O explorador, pacificador e geógrafo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon ficou conhecido pelo lema "Matar nunca, morrer se preciso for", que dá a dimensão do seu caráter pacificador. Bacharel em ciências físicas e naturais, foi professor de astronomia, mecânica e matemática.
Sob disciplina férrea, privações e luta por recursos orçamentários, a célebre Comissão Rondon (1907-1915) cria marcos e marcas reveladoras da existência de um Estado central capaz de manter o território, garantir fronteiras e traçar metas e políticas realmente nacionais. ...
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Santo Antônio do Leverger, Mato Grosso, Brasil
Com a intenção de ampliar ainda mais o alcance das linhas telegráficas federais, Affonso Penna, Presidente da República entre os anos de 1906 e 1909, criou a Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas do Mato Grosso ao Amazonas, também conhecida como “Comissão Rondon”.
A linha telegráfica foi inaugurada em 1° de janeiro de 1915, permitindo a comunicação entre Cuiabá e Santo Antônio. Embora não possamos considerá-las obsoletas, com a difusão do rádio no Brasil, o telégrafo com fio tornou-se ultrapassado e caiu em desuso.
Acorizal, à época um distrito paroquial cujo nome era Nossa Senhora de Brotas, foi o ponto de partida da Comissão, de onde o marechal Rondon deu a ordem de serviço para o início dos trabalhos, e localização do primeiro posto telegráfico.
O marechal realizou a exploração científica de regiões do Mato Grosso e da Amazônia, além de ter trabalhado na construção de telégrafos e realizado importantes ações no mapeamento dessas regiões, consideradas na época bastante inóspitas.
Oficialmente, a finalidade principal da Comissão Rondon, de 1907 a 1915, foi demarcar os locais das 20 linhas telegráficas de Cuiabá (MT) a Santo Antônio do Rio Madeira. Santo Antonio era uma vila mato-grossense que se tornara cidade em 1912 e depois seria extinta e incorporada à cidade de Porto Velho, em 1945.
A Comissão, entre 1907 e 1915, atravessou de sul a norte amplas regiões do que são hoje os estados de Mato Grosso, Rondônia e Amazonas, na faina de instalar linha telegráfica que seria responsável pela integração dessas regiões às principais cidades brasileiras.
Os cientistas que participaram da Comissão Rondon, além de coletarem espécimes da flora e fauna das regiões percorridas, classificaram e catalogaram o material coligido, redigiram relatórios científicos detalhados, proferiram conferências e publicaram textos de divulgação durante as décadas de 1910 e 1920 sobre as ...
Dom Pedro II trouxe o aparelho telefônico para o Brasil após conhecer a invenção na Exposição do Centenário da Independência dos Estados Unidos, instalando-o no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ainda no mesmo ano, a primeira linha telefônica foi estabelecida no Rio de Janeiro.
1857
Claude Chappe
Desde que o telégrafo elétrico foi instalado no Brasil, em 1852, os dois maiores concorrentes do serviço telegráfico público foram as companhias de estradas de ferro e os cabos submarinos costeiros construídos pela empresa americana Western Telegraph Company.
A inauguração da primeira linha telegráfica ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1852, com a ligação via cabo subterrâneo entre o Palácio de São Cristóvão e o Quartel Central no Campo da Aclamação, atual Campo de Santana, feita pelo físico Guilherme Schüch de Capanema (1824-1909)8 e auxiliado pelos ...
24 de maio de 1844
Sistema de Registo. Os sistemas registadores, substituídos na sua maioria por volta de 1930, valiam-se de dispositivos muito semelhantes aos do aparelho original de Morse, que registava os sinais codificados sobre uma fita de papel em movimento.
Cerca de 32 anos depois da primeira transmissão feita por um telégrafo, surgiu uma nova invenção: o telefone, modificando e transformando a comunicação entre os indivíduos. A invenção desse meio de comunicação foi atribuída, inicialmente, a Alexander Graham Bell, em 1876.
O telégrafo revolucionou o séc XIX como um aparelho de comunicação que utilizava eletricidade para transmitir mensagens à longa distância. ... Dessa forma, o telégrafo era um aparelho que conseguia transmitir mensagens por meio de códigos para pessoas que estavam há milhares de quilômetros.
A ideia era simples: o aparelho dispunha de um transmissor, que consistia em um manipulador com capacidade para abrir e fechar um circuito elétrico de forma intermitente. Ao fechar o circuito elétrico, uma corrente elétrica circulava pelo transmissor.
Introdução. O telégrafo é um aparelho para a comunicação que utiliza eletricidade para enviar mensagens codificadas através de fios. Em meados do século XIX, era a maneira mais rápida de comunicação a distância. O telégrafo é um aparelho que utiliza eletricidade para enviar mensagens codificadas através de fios.
A telegrafia sem fio – também conhecida como radiotelegrafia – envolve a transmissão de ondas de rádio pelo ar em pulsos curtos e longos. Esses “pontos” e “traços” – também conhecidos como Código Morse – eram então captados por um receptor e traduzidos em texto por um operador de recepção.
O telégrafo conectou o mundo de uma forma sem precedentes. Seu impacto comercial, social e cultural foi, para a época, tão significativo como a internet é para os dias atuais. Antes do telégrafo era preciso de um meio de transporte para levar uma mensagem de um ponto ao outro.
Os telégrafos permitiam a comunicação rápida e muito ampla, gerando dinamicidade para os governos, para os mercados e a economia de forma geral, bem como impulsionava o jornalismo, que conseguiu criar reportagens e matérias cada vez mais atualizadas e sobre fatos recentes.
te·le·gra·fi·a a. 1. Arte de construir e de servir-se dos telégrafos. Aplicação das ondas hertzianas à transmissão de sinais telegráficos.