Além dos calcários agrícolas, outros produtos como o calcário calcinado agrícola, cal hidratada agrícola, cal virgem agrícola e escórias (silicatos de Ca e Mg) podem ser utilizados para a correção de acidez do solo.
Em sua composição, ele tem Ca (quando é calcítico) ou Ca e Mg (quando é dolomítico) e um ânion, normalmente o carbonato, que é o responsável por corrigir a acidez. O gesso é um sal neutro constituído por Ca e S (CaSO4), normalmente originado como subproduto durante a fabricação do ácido fosfórico.
Para neutralizar o alumínio (Al+3) do solo utiliza-se calcário para elevar o pH a valores onde a disponibilidade de nutrientes é aumentada. Alguns solos cultivados exigem que o calcário seja aplicado superficialmente, atingindo até 5 cm.
O excesso desse alumínio é tóxico às plantas, limita o crescimento das raízes e o desenvolvimento das plantas, interfere diretamente na disponibilidade de fosfato e inibe a absorção de ferro, além de causar efeito tóxico ao metabolismo vegetal e reduzir a condutividade de água aparente das raízes.
O alumínio é um dos principais responsáveis pela baixa performance de plantas economicamente importantes em solos ácidos. Das espécies de alumínio, a forma Al3+ é comprovadamente tóxica e o sintoma inicial, e mais nocivo de sua toxicidade, é a inibição do crescimento da raiz.
O teor de alumínio trocável é importante na avaliação da capacidade de troca de cátions (CTC) dos solos, ou da saturação da CTC efetiva em alumínio. Em algumas regiões do Brasil, o teor de Al trocável no solo é utilizado como referência para o cálculo da necessidade de calagem dos solos (Kamprath, 1970).