Atapuerca é um complexo arqueológico espanhol próximo da cidade de Burgos que apresenta os mais antigos fósseis humanos da Europa (anteriores a 800 mil anos) e uma coleção paleoantropológica. É considerado essencial para o estudo e o conhecimento das populações europeias do paleolítico inferior. Os sítios arqueológicos que se localizam em diferentes pontos de um moldado lavrado em calcáreo do período cretáceo, acolhem uma mistura confusa de sedimentos pleistocênicos. O documento estelar é Trincheira Dolorosa 6, o ‘estrato Aurora’, por apresentar uma fauna representativa do final do pleistoceno inferior, sendo a espécie Mimomys savini a principal protagonista, por estar associada a um conjunto de ferramentas líticas talhadas, não muito relevante ao se reduzir a superfície escavada a 6 m2, e podendo ser qualificado como pré-achelense e, em particular, pelo sensacional descobrimento de 36 restos humanos, que correspondem no mínimo a quatro indivíduos e que passam a ser, dada sua anterioridade ao episódio da inversão magnética de Matuyama-Bruhnes (por volta de 780.000 anos), os ossos humanos mais antigos descobertos no continente europeu.
Assíria (antigo Ashur, Ashshur ou Assur), antigo país da Ásia, localizado ao norte da Mesopotâmia, a partir da fronteira norte do atual Iraque. Suas conquistas se estenderam aos vales dos rios Tigre e Eufrates. A parte ocidental do país era uma estepe adequada apenas a uma população nômade. Entretanto, a parte oriental era apropriada para a agricultura, com colinas cheias de bosques e férteis vales banhados por pequenos rios.
Jericó (arqueologia), sítio arqueológico, situado ao norte do mar Morto na Cisjordânia, onde foram encontradas diferentes colinas. As escavações mais antigas foram realizadas, em Tell Al-Sultan, por Kathleen Kenyon, em 1952. Com terras férteis e uma primavera constante, foi local de ocupação permanente entre 9000 a.C. até 1500 a.C.
Civilização do vale do Indo (c. 2500-1700 a.C.), primeira civilização conhecida no sul da Ásia, corresponde às culturas da Idade do Bronze do antigo Egito, Mesopotâmia e Creta. Foram encontrados vestígios dessa cultura por todo o vale do rio Indo no Paquistão, ao longo da fronteira com o Irã pelo oeste, nos estados do noroeste da Índia até Nova Delhi pelo oeste, e no rio Oxus (atual Amu Darya) no norte do Afeganistão. De todas as culturas da Idade do Bronze, a civilização do vale do Indo é a que abrange uma das zonas geográficas mais extensas.
Na chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, estima-se que os índios brasileiros fossem entre um e cinco milhões. Os tupis ocupavam a região costeira que se estende do Ceará a Cananeia (SP). Os guaranis espalhavam-se pelo litoral Sul do país e a zona do interior, na bacia dos rios Paraná e Paraguai. Em outras regiões, encontravam-se outras tribos, genericamente chamados de tapuias, palavra tupi que designa os índios que falam outra língua.
Primeira Expedição (1501) Com o objetivo de fazer uma exploração geográfica da terra, em 1501 foi enviada a primeira expedição, comandada por Gaspar de Lemos e contando com a participação de Américo Vespúcio.
Hititas (em hebreu, Hittim), antigo povo da Ásia Menor e Oriente Médio, que habitou a terra de Hatti no planalto central, atual Anatólia (Turquia) e algumas regiões do norte da Síria. Os hititas, cuja origem é desconhecida, falavam uma das línguas indo-europeias. Invadiram a região, que começou a ser conhecida como Hatti por volta de 1900 a.C., e impuseram seu idioma, cultura e domínio sobre os habitantes originais, que falavam uma língua consolidada que não pertencia ao tronco indo-europeu.
Karnak (antiga Hermonthis), cidade do leste do Egito, às margens do rio Nilo. Está localizada sobre a metade setentrional da antiga Tebas. A metade meridional da cidade é ocupada por Luxor. Karnak é famosa pelas ruínas de um grupo de templos construídos quando Tebas era o centro da religião egípcia. O templo mais notável é o do deus Amon.
22 de setembro — Data da independência da Confederação Helvética. Proibida a saída de judeus de Portugal. 19 de novembro — Vicente Yáñez Pinzón, navegador espanhol, parte de Palos de la Frontera, tendo chegado em terras brasileiras antes de Pedro Álvares Cabral, o seu descobridor oficial.
Micenas, antiga cidade na planície da Argólia, na Grécia denominou a cultura que se desenvolveu no continente grego durante a Idade do Bronze. Outros centros importantes da cultura micênica foram Tirinto e Pilos. Homero chamou aqueus aos micênicos na Iliada e na Odisseia, que possivelmente se identificaram com os povos indo-europeus que chegaram à Grécia por volta do ano 2000 a.C.
Pártenon, templo dórico dedicado a Atena Parthenos, situado no alto da Acrópolis de Atenas. Foi construído no século V a.C. a partir do projeto dos arquitetos Ictino e Calícrates, embora sua concepção esteja de certa forma relacionada à figura do escultor Fídias.
