Para fazer a rampa de garagem localizada na calçada, convém seguir as seguintes orientações estabelecidas em normas técnicas:
Declividade
Declividade do Greide: o declive de um greide é igual à diferença de nível entre os seus pontos inicial e final dividido pela distância horizontal entre esses pontos. Assim, D = ( cota maior - cota menor ) / distância horizontal d% = ( DN/DH ) x 100.
Por exemplo, se a altura mudar 80cm a cada metro, a inclinação é de 80%. Se a altura variar 43cm, a inclinação é de 43%. E para saber qual a variação da altura a cada metro, é só dividir a altura total do terreno (a diferença de altura entre a parte mais alta e a parte mais baixa) e dividir pela medida de comprimento.
Existem 4 procedimentos para se determinar a declividade média do curso d'água (Figura 13): 1o) Declividade baseada nos extremos (S1): obtida dividindo-se a diferença total de elevação do leito pela extensão horizontal do curso d'água entre esses dois pontos.
O fator de forma de uma bacia hidrográfica, kf, é definido pela relação entre a largura média da bacia e o seu comprimento axial. O comprimento axial da bacia hidrográfica, L, é igual ao comprimento do curso d'água principal mais a distância da sua nascente ao divisor topográfico.
Figura 4 - Curva de distribuição da declividade de uma bacia hidrográfica. Pode-se utilizar a equação abaixo: Em que: I = declividade média da bacia (m/m); D = equidistância entre curvas de nível em m; ABH= área da bacia (m²); CNi = comprimento total das curvas de nível em m.
Vazão específica (l/s/km²) = (Vazão média mensal / área da estação) * 1000 AD Estação (área da estação) = km² m³/s * 1000 = l/s l/s / km² = vazão específica* * É uma variável hidrológica de relação entre a vazão e a área da bacia hidrográfica.
A vazão máxima suportada pelo tubo é calculada pela seguinte fórmula: d = diâmetro adotado em metros; I = declividade da tubulação; n = 0,013, valor adotado para tubos de concreto.
A saber: - vazão média diária (Q ): Q = P. qpc méd méd 86.
Tempo de concentração é o tempo em que leva para que toda a bacia considerada contribua para o escoamento superficial na seção estudada, ou ainda é o tempo para que a gota de água que cai no ponto mais distante chegue até a seção que define o limite da bacia.
Este índice permite avaliar a eficácia de drenagem de uma bacia, ou seja, a eficiência na concentração do escoamento superficial no exutório da bacia (TUCCI, 2004, p. 47). Quanto maior a densidade de drenagem, maior a capacidade da bacia de fazer escoamentos rápidos no exutório, bem como deflúvios de estiagem baixos.
Porque nós, seres humanos, não conseguimos reter atenção por mais de 18 minutos. Cientistas tem estudado o poder de concentração do ser humano. E chegaram ao resultado de que a faixa de tempo de concentração dura entre 10 e 18 minutos.
A vazão de projeto constitui-se em dado fundamental para o dimensionamento de estruturas hidráulicas em obras de engenharia e na obtenção de cotas de alerta de inundações. Necessita-se, para sua determinação, de metodologias de cálculo confiáveis e seguras.
Chuvas de projeto Chuva crítica é a chuva em que o par (duração, intensidade pluviométrica) causa o maior escoamento superficial na bacia hidrográfica. É imprescindível para determinação correta O método de distribuição adotado, a chuva padronizada influi diretamente no hidrograma de uma bacia.
Vazões máximas são grandezas hidrológicas aplicadas a projetos de obras hidráulicas e vazões mínimas são utilizadas para a avaliação das disponibilidades hídricas em bacias hidrográficas e comportamento do escoamento subterrâneo.
As metodologias eleitas para a estimativa de vazão máxima foram: i) o método Racional; ii) o método Racional Corrigido; iii) o método I-Pai-Wu; iv) o método de Ven te Chow; v) o método McMath.
em que, Qm é a vazão de pico (m3;s), Q24 é a vazão média das máximas consecutivas em 24 horas, durante o período e A é a área da bacia (km").
O método racional é um método indireto e foi apresentado pela primeira vez em 1851 por William Thomas Mulvany e usado nos Estados Unidos por Emil Kuichling em 1889 e estabelece uma relação entre a chuva e o escoamento superficial (deflúvio).
Coeficiente de escoamento superficial, ou coeficiente runoff, ou coeficiente de deflúvio é definido como a razão entre o volume de água escoado superficialmente e o volume de água precipitado.
Significado de Escoamento substantivo masculino Ação ou efeito de escoar (líquidos); escoadura ou escoação. Plano que, geralmente inclinado, pode utilizado para escoar água; superfície inclinada por onde as águas podem escoar.
O Hidrograma Unitário (HU) é um hidrograma de escoamento superficial direto, onde a área sob esta curva corresponde a um volume unitário de escoamento superficial direto, resultante de uma chuva efetiva com intensidade e duração unitárias.
Diversos autores (BERTOL et al., 1989; SILVA et al., 2001; TUCCI, 2002) descrevem os fatores que influenciam o escoamento superficial, como fatores climáticos (intensidade da chuva, duração da chuva, chuva antecedente) e fatores fisiográficos (área da bacia, forma da bacia, permeabilidade do solo, topografia).
Dados fisiográficos: Todos aqueles que podem ser extraídos de mapas, fotografias aéreas e imagens de satélite. Basicamente são áreas, comprimentos, declividades e coberturas de solo medidos diretamente ou expressos por índices.
Existem várias maneiras de diminuir o fluxo de água de escoamento devido a fortes chuvas. Duas técnicas são: Barreiras parciais feitas pelo homem (“estruturas de queda”, “vergas de controle”) colocadas em córregos em encostas íngremes para reduzir a velocidade média da água (pense: cachoeiras sintéticas, castores!).
Escoamento subsuperficial: é o fluxo que se dá logo abaixo da superfície, na altura das raízes dalogo abaixo da superfície, na altura das raízes da vegetação.