Agora você se pergunta: “mas nunca se comemorou aniversários antes disso?”. A resposta é: sim. Mas de uma outra maneira. Muito antes da Roma antiga (alguns estudiosos dizem que a primeira menção de aniversário foi na era egípcia, por volta de 3.000 AC (antes de Cristo) para se comemorar o dia do nascimento do Faraó) já se faziam oferendas no dia do aniversário de alguém – quase sempre essa oferenda era um bolo (sim, aquele mesmo que colocamos as velinhas em cima!). Contudo, não havia uma festividade propriamente dita.
A oferenda era em razão de uma crença de que, na data de aniversário, anjos malignos vinham roubar o espírito do aniversariante. Portanto, era necessário tomar medidas para prevenir isso. Como é uma superstição, essa tradição de se fazer um bolo no dia do aniversário era considerada pagã pela Igreja Católica até o século 5 – época na qual a instituição começou a celebrar o nascimento de Jesus. Comemorar aniversário é uma celebração muito mais antiga do que a gente pensava…
Para comemorar aniversário, é preciso de um bolo! Gosta de soprar velinhas no dia do aniversário? Tudo começou com os gregos. Para resumir a história: tal civilização era devota de muitos deuses e deusas e ofereciam muitos sacrifícios e oferendas a eles. Uma das deusas que eles enviavam suas preces era a deusa Artemis – a deusa da lua.
Após voltar para a Igreja e mergulhar de cabeça em seus ensinamentos, fui descobrindo pouco a pouco as raízes espirituais da minha infelicidade. Em muitos de seus livros, particularmente em Felicidade e Contemplação e Em sintonia com a Verdade, Josef Pieper ensina que um homem incapaz de amar, ou sequer de reconhecer a bondade do mundo, não pode ser feliz de verdade, por mais desesperadamente que ele o deseje ser. Mas como, enfim, eu me apartei do amor a Deus e à sua criação?
A vida é um dom de Deus e sempre devemos aproveitá-la, pois no aniversário lembramos que o Senhor Deus no sustentou ao longo de nossa caminhada mais um ano. Devemos comemorar, pois, a vida passa rapidamente, e o aniversário nos faz lembrar disso. Mas Deus é eterno e nos promete uma vida que continua depois da morte.
OS PROTESTANTES (Testemunhas de Jeová): Como entendem que festas de aniversário são um costume pagão, as Testemunhas de Jeová não fazem nenhuma comemoração no dia 25 de dezembro. Apesar de prestarem devoção a Cristo, eles preferem negligenciar a data.
Lembre-se que se sua família é mais recatada, não fique pensando que seria de alguma forma ruim fazer algo mais simples. Como dito aqui, a importância do aniversário é muito mais pelos valores aprendidos durante a preparação e a comemoração do que a magnitude da festa.
Todos os anos, na Páscoa e no Natal, ouvimos falar dos dias de Oitava. Sabemos, naturalmente, que o termo tem a ver com o número 8, mas o que são exatamente essas celebrações e por que fazem parte do calendário litúrgico da Igreja?
Depois de abandonar a Igreja na adolescência, era bastante frequente que eu me sentisse confuso, e até mesmo incomodado, em festas de aniversário, casamentos e celebrações parecidas. Eu procurava evitá-las a todo custo e, quando não conseguia, fazia o possível para suportá-las. Eram momentos de alegria e confraternização, mas eu raramente me sentia alegre. Pelo contrário, eram momentos que me pareciam vazios e sem sentido. O máximo que eu podia fazer, ao menos quando conseguia, era fingir estar à vontade. Acabei-me tornando, enfim, aquele tipo de pessoa sem a menor disposição para mostrar-se agradecida a quem quer que seja. O leitor talvez imagine que se trata de sintomas de depressão ou de algum desvio de personalidade, e talvez isso seja mesmo verdade, mas não é toda a verdade. Uma pessoa é mais do que sua personalidade, e o problema não era a minha personalidade; o problema era minha alma.
Com o objetivo de minimizar as compras para a decoração e fazer tudo ficar mais com a cara do seu filho, pergunte a ele o que ele gostaria de tema. Uma outra opção é escolher duas cores para serem foco na decoração – isso facilita, e muito, na hora da organização para você comemorar aniversário da melhor forma.