O país era constituído por 12 cidades, cercadas de povoados e aldeias. No alto da estrutura política estava o rei, monarca absoluto que exercia o poder legislativo, judicial e executivo. Abaixo dele havia um grupo de governadores e administradores selecionados. Os prefeitos e conselhos de anciãos da cidade eram encarregados da administração local.
Ao longo de sua história, o poder da Assíria dependeu quase que inteiramente de sua força militar. O rei era o comandante-em-chefe do exército e dirigia suas campanhas. Embora em teoria fosse monarca absoluto, na realidade os nobres e cortesãos que o rodeavam, assim como os governadores que nomeava para administrar as terras conquistadas, tomavam frequentemente decisões em seu nome. As ambições e intrigas foram uma ameaça constante para a vida do governante assírio. Essa debilidade central na organização e na administração do Império Assírio foi responsável por sua desintegração e colapso.
Sócrates (470- 399 a.C.), filósofo grego. Foi o fundador da filosofia moral, ou axiologia. Nascido em Atenas, familiarizou-se com a retórica e a dialética dos sofistas, pensadores profissionais que combateu com veemência.
Salomão, rei do antigo Israel (reinou entre 961-922 a.C.), segundo filho de Davi e Betsabá (II Sam. 12,24), foi o último rei do Israel unificado. Na literatura judaica e muçulmana posterior aparece não apenas como o mais sábio dos sábios, mas, também, como personagem capaz de dirigir os espíritos do mundo invisível. Ocupa lugar destacado na literatura e na história e foi o construtor do templo de Jerusalém. Grande administrador, manteve o reino unido, melhorando as fortificações e estabelecendo alianças com Tiro e outras nações vizinhas.
Jesus, personagem principal do cristianismo, nascido em Bélem, Judéia, em data imprecisa, provavelmente entre 8 a.C. e 29 d.C. Para os cristãos, Jesus é o Filho de Deus, concebido por Maria, mulher de José. As principais fontes de informação sobre sua vida encontram-se nos Evangelhos. Todos os Evangelhos sinópticos – os três primeiros, de Mateus, Marcos e Lucas, assim chamados por apresentarem uma visão similar da vida de Cristo – relatam que Jesus iniciou sua vida pública depois da prisão de João Batista, que o batizou no rio Jordão. Após o batismo e o retiro no deserto, Jesus voltou à Galileia, transferiu-se para Cafarnaum e começou a pregar. Quando o número de seguidores cresceu, escolheu 12 discípulos. Com eles, estabeleceu sua base em Cafarnaum e viajou pelas cidades próximas proclamando a chegada do reino de Deus. Sua ênfase na sinceridade moral – mais do que na observância rígida do ritual judaico – provocou a inimizade dos fariseus. O momento mais importante de sua vida pública ocorreu em Cesareia, quando Simão, depois chamado Pedro, comprovou que Jesus era o Cristo. Esta revelação, a posterior predição de sua morte e ressurreição, as condições da missão que seus discípulos deviam cumprir e sua transfiguração, constituem a base principal das crenças cristãs. Na época da Páscoa judaica, Jesus fez sua última viagem a Jerusalém. Os sacerdotes e escribas (Jó. 11;48) conspiraram com Judas Iscariotes para prendê-lo. Jesus celebrou a ceia da Páscoa (Mt. 26;27), abençoou o pão e o vinho anunciando que, quando fiéis se reunissem e repetissem aquele gesto, “farão em memória de mim” e advertiu seus discípulos sobre a iminente traição e morte. Desde então, este ritual, a Eucaristia, constitui o principal sacramento da Igreja. Depois de preso, Jesus foi conduzido ao Conselho Supremo Judaico onde Caifás pediu que Jesus declarasse se era “o Messias, o filho de Deus” (Mt. 26,63). Por esta declaração, Jesus foi condenado à morte, sentenciado por Pôncio Pilatos. Após ser torturado, Jesus foi levado ao Gólgota e crucificado. “Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago” (Mc. 16,1), indo ao sepulcro para ungir seu corpo antes de o enterrarem, encontraram-no vazio e receberam, através de um anjo, o anúncio de sua ressurreição. Conforme o Novo Testamento (ver Bíblia), este fato converteu-se numa das doutrinas essenciais da cristandade. Todos os evangelhos assinalam que, após a morte e ressurreição, Jesus continuou a pregar a seus discípulos. Lucas (24;50,51) e os Atos dos Apóstolos (1;2,12) relatam sua ascensão aos céus, 40 dias após a ressurreição. Na história do cristianismo, a vida e ensinamentos de Jesus foram, muitas vezes, tema de discussão e de diferentes interpretações. Definir sua natureza tornou-se objeto de uma disciplina chamada cristologia.
