O tecido sanguíneo pode ser considerado um tecido conjuntivo em que a substância intercelular, o plasma, é líquida, formada principalmente por água e proteínas, e que serve de meio de transporte de nutrientes, hormônios, anticorpos e excretas.
Na maioria dos vertebrados o sangue é formado pelo plasma (parte líquida do sangue que contém diversas substâncias), hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas (fragmentos celulares).
As células do sangue são: os glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias), os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas.
Quando a perda de sangue é rápida, a pressão arterial cai e as pessoas podem ficar tontas. Quando a perda de sangue ocorre gradualmente, as pessoas podem se sentir cansadas, com falta de ar e ficam pálidas. Podem ser necessários exames de fezes, de urina e por imagem para determinar a origem da hemorragia.
O volume total de sangue a ser doado não pode exceder 8 ml/kg de peso para as mulheres e 9 ml/kg de peso para os homens.
Para se efe- tuarem exames de bioquímica, hormônios e sorologia, o volume necessário varia de 2 a 100µL para cada teste. Já para se realizar um hemograma completo, feito hoje em citômetro de fluxo, são requeridos apenas 100µL de sangue total.
A bolsa de sangue total custa R$ 585,81. Após o processamento da bolsa de sangue, geramse os hemocomponentes, a saber: concentrado de hemácias: 1) R$ 346,16; 2) concentrado de plaquetas R$ 159,77; 3)Plasma fresco congelado R$ 239,65, Unidade de Crioprecipitado R$ 159,77, dentre outros.
O sangue doado é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a anemia falciforme e a talassemia (uma pessoa com esse tipo de anemia pode precisar de transfusão de sangue até 18 vezes em um ano).
Depois da doação O serviço de hemoterapia “divide” o sangue em componentes eritrocitários (concentrados de hemácias), plaquetários e plasmáticos. Esses hemocomponentes podem ser modificados para atender necessidades especiais de alguns pacientes.
A bolsa de sangue varia de R$ 86,00 à R$ por litro. Isso mesmo! Chega a custar até R$ 28 mil. Os hemocentros argumentam que os custos relacionam-se a coleta, testes, sorologia, armazenagem e transporte, recrutamento e seleção de doadores, testes hematológicos, separação e preparo dos hemocomponentes.
Uma bolsa de sangue com 350 mililitros custa de 300 a 800 reais. A maioria dos pacientes recebe de duas a três bolsas. Se o doente passa mais de sete dias no hospital, costuma receber pelo menos uma bolsa para compensar o sangue perdido em sucessivas coletas para exames.
E parece gigantesco quando se considera que, diferentemente do que ocorre nos EUA, a venda do sangue é proibida no Brasil. Ao "faturar" uma bolsa de sangue, o SUS e os bancos privados estariam cobrando apenas os custos da coleta, do processamento e da triagem sorológica.
A reserva tem como finalidade garantir no estoque do Hospital Unimed JP a quantidade de sangue necessária para possíveis transfusões durante as cirurgias. Além disso, fazer a reserva possibilita a realização de testes de prova cruzada para analisar se o sangue do banco é compatível com o tipo do receptor.
A transfusão leva de 15 a 20 minutos. O cachorro não precisa ser sedado e o sangue é retirado pela jugular. “O procedimento não é pago, é indolor e não causa reações para o doador”, afirmou a veterinária Débora. No mercado, uma bolsa de sangue com 500 ml custa cerca de R$180 e serve um cachorro de 10 quilos.
Os cães podem doar cerca de 15 a 20% do volume sanguíneo. Calcula-se o volume sanguíneo estimado com a seguinte fórmula: Volume sanguíneo estimado (Litros) = 0,08 – 0,09 x peso (Kg); ou seja, o máximo a ser doado é 16 a 18 mL/Kg.
“Basicamente, a transfusão de sangue em cães é necessária quando o animal apresenta um quadro de anemia grave ou como suporte para alguma cirurgia onde há grande perda de sangue. A anemia em cachorros pode ocorrer por vários fatores, como doenças infecciosas ou hemorragias devido a traumas.
Essa reação normalmente começa com uma sensação de desconforto geral ou ansiedade durante ou imediatamente após a transfusão. Ocasionalmente, ocorrem dificuldade respiratória, pressão torácica, rubor e dor intensa nas costas. Às vezes, a pessoa apresenta pele fria e úmida e pressão arterial baixa (choque).
Geralmente os médicos prescrevem a transfusão sanguínea para aumentar o volume de sangue do organismo, aumentar o número de hemácias que transportam oxigênio, corrigir distúrbios de coagulação ou melhorar a imunidade.