Basta olhar nos lhos de uma criança”. Guiada por um mapa extremamente detalhado e que se diferencia da íris esquerda (herança materna) para a direita (paterna), a leitura reflete ainda os chamados órgãos de choque – de menor resistência.
Os olhos, aliás, podem ser a janela para o corpo inteiro. Para isso, basta uma análise aprofundada da íris, a parte colorida dos olhos. Com o estudo dessa pequena parte do corpo – prática chamada de “irisdiagnose”, ou “iridologia” –, é possível detectar doenças, traumas, inflamações e até tumores em qualquer órgão.
A íris é a parte colorida dos olhos (castanhos, azuis, verdes…). A íris de cada pessoa é exclusiva: ela ganha forma e cor no período de gestação, um processo biológico aleatório e com variáveis genéticas. A íris direita é diferente da íris esquerda, como são diferentes as digitais de cada um de nossos dedos.
Os médicos verificam a parte interna dos olhos para avaliar as artérias, as veias e os nervos. A intenção é a identificação de uma possível doença. Através do exame de fundo de olho é possível identificar diversos problemas de saúde, pois nos olhos o médico consegue avaliar artérias, veias e nervos.
O exame do fundo de olho por meio da oftalmoscopia direta faz parte do exame físico de rotina e tem por finalidade inspecionar as seguintes estruturas oculares: câmara anterior, pupila, cristalino, retina, nervo óptico, mácula, artérias e veias.
No início, é olho no olho Quando o médico puxa sua pálpebra inferior, está examinando os pequenos vasos sanguíneos que irrigam a região. Se a cor vermelha estiver esmaecida, é sinal de anemia, ou seja, falta de glóbulos vermelhos no sangue. Ele também observa a parte branca dos olhos, chamada de conjuntiva ocular.
Para o exame, as pupilas do paciente são dilatadas com uso de colírio, permitindo que o médico oftalmologista enxergue a parte do fundo do olho e avalie o nervo óptico, a retina, os vasos sanguíneos e a mácula (localizada no centro da retina, é a responsável pela visão centralizada).
O mapeamento de retina é feito gratuitamente pelo SUS, quando indicado, entretanto, também pode ser feito em clínicas particulares, por um preço que pode variar entre 100 a 250 reais, o que é muito variável de acordo com o local e a clínica onde o exame é feito.
Quem deve fazer o exame de fundo de olho? Indivíduos que não tem problemas oculares ou doenças que predispõem a males na região dos olhos, como hipertensão arterial e diabetes, precisam fazer o exame anualmente, especialmente se já passaram dos 40 anos.
Também conhecido como mapeamento de retina ou fundoscopia, o exame de fundo de olho reflete a saúde do paciente por meio da observação dessa área ocular, que permite uma visualização bastante detalhada do nervo óptico.
As principais alterações encontradas foram retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, catarata, glaucoma, nevus de coroide, retinose pigmentar e estafiloma peripapilar. Conclusão: Percebe-se que DM e HAS tem grande impacto negativo sobre a saúde ocular.
A lesão da retina é consequente à combinação da oclusão e do extravasamento microvascular, sendo estas alterações visualizadas na fundoscopia; no entanto, às vezes é necessário avaliar o fundo de olho contrastado com fluoresceína para detectar lesões discretas e auxiliar no tratamento.
O sintoma mais comum e mais evidente é o não alinhamento dos olhos. Ou seja, eles não ficam paralelos um ao outro. O Doutor Dráuzio Varella afirma que os sintomas podem variar, de acordo com a idade em que o distúrbio começa a se manifestar. A principal queixa nesses casos é a visão duplicada, ou diplopia.
Estrabismo (CID 10 - H50) ocorre quando há desequilíbrio na função dos músculos oculares, causando desvio dos olhos, tanto para dentro (chamado de esotropia), quanto para fora (exotropia) ou para cima (hipertropia). Geralmente o estrabismo está associado a ambliopia, conhecida por "olho preguiçoso".
Para a maioria dos casos de estrabismo, existem diversas opções de abordagens. Pode-se recomendar o uso de colírios ou óculos; tamponamento do outro olho para estimular o olho com problemas a se desenvolver melhor; e exercícios para o fortalecimento da musculatura.
O estrabismo atinge de 2 a 3% da população. O cérebro possui seis pares de músculos comandados por nervos, conectados ao sistema nervoso central. Para que a visão seja normal, esses músculos precisam atuar de forma sincronizada.
substantivo masculino Aquele que tem um desvio de um dos olhos, que não se fixa num ponto, causado pela falta de paralelismo dos eixos visuais; estrábico.
A estrábica (ou o estrábico) é a/o doente que padece de estrabismo. Desvio dos olhos ou desvio nos olhos, estrabismo ocular, desvio ocular, olho estrábico são todas elas formas de nos referirmos ao estrabismo.
O estrabismo, que não é uma doença, mas um distúrbio visual, é o desvio de um olho em relação ao outro. Existem diferentes tipos: Esotropia corresponde a um estrabismo convergente:um olho desvia-se para dentro. Exotropia corresponde a um estrabismo divergente: um olho desvia-se para fora.
Entre as causas prováveis, destacam-se: dificuldade motora para coordenar o movimento dos dois olhos; grau elevado de hipermetropia, que obriga forçar a aproximação dos olhos para compensar a dificuldade de visão (endotropia acomodativa) ; baixa visão em um dos olhos; doenças neurológicas (AVC, paralisia cerebral, ...
A pessoa portadora de deficiência visual tem direito ao acesso à inúmeros benefícios previdenciários, quais sejam: a aposentadoria da pessoa com deficiência, auxílio por incapacidade temporária, aposentadoria por incapacidade permanente e ainda, o benefício assistencial denominado benefício de prestação continuada.
Lembrando que o estrabismo causado pela hipermetropia não tem indicação cirúrgica. Outro ponto importante que a especialista explica é que “nas crianças, o ideal é operar antes dos sete anos de idade, para evitar danos na acuidade visual, principalmente na visão binocular.