As quatro coleções de vedas foram compostas em védico, uma forma antiga do sânscrito. Acredita-se que as passagens mais antigas foram escritas por estudiosos procedentes, em sua maioria, dos arianos que invadiram a Índia entre os anos 1300 e 1000 a.C. No entanto, as coleções de vedas, tal como as conhecemos hoje, datam, provavelmente, do século III a.C. Antes de serem escritas, sábios chamados rishi as transmitiram oralmente, transformando-as e elaborando-as durante este processo. Desta maneira, preservaram grande parte do material ariano original e da cultura dravidiana da Índia, distinguidas, claramente, no texto.
A hipótese mais aceita para explicar a origem dos índios brasileiros é a de que eles são descendentes de povos asiáticos que atravessaram o estreito de Bering há 62 mil anos. Estudos arqueológicos recentes estabelecem a chegada dos primeiros habitantes do Brasil à Bahia e ao Piauí entre 20 mil e 40 mil anos atrás.
No Período Colonial, houve muita discussão sobre a origem dos índios: uns acreditavam que eram descendentes das tribos perdidas de Israel, outros duvidavam até de que fossem humanos. ... Permaneceu no Brasil por quatro meses, e, ao retornar, levou consigo seis indígenas, batizados com nomes cristãos.
"Índio" é qualquer membro de uma comunidade indígena, reconhecido por ela como tal. "Comunidade indígena" é toda comunidade fundada em relações de parentesco ou vizinhança entre seus membros, que mantém laços histórico-culturais com as organizações sociais indígenas pré-colombianas.
Povos indígenas no Brasil De acordo com o censo do IBGE (2010), existem 305 grupos étnicos no Brasil. Dentre eles, há dois troncos principais: Macro-Jê: que incluem os grupos Boróro, Guató, Jê, Karajá, Krenák, Maxakali, Ofayé, Rikbaktsa e Yatê.
A atual população indígena brasileira, segundo resultados preliminares do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, é de 817.
Ticuna (35.
No Brasil, a grande maioria das comunidades indígenas vive em terras coletivas, declaradas pelo governo federal para seu usufruto exclusivo. As chamadas Terras Indígenas (TIs) somam, hoje, 724 áreas.
Há povos indígenas em quase todos os cantos do Brasil. Por aqui, boa parte da população indígena vive em áreas chamadas de Terras Indígenas. ... Mas os índios não vivem apenas nas terras indígenas. Há comunidades indígenas circulando por beiradões de rios, em cidades amazônicas e até em algumas capitais brasileiras.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. ... Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha.
Hoje, no Brasil, vivem mais de 800 mil índios, representando cerca de 0,4% da população brasileira, segundo dados do Censo 2010. Eles vivem em todo o território nacional, principalmente em 688 Terras Indígenas e em várias áreas urbanas.
Há 73 anos era celebrado, pela primeira vez, o Dia do Índio no Brasil. Implantado no dia 19 de abril, a data prevê a conscientização e valorização da cultura indígena no país. Apesar disso, especialistas ouvidos pelo G1 afirmam não haver motivo para celebração e que indígenas são tratados como "subcidadãos".
As crianças eram treinadas, enquanto os meninos aprendiam a caçar e pescar, as meninas aprendiam os serviços domésticos. Porém, em alguns tribos como os potiguaras as mulheres pescavam também, quando havia necessidade.
Uma característica indígena que permanece ainda nos dias de hoje, são as danças típicas, os hábitos e cerimônias, já uma diferenças é a forma de aprender que deixa de ser apenas oralizada para passar a ser também escrita e assim passarem os saberes.
São semelhanças entre os povos indígenas brasileiros o estilo nômade de vida, a presença de uma religião politeísta (e ligada com os fenômenos naturais) e a estrutura política pré-estatal.
No caso podemos afirmar que as principais diferenças dizem respeito a língua, a cultura e os costumas. Nesse quesito é de suma importância perceber que existem vários povos indígenas diferentes no Brasil, cada um com suas peculiaridades.
A diferença entre raça e etnia é que “etnia” determina as características de um grupo por seus aspectos socioculturais. Já a “raça” seria definida por critérios físicos ou biológicos para diferenciar os indivíduos. ... Enquanto isso, a etnia refere-se à fatores sociais e culturais, como tradições e linguagem.
No entanto, quando vistos de perto, nota-se além das semelhanças, muitas diferenças. Variam as culturas, as línguas, as formas de organização social e política, os rituais, as cosmologias, os mitos, as formas de expressão artística, as habitações, as maneiras de se relacionar com o ambiente em que vivem etc.
"Um apelido traz sempre um aspecto negativo e reforça algo ruim", reforça. Daniel Munduruku explica que a palavra índio também tem uma conotação ideológica muito forte, e faz com que as pessoas liguem a aspectos ruins, como achar que índio é preguiçoso, selvagem, canibal ou atrasado.
Sendo assim, o termo índio foi utilizado de forma indiscriminada para todas as populações encontradas aqui até então. O conceito de indígenas faz menção, segundo o dicionário de língua portuguesa, ao “nativo, pessoa natural do lugar ou do país em que habita”.
1. A palavra “indígena” é tão genérica quanto a palavra “índio”. Ao dizer “indígena” não se está especificando a existência de particularidades, nem realçando a existência da diversidade dos povos ameríndios.