O cisto pilonidal é um tipo de caroço no cóccix, que é a região no final da coluna, logo acima dos glúteos, onde se acumulam pêlos e restos de pele, podendo estar presente desde o nascimento.
O paciente com doença pilonidal deve manter a região acometida sem pêlos, mesmo que não tenha sintomas ou que já tenha operado. A presença dos pêlos no local aumenta a chance de novos cistos.
A drenagem do cisto é bastante eficaz, no entanto algumas pessoas, mesmo após a drenagem, voltam a ter o cisto pilonidal, sendo recomendado nesses casos a realização de cirurgia. A cirurgia para retirada do cisto pilonidal consiste na sua abertura, raspagem da parede interna, retirada dos pelos e cauterização da ferida, que geralmente é mantida aberta durante 1 ou 2 meses para cicatrizar melhor.
Para a drenagem induzida pelo cirurgião, é feita uma pequena incisão da pele, utilizando anestesia local, de forma rápida. Isso pode ser feito no consultório ou no hospital, e a recuperação completa se dá em poucos dias.
Ao mesmo tempo, a região pode passar por um trauma, causando inflamações repetidas dos folículos pilosos, que pode infeccionar. Essa inflamação crônica gera um processo de cicatrização contínua que acaba cobrindo com uma camada de pele a região inflamada.
O mais importante é seguir as indicações médicas à risca, mantendo os cuidados constantes com curativo para evitar infecções do local. Esse processo de cicatrização ocorre entre 4 a 6 semanas, mais ou menos. Nesse caso, a chance do cisto pilonidal voltar é menor que 5%, o que faz dessa técnica um método muito eficaz.
Por fim, é preciso realizar a cauterização de suas paredes. Isso porque, desta forma, não é necessário a abertura da pele. A técnica apresenta vantagens como uma recuperação mais rápida, com menor dor pós-operatória, cicatrização mais rápida e um retorno precoce às atividades laborais.
Em seguida, vamos falar um pouco mais a fundo sobre as alternativas gerais de tratamento. Contudo, é essencial se lembrar de que cada caso é um caso e apenas um médico especialista poderá realizar uma avaliação para determinar qual será a melhor opção de tratamento.
A drenagem do cisto pilonidal com pus, quando não ocorre de forma espontânea, precisa ser induzida. Então, é preciso da ajuda de procedimento médico para aliviar a dor do local. Nos casos espontâneos, há a saída súbita de pus por orifício na pele da região do sacro.
Microtraumas de repetição e excesso de pelos mais grossos e encaracolados na região do cóccix, obesidade, sedentarismo, roupas muito justas e falta de higiene são considerados os principais fatores de risco para o desenvolvimento de cistos pilonidais.
Porém, vale reforçar que essa solução é temporária! Depois da drenagem induzida, esse paciente pode passar a ter o cisto pilonidal com a saída crônica de secreção na roupa íntima.
Quando já houve a formação de abscesso, o procedimento indicado é fazer a drenagem da secreção purulenta através de uma pequena incisão na pele. A intervenção é realizada sob anestesia local, sem necessidade de internação hospitalar. Para alguns pacientes, essa técnica pode representar um caminho para a cura. Infelizmente, nos outros, a doença é recorrente.
Atualmente, o cisto pilonidal é considerado uma doença adquirida que pode recidivar. A teoria mais aceita é que a lesão seja provocada por pelos soltos que, por atrito, pressão ou calor, atravessam a pele e se alojam na camada subcutânea. A presença desse corpo estranho, sem nenhuma ligação com os folículos pilosos (estruturas onde nascem os pelos), gera uma reação inflamatória que promove a formação de cistos.
O cisto pilonidal pode ser assintomático ou ser notado, simplesmente, como uma área avolumada que está na dobra entre os glúteos há muito tempo, caso não chegue a infectar. Quando fica inflamado e se infecta, os sintomas do cisto pilonidal mais comuns são os mostrados a seguir:
Para tanto, é utilizada a pele ao redor da região sacral, para conseguir fazer a sutura e fechamento da área ferida. Isso é feito por meio de retalho de avanço da pele e tecido subcutâneo.
