O coração ciclicamente se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção às artérias, na fase chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole.
O débito cardíaco depende de dois fatores: da frequência cardíaca, que é a quantidade de batimentos que o coração dá em um minuto e do volume sistólico, que é a quantidade de sangue bombeada para fora do ventrículo durante um único batimento cardíaco.
Pré-carga. O estiramento dos sarcômeros individuais regula o desempenho cardíaco e é o máximo no final da diástole. Em situações agudas, a elevação da pressão e do volume diastólico finais constituem um mecanismo fisiológico compensatório que permite o aumento do trabalho cardíaco (lei de Starling para o coração).
A geração do batimento cardíaco é atribuída ao chamado nó sinoatrial, que é formado por uma massa de células especializadas, localizadas na parede do átrio direito, responsáveis por gerar espontaneamente um impulso elétrico.
Epicárdio. O epicárdio é a camada de músculo que recobre as superfícies externas do coração. Encontra-se diretamente fundida ao miocárdio, internamente, e está em contato com a camada serosa do pericárdio.
Esse retardo permite que os átrios forcem a passagem de sangue para o interior dos ventrículos, antes do início da contração ventricular.
O músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração, formando o miocárdio. Os músculos do coração têm contrações involuntárias e ritmadas e suas células são compostas apenas de um único núcleo, sendo por isso chamadas de células mononucleadas.
O potencial de ação cardíaco apresenta um platô, uma despolarização mantida, por pelo menos 100 vezes o tempo de um potencial de ação em um nervo ou músculo estriado esquelético. A presença do platô no potencial de ação do miocárdio se deve a abertura específica de canais de cálcio voltagem-dependentes.
Um potencial de ação cardíaco é uma breve alteração na voltagem (potencial de membrana) ao longo da membrana celular das células cardíacas. Esta alteração é causada pelo movimento de iões entre o interior e o exterior da célula, através de proteínas denominadas canais iónicos.
Podemos compreender que a importância do platô para a contração cardíaca pode ser identificada na existência de uma despolarização mantida, sendo esta despolarização essencial para o adequado potencial de ação cardíaco.
Isso pode acontecer por termos atingido o famoso “efeito platô”, que é uma adaptação do nosso organismo à dieta. Durante uma dieta, nosso corpo se adapta a uma nova condição alimentar (com menos ingestão energética) e passa a gastar menos calorias, desacelerando o metabolismo.