É a construção do saber a partir da conjunção de várias áreas do conhecimento. A interdisciplinaridade na educação, dessa forma, nada mais é que a integração de disciplinas, a fim de propiciar a associação de várias áreas em torno de um mesmo tema.
Nesta perspectiva, a prática interdisciplinar coloca-se como potencializadora da integração que permitiria uma compreensão ampliada do objeto de trabalho em saúde, pela interação entre os profissionais e a articulação entre os diversos saberes e fazeres presentes no trabalho em saúde, possibilitando deste modo outras ...
A interdisciplinaridade aparece também como uma questão epistemológica que identifica o sujeito que sofre mentalmente como o alvo de todas as ações técnicas e o reconhece também como capaz de modificar sua realidade. Assim, deixa de ser um objeto/parte do conhecimento, mas um indivíduo total e produtor de vida.
A multidisciplinaridade na saúde envolve o trabalho desses diferentes profissionais, como médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros e nutricionistas em busca de oferecer o melhor tratamento possível à pessoa que recebe atendimento.
Uma equipe multidisciplinar é um time formado por diferentes tipos de profissionais, que possuem habilidades técnicas diversas, perfis comportamentais variados, vivências e experiências distintas um dos outros.
Formada por profissionais de diferentes áreas, a equipe multidisciplinar na saúde trabalha em busca de um único objetivo. Para alcançá-lo, essas pessoas se inter-relacionam e promovem um tratamento diferenciado, enxergando o paciente como um todo e proporcionando um atendimento humanizado.
Os 4 grandes benefícios de uma equipe multidisciplinar
O trabalho multidisciplinar possibilita proteger e assegurar o cuidado necessário para amenizar o sofrimento de quem enfrenta a batalha de uma doença de difícil remissão. Dependendo da condição clínica do paciente, os cuidados paliativos podem ser oferecidos em hospitais ou no ambiente domiciliar.
Os cuidados paliativos promovem a qualidade de vida de pacientes e respectivos familiares, que enfrentam doenças ameaçadoras da continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento. Essa assistência especializada ocorre em diferentes níveis de atuação: ambulatório, internação e assistência domiciliar.
Atua em conjunto com uma equipe de apoio composta por nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, assistentes sociais e voluntários. Esses profissionais são treinados e capacitados nas técnicas dos cuidados paliativos. Apenas os pacientes internados podem se beneficiar dos cuidados paliativos?
Os Cuidados paliativos foram definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como ações que consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do ...
Cuidados Paliativos são indicados para todos os pacientes (e familiares) com doença ameaçadora da continuidade da vida por qualquer diagnóstico, com qualquer prognóstico, seja qual for a idade, e a qualquer momento da doença em que eles tenham expectativas ou necessidades não atendidas.
Essa especialidade oferta conforto, o que inclui alívio e prevenção de incômodos físicos (dor, náusea, falta de ar…), além de apoio emocional, espiritual e social ao paciente e à família. Entra em cena diante de problemas tão diversos como câncer, Alzheimer e insuficiência cardíaca.
Objetivo. Promover a qualidade de vida do paciente e de seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce de situações possíveis de serem tratadas, da avaliação cuidadosa e minuciosa e do tratamento da dor e de outros sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.
O objetivo é proporcionar qualidade de vida e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, tratamento de dor e outros problemas físicos, psicossocial e espiritual. Qual a finalidade dos cuidados paliativos? Proporcionar alívio da dor e outros sintomas angustiantes causados pela doença.
De acordo com a definição oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS), são a assistência prestada por uma equipe multidisciplinar que visa melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença que ameace a vida.
Nos cuidados paliativos, os enfermeiros atuam em equipes interdisciplinares, buscando oferecer um cuidado profissional que reduza o sofrimento e promova o conforto e a dignidade do paciente e da família, atendendo as necessidades básicas de saúde física, emocional, espiritual e social.
Quando deve iniciar? O mais precoce, sempre que possível. Podem vir associados ao tratamento com objetivo de cura da doença a fim de auxiliar no manejo dos sintomas de difícil controle e melhorar as condições clínicas do paciente.
“No Brasil, a história dos Cuidados Paliativos é relativamente recente, datando da década de 80 do século passado (Figueiredo, 2006; Maciel, 2006). (...) Os serviços de Cuidados Paliativos no país foram surgindo sem vínculos entre si e sem a elaboração de protocolos ou manuais para sua prática efetiva.