Quando uma gestante com pré-eclâmpsia apresenta alterações laboratoriais e exames clínicos compatíveis com hemólise, alteração das enzimas hepáticas e queda na contagem das plaquetas, ela está com Síndrome de Hellp.
HELLP é a sigla usada para descrever a condição de paciente com pré-eclâmpsia grave que apresenta hemólise (H), níveis elevados de enzimas hepáticas (EL) e contagem baixa de plaquetas (LP).
O diagnóstico da HELLP Sindrome é baseado em critérios laboratoriais já bem estabelecidos demonstrando evidências de anemia hemolítica microangiopática ( hemáceas anormais - esquizócitos - em esfregaço , elevação da desidrogenase láctica - LDH - e queda da haptoglobina ) , trombocitopenia ( queda abaixo de 100.
A Síndrome de HELLP é um problema de saúde que se caracteriza pela presença de hemólise, aumento das enzimas hepáticas e baixa das plaquetas. A Síndrome de HELLP é um problema que ocorre na gravidez e é responsável por um número considerável de mortes tanto maternas quanto perinatais.
Infelizmente, não há uma causa conhecida para a síndrome Hellp, mas, basicamente, trata-se de uma má adaptação do organismo materno à gravidez, que ativa fatores imunes e provoca alterações microvasculares e lesões celulares.
Como evitar a síndrome? A síndrome HELLP não pode ser prevenida. No entanto, o diagnóstico precoce aumenta as chances de sobrevivência da mãe e do bebê. Por isso, é importante que a gestante informe ao médico imediatamente sobre qualquer convulsão, dor abdominal ou sintomas semelhantes aos da gripe."
A pré-eclâmpsia não se trata de uma doença hereditária. O que se sabe, entretanto, é que pacientes que desenvolveram a doença em uma gestação tem mais chance de desenvolver novamente.
A Pré-Eclâmpsia é uma das chamadas DHEG – Doenças Hipertensivas Específicas da Gravidez e acontece quando uma gestante de 20 semanas ou mais está com a pressão arterial muito elevada (140/90 mmHg ou mais) e uma quantidade significativa de proteína na urina.
Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, esclarece: “O ideal é que haja o intervalo de dois anos entre a cesariana e o parto normal. Passado esse período, não há problema.