A polifarmácia pode ser considerada como a quantidade de fármacos ingeridos por um indivíduo (GOMES H.O, 2008). Com o aumento da expectativa de vida da população, aumenta o contingente de portadores de doenças crônicas não transmissíveis, na qual os medicamentos têm um papel importante.
Requer da pessoa falta de técnica, conhecimento ou até falta de habilidade, erro ou engano na execução de alguma tarefa que ele deveria saber.
O cuidado baseado na busca ativa e correção da polifarmácia pode ser considerado uma das grandes ferramentas na prevenção da iatrogenia, e, como consequência, de resultados danosos da interação medicamentosa no organismo desta população.
A polifarmácia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o uso rotineiro e concomitante de quatro ou mais medicamentos (com ou sem prescrição médica) por um paciente1.
Polifarmácia é o uso de dois ou mais medicamentos para o mesmo ou vários problemas de saúde. Sua prática é considerada um tipo de uso irracional de medicamentos, podendo acarretar reações adversas e interações medicamentosas, principalmente em idosos, os mais vulneráveis a estes problemas.
Idosos estão mais vulneráveis à polifarmácia, condição que aumenta o risco de interações medicamentosas e do “efeito colateral em cascata” Aquele paciente que consome cinco ou mais remédios aumenta bastante a chance de desenvolver reações adversas às próprias drogas ou à interação entre elas. Foto: Bigstock.
A polifarmácia pode aumentar a probabilidade de interações medicamentosas e reações adversas, de erros de medicação, além de dificultar a adesão e eficácia de tratamentos e, em casos mais graves, causar intoxicações e até matar.
Resultados: evidenciou-se que a polimedicação pode levar ao desenvolvimento, no idoso, de uma série de complicações por conta dos efeitos adversos dos fármacos, afetando a qualidade de vida e a realização das suas atividades diárias.
A Avaliação Multidimensional do Idoso inclui a investigação de vários aspectos tais como: físico , mental, funcional , social , ambiental e outros específicos. Em particular nesta fase do e-book será considerada a avaliação física , funcional, mental e algumas síndromes geriátricas.
O IVCF avalia oito dimensões: a idade, a auto-percepção da saúde, as atividades de vida diária (três AVD instrumentais e uma AVD básica), a cognição, o humor/comportamento, a mobilidade (alcance, preensão e pinça; capacidade aeróbica/muscular; marcha e continência esfincteriana), a comunicação (visão e audição) e a ...
Introdução:A avaliação física e funcional do idoso é uma ferramenta importante no processo para identificar o grau de autonomia, pode detectar possíveis riscos de dependência futura, apontar níveis de morbidade de mortalidade.
Conclusão: Encontrou-se que a Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton e Brody, o Índice de Katz, o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer, o DAD, o Índice de Barthel e o ADCS-ADL são os instrumentos mais utilizados na avaliação da funcionalidade de idosos com demência.
São instrumentos de avaliação pertinentes à pessoa idosa:
A Escala de Lawton foi utilizada para avaliação das atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Seu escore varia de 7 a 21, de forma que maiores pontuações indicam melhor desempenho. Os idosos com pontuação menor do que 11 na foram classificados como dependentes em AIVD neste estudo.