Uma pontuação de 8 ou menos na ECG configura uma definição geralmente aceita de coma ou lesão cerebral grave. Pacientes com lesão cerebral que tenham uma pontuação ECG de 9 a 12 são categorizados como tendo “Lesão moderada” e indivíduos com escore ECG de 13 a 15 são designados como tendo “lesão leve”.
A escala prevê que o paciente deve ser entubado caso constatado grau inferior a 9, segundo informações da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). O grau 3 na Escala de Glasgow, entretanto, não indica morte cerebral. Mas, segundo médicos, não é comum pacientes com esse grau de lesão retomarem a consciência.
A escala tem como objetivo traçar uma estratégia que combina os principais indicadores-chave de gravidade no traumatismo crânioencefálico (TCE) em uma escala simples. A escala tem três variáveis, que podem ser graduadas de 1 a 5. Sendo assim, escore 3 representa o máximo de gravidade, e escore 15 o mínimo.
Níveis de coma A pontuação vai de 3 a 15 e, quanto menor o grau, mais profundo é o rebaixamento de consciência do paciente, sendo 15 o valor normal para um paciente alerta, falando, responsivo e não confuso.
Para avaliação do nível de consciência de um paciente, esteja ele em estado de gravidade ou não, inicialmente é feito um exame clínico/físico a fim de colher um histórico neurológico e identificar de imediato e holisticamente, alterações na função neurológica.
ECG = escala de coma de Glasgow; TCE = trauma cranioencefálico. O TCE leve de baixo risco é definido como pacientes que sofre- ram mecanismos de trauma leves, e na avaliação da ECG têm pontuação entre 14 e 15 pontos. Podem ser totalmente assinto- máticos com o exame físico normal e sem alterações neurológicas.
Por convenção, a gravidade da lesão cerebral é inicialmente definida pelo GCS:
Traumatismo craniano grave Alguns dos sintomas, tais como a dor de cabeça, poderão ser mais graves. Além disso, os sintomas começam frequentemente com um período de perda da consciência que ocorre no momento do impacto. O tempo durante o qual as pessoas permanecem inconscientes varia.
O traumatismo craniano é caracterizado por qualquer pancada na cabeça e pode ser classificado como leve, grave, de grau I, II ou III, aberto ou fechado.
O traumatismo craniano é uma lesão que atinge somente o crânio, normalmente ocasionada por um forte impacto. Pode causar danos graves ao cérebro, como contusão ou coágulo sanguíneo. Neste último caso, o traumatismo craniano passa a ser chamado de traumatismo cranioencefálico.
Uma compressa fria na área (como uma bolsa de gelo) e alívio simples da dor (paracetamol) pode ajudar a reduzir a dor e o inchaço. É importante observar atentamente as pessoas que sofreram uma lesão na cabeça para garantir que qualquer alteração nos sintomas seja notada rapidamente.
Alguns dos principais sinais dos traumatismos cranianos são:
Traumatismo Cerebral Leve Quando não há ocorrência de lesões sobre o cérebro ou não são diagnosticadas por exames laboratoriais, como o EEG, o Raio-X de crânio, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, neste caso o estado clínico do paciente é leve.
Primeiros socorros para traumatismo craniano
Conforme os especialistas, quando há um trauma leve na cabeça, células cerebrais são danificadas, provocando um desequilíbrio químico no cérebro e, em geral, um desmaio. Além disso, os pacientes podem desenvolver confusão, insônia, tontura, sonolência, problemas de memória e forte dor de cabeça.