O motivo principal da Inconfidência foi a questão da derrama. Tratava-se de uma operação fiscal realizada pela Coroa portuguesa para cobrar os impostos atrasados. O chamado quinto, como o próprio nome já indica, correspondia à cobrança de 20% (1/5) sobre a quantidade de ouro extraído anualmente.
Entre as diferenças, podemos observar a orientação dos movimentos, a Inconfidência Mineira foi um movimento elitista, já a conjuração Baiana tinha um caráter popular; na Bahia falava-se em abolição da escravidão, algo que não era cogitado pelos inconfidentes de minas.
A conjuração mineira foi uma tentativa de revolta separatista ocorrida em Minas Gerais. A inconfidência foi uma conspiração separatista que poderia ocorrer na capitania de Minas Gerias, contra a execução da derrama e o domínio português, sendo abortada pela coroa portuguesa em 1789.
Percebo que a denominação “Inconfidência” não é a mais adequada, pelo menos para nós, os brasileiros. O termo Conjuração (do latim “conjuratio”), este sim, nos remete ao sentido de movimento de revolta e conspiração contra o estado lusitano ou contra o governo português daquela época.