De acordo com os especialistas, o rompimento ocorreu devido a deformações da estrutura da barragem. Eles apontaram ainda uma redução de resistência em determinadas áreas da estrutura devido à infiltração das chuvas fortes que haviam caído na região nos dias anteriores à tragédia.
No dia 25 de janeiro de 2019, a barragem de rejeitos de minério da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), administrada pela empresa Vale se rompeu. O acidente resultou em um dos maiores desastres ambientais no Brasil. A tragédia provocou 252 mortes. Dezoito pessoas continuam desaparecidas.
270 pessoas
Presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) lembrou os cinco anos do desastre que vitimou 19 pessoas e causou danos ambientais imensuráveis, tendo contaminado com lama tóxica um dos rios mais importantes da região Sudeste, o Rio Doce, até sua foz, no estado do Espírito ...
O dia do desastre Além do desastre ambiental, a tragédia ceifou a vida de 19 pessoas. O empreendimento, sob a gestão da Samarco Mineração S/A, empresa controlada pela Vale S/A e BHP Billinton, estava localizado na Bacia do rio Gualaxo do Norte, afluente do rio do Carmo, que é afluente do rio Doce.
A tragédia ocorreu após o rompimento de uma barragem (Fundão) da mineradora Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton. O rompimento da barragem provocou uma enxurrada de lama que devastou o distrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição à medida que avança pelo Rio Doce.
25 de janeiro – No início da tarde, a barragem de rejeitos de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), pertencente à mineradora Vale, se rompeu e uma das áreas afetadas foi o Centro Administrativo da Vale. Na hora do rompimento, havia no centro cerca de 300 funcionários da mineradora.