Além do que foi dito anteriormente, o acúmulo de gordura na região ou um excesso de sudoração ajudam na infecção do cisto e na formação de pus.
Apesar de ser mais comum de aparecer na região do cóccix, o cisto pilonidal também pode surgir em outras regiões do corpo, como ao redor do umbigo, axilas ou couro cabeludo, podendo ser notados os mesmos sintomas.
Hoje em dia, entende-se que é uma doença adquirida ao longo da vida. Para isso, existe a influência dos hormônios sexuais nas glândulas sebáceas e o atrito crônico da pele na região afetada.
A principal forma de tratamento para o cisto pilonidal é através de um pequeno procedimento de drenagem, em que o conteúdo purulento é removido do interior do cisto através de um pequeno corte na pele. Além disso, pode ser recomendado o uso de antibióticos para eliminar as bactérias do local, evitando que o cisto volte a acumular pus.
Quanto a sua estrutura, ele é formado por uma bolsa revestida por células epiteliais, que contém pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas em seu interior. O acúmulo desse material gera um processo inflamatório que pode apresentar sinais de infecção e acúmulo de pus, dando origem a um abscesso (abscesso pilonidal). Portanto, a palavra pilonidal, que significa “ninho de pelos”, define bem a doença, que acomete mais os homens jovens entre 15 e 30 anos.
Os curativos devem ser trocados diariamente. A limpeza do local será feita apenas com soro fisiológico, usando gaze para retirar o excesso de umidade. Ao final de cada troca, a ferida deve ser coberta com gaze. O paciente deve evitar permanecer muito tempo sentado e dar preferência a roupas íntimas de algodão.
O tratamento para a fase aguda da infecção de um cisto pilonidal vai depender ou não da formação de um abscesso. Caso haja a formação de abscesso, como geralmente ocorre, é preconizado a antibioticoterapia seguida por drenagem cirúrgica do conteúdo purulento.
A lavagem com água morna ajuda a retirar secreção, resíduos de pelos e melhora a circulação de sangue, o que facilita a cicatrização. O segundo cuidado fundamental é a depilação porque a presença dos pelos não deixa o cisto melhorar. Vemos que a depilação mais indicada é a depilação a laser.
A cirurgia a laser para remoção do cisto pilonidal costuma durar cerca de 30 minutos. Ela é feita com anestesia raquidiana e o paciente retorna para casa no mesmo dia. O procedimento é realizado através de uma fibra (catéter) inserido dentro das aberturas do cisto pilonidal.
A cirurgia a laser para remoção do cisto pilonidal costuma durar cerca de 30 minutos. Ela é feita com anestesia raquidiana e o paciente retorna para casa no mesmo dia. O procedimento é realizado através de uma fibra (catéter) inserido dentro das aberturas do cisto pilonidal.
Olá, o cisto pilonidal é uma cisto / abscesso situado próxima ao cóccix e o ideal é realizar essa cirurgia com um proctologista. Podendo ser necessário anestesia geral ou raquianestesia para retirada total do cisto.
O melhor médico para tratar e curar o cisto pilonidal é o cirurgião com especialidade de coloproctologia, porém esse cisto pode ser tratado por um dermatologista ou um clínico geral.
O procedimento leva de 60 a 90 minutos. Hoje, a cirurgia comumente adotada para os casos dos cistos volumosos no Brasil envolve uma incisão de cerca de 15 centímetros no abdômen da paciente. “A paciente laparoscópica tem alta no dia seguinte. Na outra cirurgia, a alta pode levar 3 dias”, diz Ribeiro.
Nos casos em que o cisto é muito grande e causa sintomas, pode ser indicada a realização de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário quando há sinais indicativos de câncer ou de torção do ovário.