A designação de sistema porta hepático é atribuída à veia porta e suas tributárias. É o maior sistema porta do corpo e transporta o sangue dos órgãos abdominais para o fígado.
A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas.
A hipertensão portal é definida como um aumento anormal da pressão sanguínea na veia porta (a veia de grande calibre que transporta o sangue do intestino ao fígado) e suas ramificações. A cirrose (cicatrização que altera a estrutura do fígado e compromete a sua função) é a causa mais comum em países ocidentais.
Nesses casos de trombose crônica (especialmente as completas), podemos então encontrar a transformação cavernomatosa da veia porta (Figura 6), que consiste na presença de vasos tortuosos na topografia da veia porta (na porta hepatis ou hilo hepático), que representam circulação colateral periportal (Figura 7).
A trombose da veia porta é a obstrução ou o estreitamento da veia porta (o vaso sanguíneo que leva sangue dos intestinos para o fígado) por um coágulo de sangue.
As doenças crônicas do fígado (hepatopatias) representam um sério problema de saúde pública. Dentre suas múltiplas causas, as principais são: infecção pelos vírus das hepatites B e C, hepatite causada pelo consumo excessivo de álcool e acúmulo de gordura no órgão (esteatose hepática não alcoólica).
Os sintomas são: Icterícia, fadiga, prurido, dor no quadrante superior direito do abdome, distensão abdominal e hemorragia digestiva, dor no hipocôndrio direito, esplenomegalia, aranhas vasculares, eritema palmar, ascite, perda de peso, equimoses, edema, veias abdominais dilatadas, hálito hepático, encefalopatia e coma ...
O tratamento para hepatite crônica depende da gravidade das lesões causadas no fígado e de suas causas. Porém, é relativamente comum que o tratamento seja iniciado com o uso de algum tipo de corticoides para diminuir a inflamação e melhorar os sintomas, até que se conheça a causa específica.
Há duas variedades de hepatite que conhecemos: a aguda – que dura menos de 6 meses e a crônica – que dura mais de 6 meses. O tipo agudo da doença é o mais comum e tem como causas as hepatites A, B, C, D e E, além de outras doenças virais, infecções por ameba ou bacteriana, medicamentos e drogas.
A hepatite viral aguda é uma inflamação do fígado provocada por infecção por um dos cinco vírus da hepatite. Na maioria das pessoas, a inflamação começa subitamente e dura somente algumas semanas.
A Hepatologia é um ramo de medicina estado relacionado com o estudo, a prevenção, o diagnóstico e a gestão das doenças que afetam o fígado, a vesícula biliar, a árvore biliar e o pâncreas.
Hepatite B aguda é uma inflamação do fígado causada pelo vírus da hepatite B com duração de algumas semanas até seis meses. A hepatite B se espalha pelo contato com o sangue ou outros líquidos corporais de pessoas infectadas, como quando as pessoas compartilham agulhas não esterilizadas para injetar drogas ilícitas.
CID 10 K76 Outras doenças do fígado – Doenças CID-10.
Já com o aparecimento das complicações, tais como o aparecimento de varizes no esôfago, acumulo de fluidos no estomago (ascites), peritonites bactérial espontânea, encefalopatia, etc., a expectativa de vida pode ficar em poucos anos, entre 2 e 4 anos.
A insuficiência hepática define-se como uma grave deterioração da função hepática. A insuficiência hepática é causada por um distúrbio ou substância que lesiona o fígado. A maioria das pessoas apresenta icterícia (pele e olhos amarelos), cansaço e fraqueza e perda de apetite.