Grávidas e recém-nascidos ganharam um novo reforço para proteção contra coqueluche. A partir deste mês de novembro, as gestantes têm à disposição a vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa) no Calendário Nacional de Vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, o Ministério da Saúde busca reduzir a incidência e mortalidade causada pela doença entre os recém-nascidos. A vacina dTpa está disponível nos 35 mil postos da rede pública.
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A tosse ferina é uma doença causada por bactérias. Causa ataques de tosse, pneumonia, asfixia e inclusive a morte, e o contágio são através de pequenas gotinhas de saliva que soltamos ao falar, tossir ou espirrar.
Com a incorporação da dTpa, a rede pública passa a ofertar 17 vacinas de rotina no calendário nacional. O Ministério da Saúde ofertou neste ano três vacinas. Em março deste ano, a vacina contra HPV; em julho a Hepatite A e a, partir deste mês, a imunização contra coqueluche para grávidas.
Para estar protegida contra esta doença, os bebês são vacinados a partir dos dois meses a DTaP que é uma vacina combinada contra o tétano, difteria e tosse ferina. Posteriormente se volta a administrar aos quatro, seis e dezoito meses. Até que o bebê não tenha obtido todas as doses ele não está totalmente protegido.
Os recém-nascidos que não tenham recebido ainda esta vacina podem se contagiar através das pessoas à sua volta portadores da doença, por isso em muitos países se recomenda que as gestantes se vacinem contra a tosse ferina.
Ainda que não seja uma doença muito comum e não seja uma pandemia, a tosse ferina pode infectar um bebê com menos de dois meses e corra risco de saúde. É possível evitar? A solução está em vacinar as gestantes no último trimestre de gravidez.
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O esquema de vacinação completo da dupla adulto é de três doses (devendo ser reforçada a cada intervalo de dez anos) podendo ser tomada a partir dos 10 anos de idade. Se a mulher não tomou nenhuma dose dessa vacina antes de engravidar, é necessário tomar duas doses da dupla adulto, com intervalo de no mínimo 30 dias e complementar com a dTpa. Caso a mulher tenha tomado uma dose da dT antes da gestação, ela deverá reforçar o esquema com mais uma dose da dT e outra da dTpa. Já para as mulheres que se preveniram com duas ou mais doses da dT, recomenda-se a a dTpa administrada com apenas uma dose. Mulheres grávidas devem tomar uma dose da dTpa em cada gestação, independente de terem tomado anteriormente.
Para uma ‘proteção máxima’, as crianças precisam de cinco doses. As primeiras três doses devem ser aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. A quarta dose entre 15 a 18 meses e a quinta (reforço) recomendada é aos 11-12 anos.
A proteção das crianças para coqueluche é feita com três doses da vacina Pentavalente (DTP, hepatite B e HiB), aplicada aos dois, quatro e seis meses de vida. Aos 15 meses e aos quatro anos a criança recebe o reforço com a vacina DTP. Entre 2011 e 2013, o Ministério da Saúde registrou 4.921 casos em menores de três meses, 35% de todos os casos do país neste período, que foram 14.128. Essa faixa-etária é ainda mais afetada em relação aos óbitos. No período, foram 204 óbitos, o que representa 81% do total nacional, que foi de 252 mortes.
O público-alvo é composto por 2,9 milhões de gestantes e 324 mil trabalhadores de saúde. Para a implantação desta vacina no calendário, em 2014, o Ministério da Saúde adquiriu quatro milhões de doses, com investimento de R$ 87,2 milhões. Cada dose tem o custo de R$ 21,81. Já foram distribuídas para todas as unidades da federação 1,2 milhões de doses, para a incorporação da vacina no SUS. Além disso, o Programa Nacional de Imunizações vai fazer o envio mensal de 300 mil doses.
Gestantes devem fazer uma dose da vacina do tipo adulto (dTpa) a partir da 20ª semana a cada gestação. A imunidade não é permanente, após 5 a 10 anos, em média, da última dose da vacina, a proteção pode ser pouca ou inexistente.
A vacinação com a dTpa soma-se a outras medidas já adotadas pelo Ministério da Saúde para reduzir a incidência e mortalidade por coqueluche, entre elas, a revisão do protocolo de tratamento e quimioprofilaxia, com recomendação de uso de antibióticos com mais eficácia, a adoção do tratamento com antibióticos para todas as gestantes no último mês de gestação ou puérperas, que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado e apresentarem tosse por cinco dias ou mais, e dos recém-nascidos.
A recomendação do Ministério da Saúde é para aplicação da dose entre as 27ª e a 36ª semanas de gestação – período que gera maior proteção para a criança, com efetividade estimada em 91%. Entretanto, a dose também pode ser administrada até, no máximo, 20 dias antes da data provável do parto. Esta é a quarta vacina para gestantes no calendário nacional. O SUS também oferece a influenza, a dupla adulto (difteria e tétano - dT) e a vacina contra hepatite B.
A vacinação de gestantes é aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), recomendada pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e já está sendo adotada como uma das estratégias para o controle da coqueluche em vários países, como Estados Unidos, Alemanha, França, Holanda, Reino Unido, Austrália, entre outros. Os efeitos adversos são raros e podem incluir reações locais como dor, febre, enrijecimento e vermelhidão no local da administração da vacina. Qualquer evento adverso deve ser notificado imediatamente às autoridades de saúde.
