Para pessoas fora da área médica, um hospital ou consultório médico pode ser um lugar intimidante. A tarefa de fazer com que o paciente se sinta confortado e cuidado muitas vezes recai sobre os ombros das enfermeiras. Para melhor atender às necessidades do paciente, o enfermeiro deve aprender os princípios da comunicação terapêutica , que é definida como estratégias de comunicação que apoiam o sentimento de bem-estar do paciente.
As medidas terapêuticas adotadas tinham por objetivo a eliminação do material radioativo do organismo do paciente, bem como a promoção de sua saúde, ou seja, minimizar os efeitos da radiação e evitar conseqüências ainda mais graves.
A comunicação entre os profissionais da área da saúde deve ser precisa, completa, sem ambiguidade, oportuna e compreendida por todos. Dessa forma, as instituições de saúde reduzem a ocorrência de erros, resultando na melhoria da segurança do paciente.
Concluiu-se que os enfermeiros identificam a utilização de estratégias de interação, muitas sugeridas pela literatura, como chamar o paciente pelo nome, comunicar os procedimentos, evitar comentários próximos ao leito, reduzir ruídos, estimular os familiares a interagir, acalmar o paciente pela conversa e toque.
A comunicação terapêutica é definida como estratégias de comunicação que apóiam a sensação de bem-estar do paciente. Os objetivos da comunicação terapêutica são ajudar o paciente a se sentir cuidado e compreendido e estabelecer um relacionamento no qual o paciente se sinta livre para expressar suas preocupações.
Da mesma forma, outra técnica de comunicação não verbal importante é a do espaço pessoal. Diferentes culturas e indivíduos responderão de várias maneiras ao espaço entre eles e uma enfermeira. Para alguns, é importante que a enfermeira esteja fisicamente perto deles. Para outros, o velho ditado "perto demais para conforto" soa verdadeiro.
A escuta ativa envolve comunicação verbal, como quando uma enfermeira parafraseia o que o cliente disse. Inclui também os tipos de comunicação não-verbal, como bom contato visual, que não é ausente nem prolongado, e também o silêncio. Um exemplo de silêncio na escuta ativa seria dar ao paciente algum tempo para refletir sobre seus pensamentos, se você acredita que ele precisa disso.
A comunicação terapêutica (CT) é um processo em que as técnicas de comunicação estão sendo utilizadas para promover o bem-estar de um paciente em uma profissão de enfermagem. O TC ajuda a enfermeira a ganhar a confiança dos pacientes. Quando o paciente acredita que o enfermeiro se preocupa com ele, o entende e se preocupa com seus problemas, abre-se um canal de comunicação claro para fortalecer o cuidado individualizado.
Modelo Sistémico. Debe haber una distancia igual entre cada componente del sistema para que el proceso funcione.
Modelo Conductual. El terapeuta sirve como modelo a seguir y fomenta los hábitos positivos del paciente a través de la interacción terapéutica.
A comunicação é um processo bidirecional em que ocorre uma troca de idéias, pensamentos e emoções por meio de sinais verbais ou não verbais. Na enfermagem, a comunicação é importante porque determina o resultado das interações paciente-enfermeira. Os enfermeiros devem usar uma linguagem clara, relevante, simples, adaptável e confiável ao se comunicar verbalmente. A comunicação não verbal, como a marcha do enfermeiro, postura, expressões faciais, tom de voz, contato visual e movimento das mãos e corpo, também contribuem para uma comunicação terapêutica eficaz.
A enfermeira também se beneficia da comunicação terapêutica. Essas interações ajudam o enfermeiro a estabelecer relacionamento com o paciente, entender de onde ele vem, trocar informações valiosas e propor estratégias individualizadas de intervenção de saúde que beneficiem o paciente. Uma enfermeira que pratica uma comunicação terapêutica eficaz também se beneficia do conhecimento de que, como resultado, ajudou alguém necessitado.
No entanto, há uma distinção entre 'contar tudo' sobre um paciente e revelar informações pertinentes à equipe médica que ajudarão a melhorar a saúde e o bem-estar do paciente. Essas decisões devem ser tomadas caso a caso.
Outro problema com a comunicação terapêutica podem ser os pacientes que não conseguem se comunicar verbalmente ou que podem ter problemas de audição. Os prestadores de cuidados podem trabalhar com pacientes com deficiência auditiva, pessoas com lesões cerebrais e outras pessoas que podem não ser capazes de se comunicar em um estilo familiar para o médico. Isso pode exigir adaptações, como trabalhar com um intérprete ou usar um quadro de comunicação. Se alguém pode se adaptar rapidamente para estabelecer comunicação com um paciente, isso pode aumentar o senso de valor e autoestima do paciente; alguém com lesão cerebral, por exemplo, pode se abrir com uma enfermeira que está disposta a se encontrar nas condições do próprio paciente.
A comunicação verbal pode ser oral ou escrita. Em ambas, a clareza das informações deve estar presente. A comunicação verbal escrita está no dia a dia da Enfermagem, através de registros das ações em prontuário, além de outros sistemas de informações em saúde.
Comunicar-se é um dever e direito de qualquer um, a comunicação encontra um sentido de conforto, se tornando parte do tratamento, sendo assim uma ferramenta fundamental no cuidado de enfermagem, e para sua eficácia todos devem utilizar a mesma linguagem de forma universal.
Refinar as habilidades de comunicação terapêutica pode ser um processo contínuo. À medida que as pessoas adquirem experiência com diferentes pacientes e estilos de comunicação, elas podem aplicar isso ao atendimento ao paciente em novos ambientes. Workshops e seminários estão disponíveis para ajudar os profissionais de saúde a melhorar suas habilidades de comunicação para um melhor atendimento ao paciente.
As medidas terapêuticas adotadas tinham por objetivo a eliminação do material radioativo do organismo do paciente, bem como a promoção de sua saúde, ou seja, minimizar os efeitos da radiação e evitar conseqüências ainda mais graves.
As estratégias de comunicação terapêutica - expressão, clarificação e validação, mostram-se relevantes na relação interpessoal com o usuário, permitindo cuidar melhor dos problemas que afetam a saúde, contribuindo para maior adesão ao próprio cuidado.
Constituem elementos básicos da comunicação terapêutica: o pensamento terapêutico; a empa- tia; a escuta; a atenção as emoções do paciente; o respeito, o acom- panhamento do paciente em suas reflexões; a ajuda ao paciente para aumentar sua dignidade; a autorre- flexão; e a auto-observação20.
Há quatro fases seqüênciais do relacionamento entre o (a) enfermeiro (a) e o cliente: 1. Fase de Pré- interação: explorar seus próprios sentimentos, fantasias e medos, analisando seus pontos fortes e suas limitações profissionais. Obter dados sobre o paciente, quando possível.
O relacionamento terapêutico constitui-se em uma tecnologia de cuidado de enfermagem que permite o entendimento das experiências de vida do paciente, o estímulo à sua participação na tomada das decisões terapêuticas e o reconhecimento de paciente e enfermeiro enquanto seres humanos dotados de saberes próprios, ...
Em sua teoria, Peplau opta por descrever o processo de relação interpessoal da enfermagem em quatro fases: orientação, identificação, exploração e resolução. Essas etapas estão superpostas e devem ser consideradas de forma relacionada.