Complicações possíveis Fraqueza ou rigidez muscular e problemas de coordenação podem contribuir para uma série de complicações em pacientes com paralisia cerebral, desde a infância até a vida adulta. Veja: Contratura: encurtamento de tecido muscular devido ao aperto severo do músculo (espasticidade).
CLASSIFICAÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL
Paralisia cerebral varia de leve a grave. Sinais físicos de paralisia cerebral incluem fraqueza e hipotonia dos músculos, ou espasticidade e rigidez. Em alguns casos, doenças neurológicas (tais como retardo mental ou convulsões) também ocorrem em crianças com paralisia cerebral.
As paralisias cerebrais podem ser classificadas de acordo com a característica clínica mais dominante; sendo elas: espástica; discinética ou extrapiramidal e atáxica. A paralisia cerebral espástica se caracteriza por aumento do tônus muscular e dificuldade de movimento, que varia com a velocidade de movimento.
Encefalopatia é o nome dado às doenças que afetam o encéfalo, causando distúrbios de perfusão, de metabolismo e de neurotransmissão. Dentre as encefalopatias, destacam-se a encefalopatia hipertensiva, hipóxico-isquêmica, metabólica, urêmica, traumática, Wernicke-Korsakoff, tóxica e hepática.
Paralisia bilateral de duas regiões simétricas do corpo.
O termo "Paralisia Cerebral" foi introduzido por Freud para diferenciá-la da Paralisia Infantil causado pelo vírus Poliomielite. Para BOBATH (SD) é o resultado de uma lesão ou mau funcionamento do cérebro, de caráter não progressivo, e existindo desde a infância.
A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia.
A doença pode ser mortal, se forem infectadas as células dos centros nervosos que controlam os músculos respiratórios e da deglutição. A poliomielite foi praticamente erradicada nas áreas desenvolvidas do mundo com a vacinação sistemática das crianças, mas o vírus ainda está ativo em alguns países da África e da Ásia.
O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida da criança, e a vacina oral aplicada aos 15 meses e aos quatro anos.
Poliomielite (paralisia infantil). Do que é feita: Vacina Oral Poliomielite (VOP) – É uma vacina oral atenuada bivalente, ou seja, composta pelos vírus da pólio tipos 1 e 3, vivos, mas “enfraquecidos”. Contém ainda cloreto de magnésio, estreptomicina, eritromicina, polissorbato 80, L-arginina e água destilada.
A prevenção contra o Poliovírus é feita por meio de dois tipos de vacinas. São elas: Pentavalente: proteção contra difteria, coqueluche, tétano, haemophilus influenzae B e Poliomielite; Hexavalente: proteção contra difteria, coqueluche, tétano, haemophilus influenzae B, Poliomielite e hepatite B.
Em 26 de março de 1953, o médico e pesquisador norte-americano Jonas Salk anuncia num popular programa radiofônico que havia testado com sucesso uma vacina contra a poliomielite, o vírus que causa a paralisante enfermidade da pólio, geralmente conhecida como paralisia infantil por afetar principalmente crianças.
Esta é uma vacina constituída por vírus vivos atenuados, que protege contra as gastroenterites causadas pelo rotavírus. Sua aplicação é via oral, em duas doses. A vacina é indicada para prevenção de gastroenterites graves por esse tipo de vírus, mas não protege contra diarreia causada por outros agentes.
A identificação de um novo modelo científico para a pólio, ou seja, a reorientação de sua concepção como uma doença entérica, na década de 1940 — aliada ao desenvolvimento da técnica de cultura em tecido do poliovírus — abriu a possibilidade de elaboração de uma vacina que se tornou realidade na década de 1950, com o ...
A primeira vacina contra a poliomielite foi a vacina inativada contra pólio. Ela foi desenvolvida por Jonas Salk e entrou em uso em 1955. A vacina oral contra a poliomielite foi desenvolvida por Albert Sabin e entrou em uso comercial em 1961.
O resultado foi possível devido à estratégia de vacinação adotada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que teve início em 1980. O Plano Estratégico Endgame e a Erradicação da Pólio (2013-2018) teve origem na Assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizada em 2012.
O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. No entanto, até que a doença seja erradicada no mundo (como ocorreu com a varíola), existe o risco de um país ou continente ter casos importados e o vírus voltar a circular em seu território.