A LDB pode ser considerada, ao mesmo tempo, um avanço e um tropeço. ... Com o processo de abertura e redemocratização, a partir de meados da década de 1980, o sistema escolar se reorganizou e em 1996 foi publicada uma nova LDB, a qual rege o sistema escolar brasileiro, na atualidade.
de 1942
Nos últimos 30 anos, tivemos avanços em: documentos norteadores, garantia de acesso e na criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que é um conjunto de fundos contábeis formado por recursos dos três níveis da administração pública do Brasil para promover o financiamento da educação ...
Uma dessas principais mudanças sociais que influenciou a área da educação foi a chegada das tecnologias de comunicação e informação. A evolução da tecnologia possibilitou mais que a conexão de computadores, ela viabilizou novas formas de conexões entre as pessoas, as culturas e os diversos grupos.
Além da Educação como direito, o próprio conceito de escolarização obrigatória foi ampliado. A Educação Infantil deixa de oscilar entre Assistência Social e Educação; e, na outra ponta, o Ensino Médio se torna “progressivamente obrigatório” para jovens de 15 a 17 anos.
Resposta. Explicação: As escolas de antigamente não eram exatamente iguais as escolas da atualidade, tinham uma grande diferença na educação, ambiente etc. por exemplo: os professores eram muito mais rígidos, as escolas não tinham essa tecnológica e estrutura que temos nas escolas de hoje.
Com os novos paradigmas da educação surgidos nos últimos anos, as mudanças ocorridas no processo de ensino e aprendizagem trouxeram mais qualidade à educação, mas necessitando de maior empenho dos profissionais bem como da manutenção do seu processo de formação.
Uma aula há 50 anos… A escola não era moderna, nem “chic”, mas confortável, aconchegante. A entrada dos alunos nem sempre acontecia pela maior avenida do quarteirão; um portão na esquina abria-se para receber os alunos. ... Os alunos iam chegando, devidamente uniformizados, cumprimentando-se uns aos outros.
Ao final dos anos 1950, metade das crianças em idade escolar estava fora do sistema. Ainda que a função do ensino primário fosse a simples alfabetização, ele não cumpria o seu objetivo. Ao mesmo tempo, a escola secundária pública era moldada aos interesses das elites dirigentes do país, com difíceis exames de seleção.
O número de carteiras era pequeno, afinal as turmas eram formadas de alunos vindos de famílias ricas. As crianças pobres, geralmente, aprendiam alguma coisa em casa ou cresciam analfabetas. A mesa do professor, em cima de um tablado de madeira, ficava num nível mais alto em relação às carteiras dos alunos.
No tempo que eles iam à escola os professores passavam o dever de casa e os pais não precisavam ficar mandando os filhos fazerem porque eles, segundo meus pais, eram mais maduros e responsáveis. As aulas eram dadas por um professor até a 4ª série. E Educação Física era a partir da 5ª série.
Antes de 1961, o sistema de ensino brasileiro se compunha de três níveis: primário, médio e superior. O ensino primário era alfabetizador e dividia-se em “fundamental”, para crianças de 7 a 12 anos e “supletivo”, para jovens e adultos. ... Por fim, havia o ensino superior.
“Nas décadas de 1970 e 1980, todos os métodos de alfabetização utilizados na escola apregoavam que o aluno, para poder ler textos reais, primeiro tinha que ser capaz de decodificar letras e sons (fonemas) corretamente. Não se lia, por exemplo, para uma criança que não sabia ler” (MORTATTI, 2006, p. 56).
A escola pública da década de 1970 começava aos 6 para 7 anos, sem obrigatoriedade de matrícula, e traçava um processo comportamental de não reflexão. Apesar de toda mordaça, o silêncio político jamais conseguiu silenciar, em absoluto, a vida cotidiana e seu movimento complexo/concreto.
Durante a ditadura militar também foram introduzidas mudanças curriculares com a inclusão da matéria Educação Moral e Cívica para os alunos do 1º e 2º grau. ... Eram abordados, também, conteúdos que “aprimoravam o caráter do aluno por meio de apoio moral e dedicação tanto à família quanto à comunidade”.
Durante a maior parte da ditadura, os professores não tiveram a liberdade de cátedra, ou seja, a liberdade para ensinar e pesquisar sem censura. ... A Constituição de 1967 foi promulgada após abertura extraordinária do Congresso Nacional — que foi fechado pelo governo militar em outubro 1966.
No fim da década de 1940, as escolas secundárias têm forte expansão e, aos poucos, vão perdendo seu caráter elitista, embora o acesso ainda não fosse de todos. Segundo dados do Serviço de Estatística do Ministério da Educação e Cultura, em 1940, eram 155 mil frequentadores dessa etapa escolar.