Quando há exposição do corpo inteiro a doses elevadas de radiação, vários tecidos e órgãos são danificados, podendo causar uma reação aguda, cujos sintomas são náusea, vômito, fadiga e perda de apetite. Por outro lado, há efeitos que surgem apenas meses ou anos após a irradiação, e são chamados de efeitos tardios.
A radiação ionizante é capaz de alterar o número de cargas de um átomo, mudando a forma como ele interage com outros átomos. Pode causar queimaduras na pele e, dentro do corpo, dependendo da quantidade e intensidade da dose, causar mutações genéticas e danos irreversíveis às células.
Os efeitos biológicos da radiação podem ser divididos em duas categorias gerais, estocásticos e deterministas. Como o nome indica os efeitos estocásticos são aqueles que ocorrem de uma forma estatística.
Quando a radiação interage com a água quebram-se as ligações que mantêm a molécula de água unida, produz-se fragmentos tais como hidrogênio (H) e hidroxilas (OH). Estes fragmentos podem se recombinar ou podem interagir com outros fragmentos ou íons para formar compostos, tais como água, que não prejudica a célula.
Por exemplo, se as células formadoras do sangue são as mais sensíveis devido a sua taxa de reprodução ser rápida, os órgãos formadores do sangue são os mais sensíveis à radiação. As células musculares e nervosas são relativamente mais resistentes à radiação e, portanto, os músculos e o cérebro são menos afetados.
Os órgãos mais radiossensíveis em crianças são cérebro, pele, tireoide, mama e medula óssea (PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE, 2016).
Quanto mais diferenciada for a célula, maior é sua resistência à radiação; • Quanto mais jovem for o tecido ou órgão, mais radiossensível ele será; • Quanto maior a atividade metabólica, maior a radiossensibilidade; Quando a taxa de proliferação celular e a taxa de crescimento tecidual aumentam, a radiossensibilidade ...
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação (divisão) das células.
Os danos à medula óssea, que produz as células do sangue, podem causar anemia, baixa resistência imunológica e hemorragias. Se as doses são muito elevadas, pode inclusive causar a morte das pessoas atingidas, como aconteceu em outros acidentes nucleares", diz a professora.
Clinicamente, esta síndrome se divide em três apresentações: hematopoiéticas, gastrointestinais e neurológica/vascular. Estes sintomas podem ou não ser precedido por pródromo (náuseas, vômitos, anorexia, diarreia, mal-estar generalizado e febre).
Síndrome aguda da radiação, também conhecida como envenenamento radioativo, envenenamento por radiação ou doença da radiação, é uma coleção de efeitos para a saúde que aparecem no prazo de 24 horas após a exposição a grandes quantidades de radiação ionizante.
Dosimetria individual, ou dosimetria pessoal, é um procedimento de proteção radiológica que visa preservar a saúde de trabalhadores e minimizar os riscos derivados do uso de radiações ionizantes.
O principal objetivo da Proteção Radiológica é fornecer ao homem um padrão adequado de proteção contra os efeitos nocivos das radiações, sem inibir as atividades humanas benéficas à sociedade ou ao indivíduo do uso das radiações.
A dosimetria biológica (biodosimetria) é baseada na investigação de efeitos biológicos induzidos (bioindicadores) objetivando relacioná-los com dose absorvida pela exposição à radiação ionizante.
Dosimetria individual ou dosimetria pessoal é o processo de monitoração individual externa de dose absorvida durante a jornada de trabalho por indivíduos ocupacionalmente expostos à radiação ionizante.
Conheça os tipos de dosímetro de radiação ionizante
Como funciona? Os modelos mais comuns são compostos de cristais termoluminescentes que, ao serem aquecidos, emitem uma luz ultravioleta proporcional à dose de radiação. Essa energia pode ser acumulada durante meses e só se transforma em luz quando o aparelho é levado a um laboratório para leitura.
É importante que o dosímetro pessoal seja usado enquanto o usuário permanecer em área controlada ou supervisionada na sua instituição. O Dosímetro é de uso exclusivo do usuário e não poderá ser usado por outra pessoa, nem em outra instituição.
Entre em contato com o laboratório da PRO-RAD pelo telefone (51) 3287-3500 ou através do e-mail [email protected] Continue a usar os dosímetros do período anterior até que chegue a nova remessa.
Um dosímetro é um dispositivo que tem como função medir a exposição de um indivíduo à radiação, ruído, vibração e produtos químicos específicos durante um período de tempo. Ele tem dois usos principais: para proteção contra danos à saúde humana e para a medição da dose em processos industriais.
O dosímetro termoluminescente, ou '''TLD''', é um tipo de dosímetro de radiação, ou seja, tem a capacidade de detectar e medir a quantidade de radiação presente em um determinado ambiente, seja ela partícula ou onda. O TLD quando aquecido, se previamente exposto a radiação ionizante, emite luz.
Alguns materiais cerâmicos, quando aquecidos, após serem expostos à radiação ionizante, apresentam a propriedade de emitir luz. Este fenômeno é conhecido como radiotermoluminescência, ou, simplesmente, termoluminescência, e o material que apresenta esta característica é denominado material termoluminescente (TL).
O princípio do método de datação por Termoluminescência (TL) baseia-se na propriedade que alguns cristais (quartzo e feldspato), presentes na cerâmica, possuem de acumular dose devido à radiação. ... Posteriormente, estes cristais vão acumular dose devido à radiação ambiental até o momento da sua coleta.
No processo de leitura, o dosímetro OSL é, normalmente, estimulado por uma fonte de luz constante de LED ou laser, de comprimentos de onda adequados8 de forma que a informação dosimétrica armazenada no material será liberada sob a forma de emissão de luminescência pelo material durante o processo de estimulação óptica9 ...
A datação de objetos arqueológicos é um processo interdisciplinar, envolvendo física, química e biologia. Todos os métodos para se inferir a idade de um artefato ou de fósseis são baseados no estudo das alterações químicas e físicas que acontecem lentamente ao longo do tempo com o material de que o objeto é feito.