É uma doença parasitária, diretamente relacionada ao saneamento precário, causada pelo Schistosoma mansoni. A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce onde existam caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose. No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. O período de incubação, ou seja, tempo que os primeiros sintomas começam a aparecer a partir da infecção, é de duas a seis semanas. A magnitude de sua prevalência, associada à severidade das formas clínicas e a sua evolução, conferem a esquistossomose uma grande relevância como problema de saúde pública.
A infecção pelo Schistosoma mansoni acontece a partir do contato com água contaminada, especialmente em locais em que há grande quantidade de caramujos. Dessa forma, agricultores, pescadores, mulheres e crianças são mais vulneráveis a ter esta doença após pescar, lavar roupa ou tomar banho em águas poluídas.
Diagnostica-se neuroesquistossomose se há infecção em um local extraneural, juntamente com evidências clínicas e radiográficas de envolvimento neurológico. Esquistossomas em amostras de biópsia de lesões do sistema nervoso central e/ou resultado positivo em teste de anticorpos ou reação em cadeia da polimerase do líquido cefalorraquidiano também são diagnósticos.
O tratamento da esquistossomose deve ser feito sob orientação do médico e normalmente é realizado por meio do uso de medicamentos antiparasitários, como Praziquantel ou Oxamniquina durante 1 ou 2 dias, que matam e eliminam o parasita.
O tratamento da doença pode ser feito com medicamentos específicos que combatam o Schistossoma mansoni. Uma nova droga quimioterápica, o hicantone, já se mostrou eficaz para curar a doença na grande maioria dos casos.
O tratamento da esquistossomose aguda (febre de Katayama) baseia-se em dados limitados. Corticoides podem melhorar os sintomas graves; o tratamento com prednisona, 20 a 40 mg, diariamente, por 5 dias, em adultos é geralmente eficaz. Depois de os sintomas diminuírem, administra-se tratamento com praziquantel como detalhado acima, que é repetido 4 a 6 semanas mais tarde depois de os parasitas alcançarem a idade adulta.
A esquistossomose tem cura quando o diagnóstico é feito logo na fase inicial da doença e o tratamento é iniciado o mais cedo possível, pois assim é possível eliminar o parasita e evitar o surgimento de complicações, como aumento do fígado e do baço, anemia e atraso no desenvolvimento da criança, por exemplo. Por isso em caso de suspeita de que a pessoa está com vermes deve-se iniciar a toma dos remédios o mais rápido possível.
A dermatite cercariana ocorre no mundo todo. Na América do Norte, dermatite esquistossomótica de água salgada (prurido dos cavadores de molusco) ocorre em toda a costa do Atlântico, do Golfo, do Pacífico do Havaí. É comum nos locais com barro de Cape Cod. A dermatite esquistossomótica de água doce (prurido dos nadadores) é comum na região dos Grandes Lagos.
O par (macho e fêmea) de vermes adultos migra (dependendo da espécie) para as veias intestinais no intestino ou no reto, ou para o plexo venoso do trato geniturinário, no qual vivem e botam ovos.
Tratamento da comunidade ou na escola com praziquantel, programas de educação e moluscicidas para diminuir as populações de caramujos é usado para controlar a esquistossomose nas áreas endêmicas.
S. mansoni: é disseminado na África, tem foco no Oriente Médio, e é a única espécie presente no hemisfério ocidental em regiões da América do Sul e em algumas ilhas caribenhas
Se o trato urinário for cronicamente afetado: inflamação e, por fim, cicatrização que pode bloquear o tubo que vai do rim à bexiga (ureter), às vezes fazendo com que a urina retorne e danifique o rim
Testes para antígenos esquistossômicos ou DNA no sangue, urina ou fezes são especialmente úteis para programas de erradicação de esquistossomos e em viajantes que retornam com suspeita de infecção. A maioria dos testes de detecção de antígeno é quantitativa e os níveis de antígeno estão correlacionados com a carga parasitária. Alguns testes para antígenos, como a comercialmente disponível tira reagente de urinálise para S. mansoni, são qualitativos.
Nenhuma dessas cinco espécies de Schistosoma causa esquistossomose em pessoas que vivem no Canadá ou nos Estados Unidos, incluindo Porto Rico, onde a esquistossomose costumava ser endêmica.
Na maioria dos casos, a esquistossomose é assintomática. Porém, à medida que o parasita de espalha, é possível notar o aparecimento dos sintomas. Além disso, quando atinge a circulação do fígado, também chamada de circulação portal, podem ser notados sintomas mais graves, como alteração dos batimentos cardíacos, aumento e endurecimento do fígado e aumento do baço.
O uso de moluscicidas em corpos de água doce que contêm esquistossomos pode ser eficaz na prevenção de esquistossomose, mas também pode ser um procedimento difícil e dispendioso, além de suscitar preocupações de natureza ambiental. O tratamento com praziquantel (um medicamento antiparasitário), realizado em massa na comunidade ou nas escolas, bem como programas educativos são utilizados para controlar a esquistossomose em áreas endêmicas.
A ascite ou "barriga d'água" é o acúmulo anormal de líquido rico em proteínas no interior do abdômen, no espaço entre os tecidos que revestem o abdômen e os órgãos abdominais. A ascite não é considerada uma doença mas sim um fenômeno que está presente em várias doenças, sendo a mais comum a cirrose hepática.
Um excelente remédio caseiro para a barriga d'água causada por vermes, que se instalam no intestino e provocam o aumento do volume do abdômen é o chá de boldo e losna, assim como o chá de rábano-silvestre, pois têm propriedades vermífugas.
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Sinais da ascite em cães A distensão abdominal é a principal manifestação da ascite, uma vez que o líquido se acumula na região. No entanto, é possível observar outros sinais na hora da consulta tais como: Dores (principalmente abdominais);