Como resultado, alguns latino-americanos não tomam sua nacionalidade como uma etnia, mas se identificam com sua nacionalidade e suas origens ancestrais. Um bom exemplo disso é o Brasil, pois grande parte de sua população não se considera “latina” mas, simplesmente, brasileira.
Para alguns dos intelectuais hispano-americanos dessa geração, tornou-se mais comum, a partir da abolição da escravatura no Brasil em 1888 e do fim do Império em 1889, apontar as similaridades entre o Brasil e a América Espanhola em relação à cultura, à religião, à estrutura política, ao direito e à miscigenação. O termo "Iberoamérica" passou a ser mais utilizado para se referir a ambas as Américas, Espanhola e Portuguesa. Porém, como fizeram os intelectuais dos anos 1850 e 1860, poucos mostraram real interesse pelo Brasil. Martín García Merou (1862-1905) foi rara exceção; ministro argentino no Brasil em 1894-6, e depois nos Estados Unidos em 1896-1905, escreveu, em 1897, para o periódico La Biblioteca, de Buenos Aires, uma série de artigos sobre a vida intelectual, cultural e literária brasileira, que depois foram publicados com o nome El Brasil intelectual, Impresiones y notas literárias (Buenos Aires, 1900). A grande maioria continuava a excluir o Brasil do que idealizava como "Nuestra América" ou "América Latina". Os estudos clássicos das deficiências da América Espanhola, influenciados pelo darwinismo social e realizados pelos pessimistas em relação ao seu futuro - por exemplo, César Zumeta (Venezuela, 1860-1955), El continente enfermo (1899); Francisco Bulnes (México, 1847-1924), El porvenir de las naciones hispanoamericanas (1899); Carlos Octavio Bunge (Argentina, 1875-1918), Nuestra América (1903); Alcides Arguedas (Bolívia, 1879-1946), Pueblo enfermo (1909) - não tinham, é claro, nada a dizer sobre o Brasil. Francisco García Calderón (Peru, 1883-1953), Les democraties latines de l'Amérique (1912), inclui um capítulo sobre o Brasil, mas um capítulo de apenas dez páginas.
Outro fator importante é a dimensão continental do Brasil. O país é imenso e possui uma grande variedade de paisagens, povos e culturas regionais. Essa diversidade interna muitas vezes faz com que os brasileiros se identifiquem mais com suas regiões específicas do que com a América Latina como um todo.
A construção de uma identidade latino-americana é um desafio complexo e multifacetado, especialmente quando se trata do Brasil. Embora o país esteja geograficamente localizado na América do Sul, muitas vezes os brasileiros não se identificam como latino-americanos. Para compreendermos as razões por trás dessa não identificação, é importante analisar a diversidade cultural presente no Brasil e a forma como ela influencia a construção da identidade nacional.
Brasiliano é o termo referente ao natural do Brasil, em alternativa ao substantivo brasileiro. Em português os adjetivos locativos possuem as terminações em: “-ino” (argentino, nordestino), “-ense” (israelense, paraense), “-ês” (finlandês, norueguês) ou “-ano” (curitibano, cubano).
adjetivo pátrio brasileiro e não brasiliano ou brasiliense. Afinal, brasileiro é o “português que residiu no Brasil e que voltou rico à sua pátria”. Explorar o Brasil é o ser do brasileiro.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2019, 42,7% dos brasileiros se declararam como brancos, 46,8% como pardos, 9,4% como pretos e 1,1% como amarelos ou indígenas.
Verificado por especialistas. Sim, a afirmação é correta. O termo americano é designado a todos que vivem que no continente americano, como o caso dos Brasileiros que estão localizados na América do sul, embora estejamos acostumados a chamar os estadunidenses com esse termo, ele é generalista para todo o continente.
Cet article sur l'histoire des idées et des relations internationales examine les origines du concept d'Amérique Latine e discute le fait que ni les intellectuels, ni les gouvernements hispano-américains et brésiliens considéraient le Brésil comme faisant partie de l'Amérique Latine - qui donc désignait seulement l'Amérique Espagnole - au moins jusqu'à la seconde moitié du XX ème siècle, quand les Etats Unis et le reste du monde ont commencé a penser le Brésil comme faisant partie de la région. Encore aujourd'hui, les gouvernements et les intellectuels brésiliens, sauf, peut-être, ceux de gauche, ne sont pas entièrement convaincus que le Brésil fait partie de l'Amérique Latine.
