Considerada local público, esta era chamada Akademia ou Hekademeia, e ali havia um parque público com alamedas e belas árvores, adornada com estátuas, templos e sepulcros de homens ilustres onde haviam sido plantadas oliveiras. ... Platão se dedicou à Academia até os 81 anos de idade, quando morreu.
O filósofo Platão, ao criar a Academia em Atenas, inaugura a noção de instituição de ensino, conceito este que influenciou a cultura pedagógica ocidental. As etapas do desenvolvimento educacional estabelecidas por Platão na Academia foram publicadas em seu célebre livro chamado "A República".
A Academia (em grego antigo: Ἀκαδημία), também chamada Academia de Platão, Academia Platônica ou Academia Platónica, Academia de Atenas ou Academia Antiga, foi uma academia fundada por Platão, aproximadamente em 384/383 a.C. nos jardins localizados no subúrbio de Atenas.
Em 529, ele ordenou o fechamento de todas as escolas de filosofia em Atenas, incluindo a Academia de Platão. Atenas era considerada o último baluarte do paganismo, e Justiniano justificou o fechamento dizendo que o que lá se ensinava era incompatível com a fé cristã.
Platão afirma que a alma, assim como a cidade, obtém sua plenitude através da relação harmônica entre as partes que integram o todo. No livro, Platão desenvolve a ideia de imortalidade da alma e sua relação com o conhecimento, dando continuidade à teoria da reminiscência socrática.
A República (em grego: Πολιτεία, transl. Politeía) é um diálogo socrático escrito por Platão, filósofo grego, no século IV a.C. Todo o diálogo é narrado, em primeira pessoa, por Sócrates.
Os livros VI e VII tratam da necessidade da justiça em si. Aqui é apresentado a famosa Alegoria da Caverna, procurando mostrar que a verdade pode ser atingida por meio do conhecimento.
Platão foi um dos mais importantes pensadores do período antropológico da filosofia grega. Ele fundou um pensamento metafísico próprio, relegando à questão do “ser” e das “essências” o princípio e a chave para se ter qualquer tipo de conhecimento acerca do mundo.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. ... Para Platão existem quatro formas ou graus de conhecimento que são a crença, opinião, raciocinio e indução.
Platão prega o dualismo, ou seja, existem dois mundos, o mundo sensível que é o mundo onde vivemos e podemos sentir com nossos sentidos e o mundo ideal, o mundo das idéias onde todo conceito é perfeito e só pode ser alcançado pela alma desencarnada.
O Platonismo reúne as diversas abordagens da teoria de Platão: metafísica, retórica, ética, estética, lógica, política, dialética e da dualidade (corpo e alma), sendo classifica em três períodos, a saber: Platonismo Antigo (século IV a.C. até a primeira metade do século I a.C.)
A verdade é relativa: relativismo cultural, epistêmico. Subjetivismo exacerbado. A desconstrução: questionamento radical de ideias e teorias tradicionais. Teorias do reconhecimento.
A República
Fédon,Banquete,A República e Teeteto.
Resposta: A principal obra de Platão chama-se A República, para ele a política é a arte de governar as pessoas com seu consentimento e o político é aquele que conhece essa difícil arte, só poderá ser chefe quem conhece a ciência política.
Em 1813, Schopenhauer doutourou-se pela Universidade de Berlim com a tese Sobre a Quádrupla Raiz do Princípio de Razão Suficiente. ... Em 1814, Schopenhauer rompeu definitivamente com a família e, quatro anos depois, concluiu sua principal obra, O Mundo como Vontade e Representação.
Além de ser o filósofo da representação, Schopenhauer é conhecido como o filósofo da vontade. ... No homem, a Vontade é o fundamento do querer viver, do sentimento de posse, do dominar, do afirmar-se: “A vida humana, pois, passa-se toda em querer e em adquirir”.
Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão contemporâneo que ficou conhecido pelo seu forte pessimismo filosófico.
Segundo o filósofo, essa Vontade é aquilo que explica a conduta humana, algo que não possui uma finalidade, é cego, e não apresenta sentido. Ou seja, a realidade é guiada pela Vontade, e não pela razão. Esse é um dos pontos que tornam Schopenhauer um autor “pessimista”.
O pessimismo é cada vez mais comum na vida das pessoas. ... O pessimista é adepto do pessimismo que, de acordo com o dicionário, significa a opinião das pessoas que acham tudo ruim ou só veem o lado negativo de uma situação.
Em Do pensar por si (1851), Schopenhauer nos ensina que para ter senso crítico sobre as coisas, precisamos fazer uma análise reflexiva de tudo que lemos, vemos e ouvimos, caso contrário, estaremos pensando com a cabeça dos outros, se refletirmos sobre as coisas, estaremos entrando no mundo filosófico e começando e ...
O filósofo inicia sua grande obra, O mundo como vontade e representação, com uma afirmação que adota como verdadeira: “o mundo é minha representação”. Embora essa verdade valha para qualquer ser, só o ser humano pode tornar-se consciente dela.
A mais eficaz consolação em toda a desgraça, em todo o sofrimento, é voltar os olhos para aqueles que são ainda mais desgraçados do que nós: este remédio encontra-se ao alcance de todos.
Inicialmente abordado a partir de sua acepção racional abstrata, em O mundo como vontade e como representação, o conceito adquire traços mais profundos em função do sentimento (Gefühl). ... No registro do sentimento, Schopenhauer reconhece na linguagem musical o âmbito de justificação adequado da linguagem filosófica.
A Representação do amor está submetida à Vontade do Indivíduo, que aqui se submete à vontade da Espécie. É a Vontade de Vida, em si mesma, se manifestando, sussurrando e muitas vezes gritando em nossos ouvidos. Lembrando: A Vontade se utiliza dos indivíduos para seus próprios fins, somos como marionetes em suas mãos.