O que faz da poesia de cordel um instrumento capaz de estimular o hábito da leitura são características que costumam encantar as crianças, entre elas a musicalidade das rimas, a temática, que geralmente remete à cultura nordestina, e as metáforas, que abrem caminho para boas discussões.
Esse tipo de manifestação tem como principais características a oralidade e a presença de elementos da cultura brasileira. Sua principal função social é de informar, ao mesmo tempo que diverte os leitores. Oposta à literatura tradicional (impressa nos livros), a literatura de cordel é uma tradição literária regional.
Literatura de cordel é uma manifestação literária do interior do nordeste brasileiro. É um gênero literário feito em versos com métrica e rima e caracterizado pela oralidade e por uma linguagem informal. ... Os folhetos de cordel são expostos em cordas ou barbantes, presos por grampos.
A literatura de cordel veio para o Brasil com os portugueses, criando no Nordeste brasileiro essa cultura do cordel, que ainda hoje é tradicional. Por ser uma literatura local, sua existência fortalece o folclore e o imaginário regional, além de incentivar a leitura.
Apolônio Alves dos Santos Faleceu em 1998, em Campina Grande, na Paraíba, deixando aproximadamente 120 folhetos publicados e acreditando ser o folheto “EPITÁCIO E MARINA”, o mais importante da sua carreira de poeta cordelista.
Leandro Gomes de Barros, paraibano nascido em na Fazenda da Melancia, no Município de Pombal, é considerado o rei dos poetas populares do seu tempo.
Leandro Gomes de Barros
Leandro Gomes de Barros (Pombal, 19 de novembro de 1865 — Recife, 4 de março de 1918) foi um poeta de literatura de cordel brasileiro. Em 19 de novembro é comemorado o "Dia do Cordelista", em homenagem ao nascimento de Leandro Gomes de Barros.
Tu, agora, és o meu escravo! : Por que é que sofremos tanto quando viemos pra cá ? Que dívida é essa que a gente tem que morrer para pagar ? Perguntaria também como ele foi feito, que não dorme não come e assim vive satisfeito.
Vivemos no mesmo canto. E acabou salgando o pranto? Leandro Gomes de Barros, paraibano nascido em na Fazenda da Melancia, no Município de Pombal, é considerado o rei dos poetas populares do seu tempo.
Ariano Suassuna declama “Quem foi temperar o choro e acabou salgando o pranto?” Ariano Suassuna, nesta brilhante entrevista, fala sobre Deus e o sentido da vida. Cita outros escritores, fala do suicídio e das agruras da morte. Para ele, o maior problema filosófico é o “problema do mal e o sofrimento humano”.
Ariano Suassuna recita 'Quem foi temperar o choro.
Por que existem uns felizes e outros que sofrem tanto? (Poema de Leandro Gomes de Barros) Quando viemos pra cá? Que a gente tem que morrer pra pagar? E assim vive satisfeito.
Na diretoria, assim constituída, eram somente três os cordelistas: o presidente, Gonçalo Ferreira da Silva, o vice, Apolônio Alves dos Santos e o diretor cultural, Hélio Dutra.
Com cerca de 240 obras, Leandro Gomes de Barros é considerado o primeiro escritor brasileiro de cordel.