Pois o Brasil faz parte da América Latina. A América Latina engloba 20 países que falam línguas românicas, que derivam do latim, como por exemplo o Português. Por isso os Brasileiros são considerados latinos americanos também!
No fim do século XIX e início do século XX, a história das Américas começa a contar com o surgimento dos Estados Unidos como potência naval e militar e com o crescimento do investimento e do comércio norte-americanos - no México, no Caribe e na América Central antes da Primeira Guerra Mundial, e na América do Sul durante e após a Guerra. O comentário do secretário de Estado norte-americano Richard Olney durante a crise da Venezuela em 1895 ("os Estados Unidos são praticamente soberanos neste continente e seu fiat tem força de lei para os sujeitos que estão confinados à sua interposição"), a guerra com a Espanha (1898) e a ocupação seguida de Cuba, Porto Rico e Filipinas, a Independência do Panamá (1903), o corolário de Theodore Roosevelt à Doutrina Monroe (dezembro de 1904), a intervenção norte-americana na República Dominicana (1905) e no México (1914-5), e a ocupação norte-americana da Nicarágua (1916-1924) atestam o estabelecimento crescente da hegemonia norte-americana no México, na América Central e no Caribe, e futuramente na América do Sul, e a tal superioridade norte-americana em relação aos "latinos".
Outro fator que contribui para a falta de identificação é a história do Brasil como colônia de Portugal. Enquanto muitos países latino-americanos conquistaram sua independência da Espanha no início do século XIX, o Brasil se tornou independente de Portugal em 1822. Essa diferença histórica pode levar alguns brasileiros a se verem como parte de um contexto diferente dos países vizinhos.
É chegada a hora de o mundo parar de considerar o Brasil como parte daquilo que, na segunda metade do século XX, foi chamado de América Latina, um conceito que seguramente perdeu a utilidade que talvez tenha tido alguma vez.
A diversidade cultural é um fenômeno presente em todo o mundo e, sem dúvida, também no Brasil. Com sua vasta extensão territorial e uma história de colonização diversificada, o país abriga uma grande variedade de culturas, tradições e identidades. No entanto, quando se trata da identidade latino-americana, muitos brasileiros não se identificam como sendo parte dessa identidade regional.
Nos primeiros anos do pós-guerra e no início da Guerra Fria, a visão oficial dos Estados Unidos de que as 20 repúblicas ao sul do Rio Grande, incluindo o Brasil, formavam a América Latina influenciou outros governos, instituições multilaterais (a Comissão Econômica para a América Latina das Nações Unidas, ECLA/CEPAL, fundada em 1948, foi a primeira organização internacional responsável pela "América Latina"), ONGs, fundações e universidades nos Estados Unidos e na Europa, onde os "Latin American Studies" (na maioria estudos sobre a América Espanhola, especialmente México e América Central, com os estudos brasileiros mais provavelmente encontráveis, como diz Wanice Galvão, "no fim do corredor") cresciam cada vez mais, e aceleraram depois da Revolução Cubana. A América Latina como um todo era vista não só como diferente dos Estados Unidos, mas também como uma região problemática, e fazia parte do então chamado "Terceiro Mundo" - econômica, social e culturalmente atrasado, politicamente violento e instável. Samuel P. Hungtington concluiria bizarramente, em sua teoria de enorme influência chamada "clash of civilizations", formulada em 1992-3, que a América Latina era uma "civilização separada", com uma "identidade distinta que a diferencia do Ocidente".
