Para diagnosticar a uveíte, os especialistas podem prescrever exames de sangue e de imagem. Portanto, na presença de sintomas, é importante não se automedicar e, sim, procurar um especialista para o diagnóstico diferencial inicial, quando os olhos apresentam vermelhidão e dor.
Uveíte intermediária é o termo para a inflamação que afeta a parte central da úvea ou olho, principalmente o humor vítreo. Também pode afetar a retina subjacente. Tem sido associada a várias doenças, incluindo a sarcoidose. Uveíte posterior é o termo para a inflamação que afeta a parte de trás (posterior) do olho.
O corticoide tópico sem sombra de dúvida é o melhor medicamento para controle da inflamação do segmento anterior, a frequência sim vai depender da intensidade da inflamação, quanto mais inflamado, mais frequentes as instilações (lembrando sempre o paciente que o frasco do colírio deverá ser agitado antes do uso).
No caso específico da toxoplasmose ocular, a doença se desenvolve principalmente como uma uveíte infecciosa — inflamação do trato uveal (inclui íris, corpo ciliar e coroide), e/ou como inflamação da retina.
Essa infecção pode atingir a parte anterior do olho, o que geralmente não deixa sequelas (se tratada adequadamente, é claro). Mas a toxoplasmose ocular pode, também, atingir a retina ou a coróide, deixando cicatrizes que provocam diminuição da visão. Quanto maior a lesão, maior a perda desse sentido.