A leucemia é um câncer que afeta os glóbulos brancos, ou leucócitos, que são as células de defesa do organismo, causando a sua produção descontrolada pelo corpo e sintomas como febre, suor noturno, perda de peso, manchas roxas na pele e cansaço.
Muitas vez, sim. Tanto porque a criança pode ficar debilitada como para evitar infecções, que são mais perigosas para pessoas em quimioterapia. Contudo, não ir à escola não significa que a criança precise parar de estudar. A família — em conjunto com a escola — pode montar um esquema que permita levar lições até a criança e ajudá-la a manter os estudos. Alguns hospitais contam até com grupos que dão aulas para pacientes internados.
Imagem:O sangue normal contém células vermelhas, células brancas e plaquetas. Na leucemia, há produção exagerada de leucócitos danificados, diminuindo assim a produção de hemácias e plaquetas. Essa proporção pode ser observada no sangue dos pacientes. Fonte: Cleveland Clinic, 2019.
A causa da leucemia não é totalmente conhecida. No entanto, a leucemia é mais comum em pessoas com predisposição genética, fumantes, em caso de histórico de exposição à radiação ou benzeno, infecções virais e síndromes genéticas como a Síndrome de Down.
A medula óssea é o tecido mole e esponjoso que está no interior dos ossos. Os ossos grandes e chatos, como os ossos da bacia e o esterno, contêm a maior parte da medula.
Não exatamente. O que ocorre é que, como o organismo das crianças está em desenvolvimento, suas células amadurecem e se multiplicam com maior velocidade — o que acontece também com as células tumorais. Dessa forma, o tratamento na infância em geral precisa ser mais intensivo, com doses mais altas de quimioterápicos ou intervalos mais curtos entre as sessões, por exemplo. Por outro lado, o organismo da crianças geralmente resiste melhor e tem resposta mais efetiva ao tratamento que os adultos.
Ao confirmar-se o diagnóstico de leucemia linfática crónica, o passo seguinte consiste em proceder ao seu estadiamento através de exame clínico e exames de imagem, nomeadamente uma TAC.
História de exposição à radiação ionizante (p. ex., após a bomba atômica em Nagasaki e Hiroshima) ou a produtos químicos (p. ex., benzeno, alguns pesticidas, hidrocarbonetos poliaromáticos na fumaça de cigarro); a exposição pode levar a leucemias aguda
A abordagem atual para classificar a leucemia baseia-se no sistema da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2016 (classificação de neoplasias hematopoieticas). A classificação da OMS baseia-se em uma combinação de características clínicas, morfológicas, imunofenotípicas e genéticas. Outros sistemas de classificação menos usados são o sistema franco-americano-britânico (FAB), que se baseia na morfologia dos leucócitos anormais.
Plaquetas altas normalmente não são indicativas de leucemia. Embora o número de plaquetas possa estar alto em algumas doenças do sangue, como linfoma ou trombocitemia essencial, a leucemia geralmente causa plaquetas baixas. Confira outras causas de plaquetas altas.
Leucemias crônicas têm células mais maduras do que as leucemias agudas. Elas geralmente se manifestam como leucocitose com ou sem citopenia em uma pessoa do contrário assintomática. Os achados e o tratamento diferem significativamente entre
A Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) é um tipo de câncer que afeta as células linfoides imaturas na medula óssea, resultando em uma produção excessiva de linfócitos imaturos e anormais. Essas células cancerígenas, também conhecidas como blastos linfoides, substituem as células sanguíneas normais na medula óssea, prejudicando a produção adequada de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.
O médico realizará uma entrevista detalhada com o paciente para coletar informações sobre os sintomas, histórico médico, histórico familiar e outros aspectos relevantes para o diagnóstico.
Além disso, a maioria dos pacientes apresenta esplenomegalia importante. A intensidade dos sintomas está relacionada ao grau de leucocitose no sangue periférico, observado no hemograma, e com a presença de organomegalias.
O tratamento é dividido em duas etapas. A primeira é chamada de indução da remissão. O objetivo é eliminar as células doentes, denominadas blastos, que são muito sensíveis à quimioterapia. Na segunda fase, são introduzidas as estratégias de consolidação para combater possíveis focos residuais da doença.
A linhagem linfóide dá fundamentalmente origem aos linfócitos e plasmócitos, e quando doente dá origem a leucémias linfóides e a linfomas.
Os glóbulos vermelhos são basicamente responsáveis pelo transporte de oxigênio. Os glóbulos brancos possuem função de defesa do organismo. Por fim, as plaquetas são responsáveis pela coagulação sanguínea, evitando hemorragias.
A Leucemia é um cancro das células mais primitivas da medula óssea – as células estaminais - que são as células que dão origem às células do sangue. A medula óssea é o órgão onde se formam as células do sangue, as células maduras formam-se a partir das células estaminais, que são mais primitivas.
A malignização costuma ocorrer nas células-tronco pluripotentes, embora, de vez em quando, ocorra na célula-tronco diferenciada com capacidade mais limitada de autorrenovação. Proliferação anormal, expansão clonal, diferenciação aberrante e diminuição da apoptose (morte celular programada) levam à substituição dos elementos sanguíneos normais por células malignas.
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