Nenhum intelectual hispano-americano escreveu mais sobre a América Latina que o acadêmico mexicano Leopoldo Zea (1912-2004). Suas obras incluem The Latin American Mind (1963), El pensamiento latinoamericano (1965, 1976), América Latina y el mundo, Latinoamérica, Tercer Mundo (1977), Latinoamérica en la encrucijada de la historia (1981), América Latina en sus ideas (1986), Filosofía latinoamericana (1987) e Descubrimiento e identidad latinoamericana (1990). No entanto, pode-se dizer que o Brasil não foi abordado de forma adequada em nenhum desses livros. Nos três volumes de Fuentes de la cultura latinoamericana (México, 1993) editados por Zea, somente três dos mais de cem textos são de autoria brasileira: Darcy Ribeiro, considerado um "brasileño latinoamericano" (La cultura latinamericana), João Cruz Costa (El pensamiento brasileño) e Gilberto Freyre (Raices europeos de la historia brasileña).
Uma das razões para essa falta de identificação é a influência histórica e cultural diversa que moldou o Brasil ao longo dos séculos. O Brasil foi colonizado pelos portugueses, o que resultou em uma forte influência da língua portuguesa e da cultura europeia. Além disso, o Brasil recebeu um grande número de imigrantes de diversos países ao longo dos anos, como Itália, Alemanha, Japão, entre outros. Essa diversidade cultural contribuiu para a formação de uma identidade única no Brasil.
adjetivo pátrio brasileiro e não brasiliano ou brasiliense. Afinal, brasileiro é o “português que residiu no Brasil e que voltou rico à sua pátria”. Explorar o Brasil é o ser do brasileiro.
Quando foi que o Brasil finalmente começou a fazer parte da "América Latina"? Quando a "América Latina" se tornou "Latin America", isto é, quando os Estados Unidos, e por extensão a Europa e o restante do mundo, passaram a considerar o Brasil parte integrante de uma região chamada Latin America, começando nos anos 1920 e 1930, mas principalmente durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. E quando, ao mesmo tempo, os governos e intelectuais hispano-americanos passaram a incluir o Brasil no seu conceito de "América Latina", e alguns (poucos) brasileiros começaram a se identificar com a América Latina.
Esse foi o nome do último imperador da Etiópia, nascido em 23 de julho de 1892, mas ele adotou o nome real de Haile Selassie ao ser coroado. Para os rastafáris, ele é Deus (Jah) encarnado, o messias redentor.
A cultura jamaicana é caracterizada pelo sincretismo resultante da mistura dos vários povos que habitam a ilha desde os primórdios de sua descoberta pelos espanhóis, no século XVII. ... Religião e música são os elementos culturais mais emblemáticos da Jamaica.
Junte-se a nós para uma semana de festividades apelidadas de Emancipendência, de 1º de agosto a 6 de agosto celebramos os dois dias de Independência e Emancipação da Jamaica. No auge da Emancipendência está a Grande Gala apresentada no dia 6 de agosto no Estádio Nacional de Kingston.
O país tornou-se independente em 1962, após trinta anos de luta e, no mesmo ano, entrou para a Comunidade Britânica.
a jamaica foi uma colônia britânica por mais de 300 anos, os primeiros nativos na ilha foram os taínos, logo em seguida os espanhóis que ficaram na região por mais de 150 anos e também trouxeram negros africanos, logo em seguida vieram os britânicos. Ou seja teve uma mistura de diversas línguas incluíndo o Português.
Jamaica: também chamada de “ilha da fantasia”, a Jamaica tem paisagens de cair o queixo, comunidades amigáveis e flora e fauna deslumbrante. A temperatura média é de 27°C e o custo de vida é baixo, mas a pobreza e a violência são o ponto baixo do local.
Kingston
A Jamaica tem um forte histórico de promoção da educação primária, mas o sistema educacional do país ainda luta para melhorar os níveis de desempenho em língua materna e matemática em todos os grupos socioeconômicos.
A América Latina é uma região do continente americano que reúne nações onde são falados, principalmente, idiomas românicos, isto é, derivados do latim. Os idiomas que predominam nessa região são espanhol, o português e o francês, uma vez que essa região foi dominada por impérios coloniais europeus espanhol e português.
1. Maioria possuem idiomas de origem latina como espanhol e o português (Brasil). 2. São países com economías emergentes, baseadas na prestação de serviços e exportação de Commodities.
Dentre os principais problemas dos países latino-americanos, pode-se citar:
podemos destacar:
Sobre os problemas comuns às grandes cidades latino-americanas, escreva sobre; -pobreza. -saneamento basico incompleto. -o desemprego. -mobilidade urbana.