Em tal modalidade, o suporte fornecido ao paciente seria maior que na CPAP. A VNI fornece suporte respiratório sem intubação, minimizando assim a ocorrência de infecções hospitalares, tais como sinusite e pneumonia10. Os pacientes podem falar, comer ou beber enquanto estiverem sob a VNI.
A sigla IPAP significa Pressão positiva inspiratória nas vias respiratórias, é a pressão administrada para auxiliar o paciente durante a inalação. Na expiração, o paciente recebe o EPAP (Pressão positiva expiratória nas vias respiratórias) atua na expiração do paciente.
A VNI está indicada para os pacientes em insuficiência respiratória cujos os sinais e sintomas clínicos estejam presentes, como : taquipnéia, dispnéia, desaturação, hipoxemia, retenção de dióxido de carbono, aumento de trabalho muscular respiratório e diminuição do volume corrente(5).
Há uma grande diferença entre as máquinas CPAP e BiPAP. As máquinas de CPAP são configuradas com uma única pressão, enquanto as máquinas BiPAP são programadas com duas pressões distintas, uma para inalar e outra para expirar.
Elas cobrem toda a cabeça e possuem uma ventoinha com filtro de ar acoplado. ... Já o ventilador é uma máquina que ajuda o paciente a respirar. Essa máquina bombeia oxigênio para os pulmões e remove o gás carbônico através de um tubo. A inserção desse tubo na traqueia é um procedimento conhecido como intubação.
A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado chamarmos, o suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.
Na verdade não há uma diferença prática entre os dois, sendo que nebulizador é um termo menos usado e menos conhecido, e foi substituído pela maioria das pessoas pelo termo inalador, por ser mais simples e fazer mais sentido com a função do aparelho em si.
As indicações mais comuns para suporte ventilatório são:
As complicações da ventilação mecânica contínua incluem pneumotórax, toxicidade de oxigênio, hipotensão e LPAV. Toxicidade por oxigênio refere-se a alterações inflamatórias, infiltração alveolar e, com o tempo, fibrose pulmonar que pode se desenvolver após exposição prolongada à Fio2 elevada (p. ex., > 0,6).
ventilação a pressão controlada (PCV); ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV); ventilação com suporte pressórico (PSV); pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP);
As principais complicações encontradas foram: eritema facial, claustrofobia, congestão nasal, dor facial, irritação nos olhos, pneumonia aspirativa, hipotensão, pneumotórax, aerofagia, hipercapnia, distensão abdominal, vômitos, broncoaspiração, dor de cabeça matinal, lesões compressivas de face, embolia gasosa e não ...
Entre as principais complicações e intercorrências do uso prolongada da ventilação mecânica invasiva, destacam-se as seguintes: Diminuição do débito cardíaco: a VM sob pressão positiva aumenta a pressão intratorácica, reduz o retorno venoso e a pré-carga ventricular direita, principalmente com a utilização da PEEP.
O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo superior a 24 h.
A auto-PEEP pode ser identificada quando a pressão de pico vai progressivamente aumentando durante o modo volume-controlado e também no gráfico de tempo x fluxo (que vai acusar a inspiração sendo iniciada antes que o fluxo expiratório atinja o valor zero).
Considera-se adequado um valor de 5 cmH2O para o ajuste inicial da PEEP. Valores maiores podem ser usados com a finalidade de diminuir edema pulmonar e em manobras de recrutamento alveolar (abertura de alvéolos colapsados).
A Complacência é definida como a variação de volume pulmonar para cada unidade de variação na pressão transpulmonar (C = ∆V/∆P).
A Driving pressure, ou em tradução literal para o português (pressão motriz) é uma valiosa ferramenta utilizada em ventilação mecânica para minimizar os riscos de lesão pulmonar principalmente em pacientes com a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
Em pacientes que estão intubados em ventilação mecânica podemos usar a variação desta pressão de pulso para avaliar o débito cardíaco do indivíduo. Isso ocorre porque quando o ventilador joga ar para dentro dos pulmões do pcte, ocorre um aumento da pressão intratorácica.
Pressão de pico (PPI): Pressão máxima atingida durante a fase inspiratória. do ventilador fecha-se e o fluxo cai a zero. Recomenda-se manter P PLAT abaixo de 35cmH2O.
O termo “baby lung” reflete o tamanho do pulmão funcional em casos de SDRA, muitas vezes tão pequeno quanto um pulmão de bebê.
A pressão positiva expiratória final, também conhecida como PEEP é uma forma de aplicação de resistência a fase expiratória objetivando a abertura de unidades pulmonares mal ventiladas ou mesmo a manutenção desta abertura por mais tempo visando melhorar a oxigenação por implementar a troca gasosa.
De forma simples, a ventilação mecânica protetora é aquela na qual o ventilador é ajustado para que não hajam lesões nos pulmões.
Driving Pressure (DP) é a relação entre volume corrente e complacência estática do sistema respiratório (DP = volume corrente/complacência estática). Para fins de cálculo foi definida como a diferença entre a Pressão de Platô (Ppl) – Pressão positiva no final da expiração (PEEP).
Modo ventilatório - Volume controlado; Volume corrente - 6ml/kg de peso predito conforme cálculo abaixo: Homens: Peso predito (Kg) = 50 + 2,3 x ((altura[cm] x 0,394) -60) Mulheres: Peso predito (Kg) = 45,5 + 2,3 x ((altura[cm] x 0,394) -60)
Como você calcula a resistência das vias aéreas (Raw)? É usual usar a fórmula Ppico-Pplat/Fluxo (L/s).
As medidas de mecânica pulmonar foram obtidas a partir dos seguintes cálculos: complacência dinâmica Cdin = VC / PPI - PEEP; complacência estática Cest = VC / Pplato - PEEP, resistência das vias aéreas Raw = PPI - Pplato / fluxo inspiratório.