Meu 64.º aniversário foi no último 11 de setembro. Sim, você ouviu bem: 11 de setembro, mas isso é assunto para outra conversa. O que eu gostaria de explicar aqui é o porquê de eu sempre ter achado, ao menos durante boa parte da vida, que aniversários e outras datas comemorativas eram coisa sem sentido e importância, e por que, afinal de contas, eu acabei mudando de ideia.
Foi assim que deixei de encarar as festas de aniversário como um problema. Comecei a sentir aquela alegria que eu devia sentir por ser grato ao Deus a quem eu devo ser agradecido. E a minha alegria é ainda maior porque tenho muitos outros motivos pelo quais agradecer, embora eu só queira mencionar aqui alguns deles.
Comemorar aniversário é muito mais que uma ocasião para receber presentes. A importância do aniversário vem como uma chance de lembrar o dia em que ocorreu um grande evento na vida de várias pessoas (o nascimento de um ente querido), de celebrar, de agradecer.
Pela graça de Deus, tive uma filha a quem eu mesmo não podia senão amar, e pela qual não podia senão dar graças, ainda que de má vontade. Não é à toa, aliás, que o nascimento da minha filha em 1992 tenha sido o dia em que, mesmo sem sabê-lo, eu comecei a reencontrar Deus, a Igreja e a felicidade.
Alguns pensam que celebrar o Natal é comemorar o aniversário de Jesus, e chegam até a cantar “parabéns pra você”. Mas esse nunca foi o sentir da Igreja a respeito deste tempo litúrgico.
Mas voltemos aos aniversários. Se você acredita não ser mais do que um acidente da evolução, por que o dia do seu acidental nascimento seria digno de comemoração? O que, no fundo, estamos celebrando? O que torna especial o “seu dia”? E por que, afinal, chamá-lo de “seu” dia? Esquecer-se do Deus que nos fez, que tornou possível o nosso aniversário, centrar-se em si mesmo — como se fôssemos os responsáveis por nosso próprio nascimento — não é mais do que ser um egoísta orgulhoso. E ainda que eu possa ser tão soberbo quanto qualquer um, eu sabia de algum modo que celebrar a mim mesmo não podia ser o verdadeiro sentido do meu aniversário. No entanto, sem um Deus que me tivesse criado, a coisa toda me parecia sem sentido. Se não nos ajoelhamos para agradecer a Deus pelo dom da vida, a vida ao longo da qual podemos encontrá-lo e reencontrá-lo por meio de Jesus Cristo, a nossa “celebração” é desordenada, falsa, incapaz de transmitir-nos algo que se pareça, mesmo que de longe, com uma alegria verdadeira. Quanto a mim, nunca me transmitiu, e por bons motivos. Se o meu aniversário é especial e digno de ser celebrado — ou seja, se a minha vida é especial e digna de ser celebrada —, isso só é assim porque Deus me criou. O resto é puro egoísmo.
Desde criança, são os estímulos positivos a determinadas ações que nos levam a aprender e a continuar aprendendo. Se você não comemora os resultados alcançados, tanto faz ganhar ou perder. Não deixe para celebrar apenas quando um grande sonho é realizado, mas celebre também as pequenas conquistas diárias.
Falta de vontade de socializar não é ser antissocial: saiba quando é normal. Antes da pandemia, sempre causava uma estranheza ver uma pessoa que adora uma badalação passar por uma fase mais tranquila e preferir ficar em casa, curtindo uma série. Mas isso é normal.
Minha filha foi o maior dom que Deus já me deu, e se não fosse o meu aniversário ela não teria o dela, e por isso dou graças a Deus por ter tido a chance de ser o pai dela, ainda que nem sempre eu cumpra bem o meu papel. Há alguns anos ela foi batizada e se casou na Igreja. Não preciso de dizer que esta é outra razão para eu ser grato.
O melhor que tem a fazer é procurar ajuda de uma terapia para que, além de compreender o que se passa consigo, possa desenvolver novas maneiras de sentir, de se relacionar com as pessoas e de viver respeitando a vida humana. É interessante investigar seu estado emocional. ... Não sentir nada, já é um tipo de sentimento.