz, reduzindo o tempo de internação do cliente, e que assim evitem certos índices de óbitos.
No caso dos precordiais, veja como colocar eletrodos no paciente:
Débito cardíaco ou Gasto cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue são ejetados, o débito cardíaco é de 4900 ml/minuto.
Os valores considerados normais para uma PAM é entre 70 a 100mmHg, sendo que abaixo de 70 pode indicar perfusão prejudicada, e acima de 100 pode ocasionar complicações com a pressão acima do que é necessário ao organismo.
A avaliação da PVC como indicador de volemia deve ser realizada através da resposta à infusão de líquidos, de modo seriado. A ausência de aumentos na PVC de até 3 mmHg, após prova de volume pa- dronizada, quase sempre é garantia de bom desem- penho cardíaco e de espaço para reposição volêmica.
[ Medicina ] Volume de sangue que circula no corpo (ex.: vigiar volemia e diurese).
O gap CO2 é calculado pela diferença entre o CO2 medido simultaneamente em amostra arterial e venosa central.
Foi calculada ainda a pressão de pulso aórtica, definida como a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica aórtica, assim como a pressão arterial média calculada pela fórmula: 2xPD/3+PS/3, sendo PD=Pressão diastólica e PS=Pressão sistólica.
A pressão de pulso é o resultado da contração cardíaca e das propriedades da circu- lação arterial, representando o componente pulsátil da pressão arterial2, é influenciada pela fração de ejeção, rigidez das grandes artérias, redução precoce da onda de pulso e também pela fre- qüência cardíaca2.
A pressão de pulso (PP) corresponde à diferença entre a pressão arterial sistólica (PAS) e a diastólica (PAD) as quais dependem da compliance da aorta e grandes artérias e do débito cardíaco1,2.
A pressão arterial é determinada pela relação PA = DC x RP. -Onde DC é o débito cardíaco. -RP significa resistência periférica. -Cada um desses fatores sofre influência de vários outros.
“A diferença entre as pressões de dois pontos de um fluido em equilíbrio (repouso) é igual ao produto entre a densidade do fluido, a aceleração da gravidade e a diferença entre as profundidades dos pontos.”
Pressão arterial média (PAM) < 70 mmHg ; PAM=[(2 x pressão diastólica)+ pressão sistólica] / 3 e/ou.
Hoje se considera que a pressão está ótima quando o valor de medição fica na faixa de 12 por 8 — ou, como preferem os especialistas, 120 por 80 milímetros de mercúrio (mmHg). Se o índice passou dos 14 por 9, aí ela é considerada alta.
A partir de valores como 13x8, 14x9, 16x10 e 18x11 a pressão é considerada alta e você deve procurar um médico. Caso apresente os sintomas acima e desconfie que esteja com pressão alta, não deixe de consultar um cardiologista.