Surrealismo foi um movimento artístico e literário de origem francesa, caracterizado pela expressão do pensamento de maneira espontânea e automática, regrada apenas pelos impulsos do subconsciente, desprezando a lógica e renegando os padrões estabelecidos de ordem moral e social.
No surrealismo, os artistas buscavam conectar elementos do mundo real com os seus sonhos, criando assim uma realidade alternativa.
O movimento surrealista no Brasil foi absorvido pelo movimento Modernista e seus artistas, pouco antes da década de 1930. ... Em conjunto e no esforço de encontrar uma identidade artística brasileira, artistas como Ismael Nery, Cícero Dias e Tarsila do Amaral, trouxeram para o país o, até então, novo estilo na arte.
Iniciou-se em 1924, com a publicação do Manifesto Surrealista, escrito por André Breton, que propunha uma nova proposta estética que rompesse com a primazia da compreensão racional, sem diferenciação entre sonho e realidade ou entre lucidez e delírio, por exemplo.
Por meio do automatismo, ou seja, qualquer forma de expressão em que a mente não exercesse nenhum tipo de controle, os surrealistas tentavam plasmar, seja por meio de formas abstratas ou figurativas simbólicas, as imagens da realidade mais profunda do ser humano: o subconsciente.
Lá vivia Frida Kahlo, uma pintora cujas obras misturavam sofrimento, feminilidade e elementos do folclore e da natureza mexicanos. A aparente falta de racionalidade em suas pinturas impressionou Breton, mas Frida rechaçou o título de surrealista. “Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade”, dizia.