1 As principais células efetoras da imunidade inata são: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células Natural Killer – NK (Tabela 1).
A imunidade inata é que se nasce com ela, é a imunidade presente desde o nascimento, os anticorpos naturais do corpo no momento da concepção, que foram passados de pais para filhos. A imunidade adquirida é que se obtém através de vacinas, soros e quando o indivíduo entra em contato com um agente antigênico.
A resposta da “célula de imunidade inata” é mais rápida porque não requer exposição prévia (não tem memória imunológica) ao organismo invasor e está presente desde o nascimento. Já a “célula da imunidade adaptativa” se desenvolve durante a vida do indivíduo (tem memória imunológica).
Os principais componentes celulares da imunidade adaptativa são os linfócitos T do tipo αβ (CD4+ ou helpers e CD8+ ou citotóxicos) ou linfócitos T do tipo γδ encontrados em mucosas e cujas funções têm sido investigadas recentemente.
As células dendríticas, especializadas na captura e apresentação de antígenos para os linfócitos, são consideradas uma ponte entre a imunidade inata e a adaptativa, por serem atraídas e ativadas por elementos da resposta inata e viabilizarem a sensibilização de LT da resposta imune adaptativa.
A imunidade adquirida (adaptativa ou específica) não se encontra presente desde o nascimento. É adquirida. O processo de aprendizagem começa quando o sistema imunológico de uma pessoa encontra invasores estranhos e reconhece substâncias não próprias (antígenos).
Quando o indivíduo entra em contato pela segundo vez, a produção de anticorpos será muito mais rápida e eficiente, pois as células B de memória vão reconhecer o antígeno e produzir anticorpos ( resposta imune secundária, como nas vacinas). ... Após isso, as imunoglobulina específicas são liberadas.
Nos dois tipos de resposta, primária e secundária, há a produção dos isótipos IgM e IgG, porém, na resposta primária IgM é a principal Ig e a produção de IgG é menor e mais tardia. Na resposta secundária, a IgG é a imunoglobulina predominante.
Já a resposta secundária se deve à apresentação do antígeno ao sistema imunológico, o que levará à formação de uma memória imunológica, e em um segundo contato, anticorpos específicos serão produzidos para combater o microorganismo estranho no organismo.
Como identificar os sinais de imunidade baixa?
A imunidade e os exames de sangue Por meio do exame de sangue é possível detectar alterações em nosso sistema imunológico e prevenir doenças mais sérias. Os hemogramas são os principais exames solicitados pelos médicos para verificar alterações no organismo.
“Existem exames básicos que identificam se há algum problema com a imunidade, se ela está baixa. O mais fácil e rápido e que qualquer médico pode solicitar é o hemograma completo”, aponta a imunologista Roberta Silva.