Teorema de Tales afirma que um feixe de retas paralelas determina, em duas transversais quaisquer, segmentos proporcionais. Desse modo, se temos duas retas paralelas “cortadas” por duas transversais, os segmentos formados por essa intersecção são proporcionais.
Para ilustrar as várias técnicas de prova de teoremas, considere o seguinte teorema: Seja x um número inteiro. Se x é par, então y = x + 5 é impar. Para efeito destas provas, note que um número inteiro x ou é impar ou é par, mas não ambos.
A prova de um teorema é simplesmente um argumento dedutivo em que as hipóteses s˜ao as premissas e a conclus˜ao é a conclus˜ao do teorema; ou seja, o primeiro passo para demonstrar um teorema é expressar suas hipóteses e sua conclus˜ao utilizando sentenças lógicas.
A demonstração se divide em duas partes: (1: teste piloto) mostrar que um caso isolado é verdadeiro; (2: passo indutivo) mostrar que sempre que um caso x específico for verdadeiro (hipótese de indução), então x+1 também é verdadeiro (tese).
Se n é um número inteiro e seu quadrado é ímpar, então n também é ímpar. Prova por absurdo. Se n não for ímpar, ele terá de ser par e então da forma n = 2k, para algum inteiro k. Logo, teríamos n2 = (2k)2 = 4k2 = 2·2k2 = par.
Existem maneiras concisas de expressar afirmações da forma A implica B e B implica A, nas quais não é necessário descrever as condições de A e B duas vezes cada uma. A expressão-chave para tais formas é se e somente se. Um inteiro x é par se e somente se x + 1 é ímpar.
Consideramos um número como sendo par quando o dividimos por dois e seu resto é zero. Já um número é ímpar quando, na divisão por dois, o resto é diferente de zero.
Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o 1 e ele mesmo. Exemplos: 1) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo. 2) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.