O carnaval nasceu no Egito, passou pela Grécia e por Roma, foi adaptado pela Igreja Católica e desembarcou aqui no séc. XVII, trazido pelos portugueses. Com Hitória do Brasil, Lamartine Babo (1904-1963) fez mais do que a grande parada carnavalesca de 1934: deu uma definição clássica da festa e do país.
O primeiro bloco afro criado no Brasil foi o Ilê Aiyê, no ano de 1974 por Vovô, inaugurando assim uma mudança do carnaval de Salvador com a inserção da musicalidade africana, sendo responsáveis pela difusão do samba-reggae.
Carnaval vem do latim e carrega o significado de “adeus a carne” alusão direta ao período que a festa antecede de privações (uma espécie de jejum) que é a quaresma.
O entrudo era praticada pelos escravos. Estes saíam pelas ruas com seus rostos pintados, jogando farinha e bolinhas de água de cheiro nas pessoas. Tais bolinhas nem sempre eram cheirosas.
Entrudo é uma antiga celebração que acontecia nos três primeiros dias antes da Quaresma, e que foi substituída pelo atual Carnaval. O Entrudo chegou ao Brasil juntamente com os portugueses, em 1641, na cidade do Rio de Janeiro. Desde o início, participavam da comemoração todas as famílias e também os escravos.
Entrudo pode ser definido como uma série de jogos e brincadeiras populares, introduzidas no Brasil pelos portugueses no século XVI, que também foram associadas ao carnaval brasileiro. Pode ser considerado como a fase de gestação do carnaval popular de rua.
Limões de cheiro, ou laranjas de cheiro, eram as pequenas bolas de cera recheadas de águas perfumadas característica do carnaval do Rio de Janeiro, na primeira metade do século XIX. Os limões de cheiro eram manufaturados nas casas senhoriais e usados preferencialmente no Entrudo Familiar.
Os historiadores afirmam que a festividade estabeleceu-se no país entre os séculos XVI e XVII e teve como primeira prática o entrudo. Essa brincadeira fixou-se primeiramente no Rio de Janeiro e era realizada dias antes do início da Quaresma.
Acredita-se que a origem do Carnaval se deu na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C, no qual os gregos celebravam seus deuses e agradeciam. Em 590 d.C, a tradição passou a ser utilizada pela Igreja Católica para antecipar a Quaresma. ... Em geral, o Carnaval dura três dias, terminando na Quarta-Feira de Cinzas.
O Carnaval foi trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses. Os historiadores afirmam que a festividade estabeleceu-se no país entre os séculos XVI e XVII e teve como primeira prática o entrudo. Essa brincadeira fixou-se primeiramente no Rio de Janeiro e era realizada dias antes do início da Quaresma.
História. Os bonecos gigantes surgiram na Europa por volta da Idade Média, onde eram utilizados em procissões em forma de santos católicos. ... A tradição dos bonecos gigantes iniciada em Belém do São Francisco ganhou as ladeiras de Olinda em 1931, com a criação do boneco Homem da Meia Noite.
Origem dos bonecos gigantes O primeiro boneco gigante recebeu o nome de Zé Pereira e desfilou no carnaval de 1919. Chegou nas ladeiras de Olinda em 1932 então nomeado de Homem da Meia Noite. Eram confeccionados e madeira e a cabeça em papel machê.
A tradição dos bonecos gigantes, iniciada em Belém do São Francisco, ganhou as ladeiras de Olinda em 1932, com a criação do boneco do Homem da Meia Noite, confeccionado pelas mãos dos artistas plásticos Anacleto e Bernardino da Silva, em 1937 surgiu a Mulher do Meio Dia, em 1974 foi à vez do Menino da Tarde pelas mãos ...
Sem esses profissionais, o boneco fica sem vida, uma estátua sorridente como uma lembrança de outros carnavais. Ao colocar o gigante na cabeça, o personagem toma o espaço, ganha a altura de 3 a 4 metros, rodando seus braços livres e dançando com a multidão. O trabalho, segundo Kleber, exige talento e dedicação.
Quem quiser ter um boneco de mais de três metros de altura com a própria imagem, pode fazer a encomenda a artistas plásticos de Olinda. O artefato pode custar de R$ 2 mil a R$ 4,5 mil, dependendo de quem vai confeccioná-lo e do grau de dificuldade de fazer uma cópia do homenageado.
Os bonecos dos mamulengueiros são aqueles me que o manipulador os calça na mão, utilizando o indicador para locomover a cabeça, bem como os dedos para movimentar os braços. A produção é feita por intermédio do uso de madeira e papel machê.
Bonecos podem ser feitos de isopor ou fibra de vidro e resina.
Os artistas conseguiram o realismo das expressões com os materiais usados: matriz moldada em argila e depois uma aplicação em fibra de vidro, material mais leve e duradouro. As mãos dos bonecos são de isopor, para não machucar os foliões durante as apresentações.
Em Olinda, a apoteose acontece pelo 12° ano e contará com algumas novidades, como os bonecos do personagem Coringa, interpretado pelo ator Joaquin Phoenix, da ativista Greta Thunberg e do vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão. Ao todo, desfilarão pelas ladeiras de Olinda no dia 24 de fevereiro 100 bonecos.
Mamulengo
O saudoso Mestre Ginu, bonequeiro pernambucano, contava que o Mamulengo surgiu nas senzalas, onde o povo negro escravizado se reinventava para contar histórias de libertação, a partir de bonecos esculpidos em madeira. Era a dor transformada em alegria.