A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.
A vacina contra a coqueluche é considerada segura e não causa danos ao bebê em desenvolvimento, ainda que seja aconselhável administrá-la durante o terceiro trimestre de gravidez. Dessa maneira, assegura-se a proteção do bebê, já que recebe os anticorpos através da mãe.
O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que no Brasil 87% dos casos de coqueluche se concentram em crianças menores de seis meses. Isso acontece, segundo ele, porque elas ainda não estão protegidas contra a doença, sendo mais suscetíveis. “Em crianças mais velhas, com o esquema vacinal completo, as chances de casos da doença são baixas, o que é uma comprovação da efetividade da vacina”, observou. O secretário contou que o Ministério da Saúde fez uma atualização do protocolo de atendimento para coqueluche, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Pediatria e especialistas. “Foi feita a atualização dos antibióticos, com medicamentos mais efetivos que devem ser usados nas crianças, principalmente em recém-nascidos para prevenir complicações. Também atualizamos o protocolo de quimioprofilaxia, procedimento que visa a introdução de medicamento em pessoas que tiveram contato com outro infectado pela coqueluche, para evitar o desenvolvimento da doença.
A vacina dTpa gera proteção da mãe para o filho. Além de se proteger, a mãe passa anticorpos para seu filho ainda no período de gestação, garantindo à bebê, imunidade nos primeiros meses de vida até que ele complete o esquema vacinal contra coqueluche, definido pelo calendário básico. A dTpa é a única vacina contra coqueluche que pode ser administrada de maneira segura em adultos. Profissionais de saúde que atuam nas maternidades e UTIs neonatais também receberão a vacina e terão que fazer o reforço a cada 10 anos.
Uma dose de dT e uma dose de dTpa, sendo que a dTpa deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gestação, o mais precocemente possível. Respeitar intervalo mínimo de um mês entre elas. Em gestantes com vacinação incompleta tendo recebido duas doses de vacina contendo o componente tetânico.
ESQUEMA DE DOSES A recomendação do Ministério da Saúde é que a gestante receba duas doses da vacina contra difteria e tétano e mais uma dose da vacina dTpa. A vacina não contém bactérias vivas, portanto não causa doença.
É por isso que as gestantes fazem o pré-natal e todo um acompanhamento durante a gestação. É fundamental que mamãe e bebê sejam protegidos nesse período maravilhoso....São consideradas:
A gestante deve fazer quatro exames de sangue: Identificação do tipo sanguíneo e do fator RH: o objetivo é verificar o grupo sanguíneo da mãe (O, A, B ou AB) e identificar se ela apresenta o fator RH negativo ou positivo.
Saiba quais são os exames mais importantes durante a gestação
Os exames que devem ser realizados no terceiro trimestre de gravidez incluem:
Primeiro trimestre Nessa primeira fase da gravidez, o ultrassom transvaginal ou endovaginal é o mais comum, sendo realizado entre a 7ª e 8ª semana de gestação.
Na reta final da gravidez, a gestante deve se submeter a uma cardiotocografia, método biofísico não invasivo de avaliação do bem estar fetal.
A ultrassonografia morfológica fetal de terceiro trimestre é aquela feita entre o início da 28ª semana até o final da 32ª semana de gravidez.
Diferente do ultrassom obstétrico, o ultrassom morfológico é recomendando para detectar possíveis malformações nos três trimestres de gestação, sendo entre a 11ª e a 14ª semana, entre a 18ª e 22ª semana no segundo trimestre e 33ª e 34ª semana no terceiro trimestre de gravidez.
Este último ultrassom é chamado de obstétrico e seu foco é o crescimento do bebê. Ele também descarta algumas formações de diagnóstico tardio, como a hidrocefalia. Nesse exame final, a placenta recebe atenção especial.
Os tipos de ultrassom, são:
Toda grávida deve realizar no mínimo 3 ultrassons durante a gestação, algumas vezes 4 se for realizado um ultrassom intravaginal logo no início da gravidez. Mas, cada gestação é diferente e é o obstetra quem deve indicar quantos exames são necessários.
O primeiro ultrassom, o transvaginal, deve ser feito entre a 6ª e a 12ª semana de gravidez. Nessa época, o embrião já costuma ser visualizado e é possível calcular com precisão o tempo de gravidez.
Ao contrário do que muitos pensam, o primeiro ultrassom da gravidez deve ser a ultrassonografia transvaginal. NÃO PARE AGORA...
O ultrassom obstétrico é um exame de acompanhamento do desenvolvimento do bebê durante a gestação. Ele serve para auxiliar no diagnóstico de possíveis malformações fetais ou detectar a gestação de múltiplos.
Não pode comer antes do exame de ultrassom Quando a gestante está há muito tempo sem comer ou em jejum, a movimentação do feto é prejudicada e pode levar o médico que lhe atende a entender que seu bebê não está bem. Muitas mamães ouvem que consumir chocolate ou doces antes do exame, faz com que o feto mexa-se.
Para gestação menor que 4 meses: - No dia do exame, tomar 6 copos de água 2 horas antes do exame e evitar urinar até o momento do ultrasom.