Os rins possuem duas margens: uma côncava e uma convexa. Nessa primeira margem, encontra-se o hilo renal e o seio renal, que são estruturas responsáveis pela entrada e saída de vasos, nervos e o ureter.
O corpúsculo renal é o ponto de partida da formação de urina. O sangue sistêmico passa pelo sistema capilar glomerular e é filtrado para formar a urina primária (ultrafiltrado). Ele faz isso através de uma barreira especial de filtração que filtra seletivamente a água e os solutos do sangue que passa pelos capilares glomerulares. O ultrafiltrado glomerular é coletado pelo espaço glomerular e passa para os túbulos renais.
A função da veia renal é receber o sangue após a filtração levada a cabo pelo rim e drena para o sistema da veia cava inferior.São normalmente em número de 2, uma proveniente de cada rim, salvo em casos raros e excepcionais em que podem existir veias supranumerárias.
Neste artigo, seguiremos a terminologia anatômica brasileira, que usa o termo “néfron” para se referir à unidade funcional do rim. A terminologia anatômica de Portugal utiliza o termo “nefrónio”.
A dor que tem origem nos rins é mais aguda, forte, constante e aparece repentinamente, principalmente quando se trata de pedra nos rins. Já a dor nas costas pode variar de leve a grave e é caracterizada por pontadas, sensação de queimação ou perfuração.
Existem em número de duas, uma para cada rim que nascem da artéria aorta e se dirigem até ao rim através do seu hilo. Ramificam-se de seguida em dois grandes ramos (anteropiélico e retropiélico), que antes de penetrar no tecido renal se dividem em várias artérias segmentárias.
As células do nosso corpo produzem íons de hidrogênio constantemente. Um aumento na quantidade de íons de hidrogênio pode acidificar o sangue, causando um estado chamado acidose. Os rins têm um sistema especial para a excreção de íons de hidrogênio e, dessa forma, mantêm consistentemente o pH do sangue em 7,4. A situação oposta também é possível, isto é, se os rins excretarem íons de hidrogênio em excesso, o pH do sangue poderá se tornar muito alcalino, levando a um estado chamado alcalose.
O néfron (nefrónio) é a unidade funcional do rim. Produz urina concentrada, criando um ultrafiltrado a partir do sangue. Um néfron (nefrónio) consiste em duas partes principais: um corpúsculo renal e o seu sistema tubular renal associado.
Os podócitos recobrem as paredes dos capilares glomerulares. As suas projeções semelhantes a dedos (pedículos) interdigitam-se, formando estreitas fendas de filtração (diafragmas de filtração) entre as projeções. Em conjunto, essas três camadas funcionam como um filtro seletivo, permitindo que apenas moléculas abaixo de um certo tamanho, e de certa carga, passem a partir do sangue e entrem no sistema tubular renal. Por exemplo, as células do sangue, as plaquetas, algumas proteínas e alguns ânions (aniões) são impedidos de deixar os capilares glomerulares, enquanto que a água e os solutos passam. O restante sangue não filtrado é levado para fora do glomérulo pela arteríola eferente e volta para o sistema venoso.
Os rins possuem duas margens: uma côncava e uma convexa. Nessa primeira margem, encontra-se o hilo renal e o seio renal, que são estruturas responsáveis pela entrada e saída de vasos, nervos e o ureter.
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra.
Os corpúsculos renais estão localizados no córtex renal, enquanto que os seus sistemas tubulares se estendem até a medula. Dependendo da sua distribuição e morfologia, existem dois tipos principais de néfrons (nefrónios) no rim: corticais e justamedulares.
O túbulo reto proximal (ou ramo descendente espesso) estende-se até à medula. Ambas as partes são compostas por epitélio cúbico simples, rico em mitocôndrias e microvilosidades (bordadura em escova). Esta morfologia encontra-se adaptada à função de absorção e secreção do túbulo proximal. Mais de metade da água e das moléculas previamente filtradas são devolvidas ao sangue (reabsorvidas) pelos túbulos proximais.
A principal função do rim é eliminar do corpo o excesso de líquido, sais e subprodutos do metabolismo. Isso faz com que os rins sejam fundamentais na regulação do equilíbrio ácido-base, da pressão arterial e de muitos outros parâmetros homeostáticos.
Outras patologias do rim podem se apresentar como insuficiência renal aguda, uma doença grave e urgente. Pode ser causada por uma variedade de fatores, como por exemplo isquemia do rim ou efeito tóxico de alguns medicamentos, resultando na falência de todas as funções renais. Neste artigo, mencionamos que as funções mais importantes do rim são a regulação da homeostase do sangue e da pressão arterial, portanto, a insuficiência renal aguda pode levar a uma queda rápida da pressão arterial, que se apresenta como um estado de choque.
O fluxo sanguíneo glomerular é regulado por um mecanismo de feedback, em que a mácula densa responde aos altos níveis de cloreto de sódio no filtrado, libertando substâncias químicas vasoconstritoras. Estes produtos químicos causam a vasoconstrição da arteríola aferente, diminuindo assim a pressão glomerular e, por sua vez, a taxa de filtração. Este sistema mantém uma pressão quase constante dentro dos néfrons (nefrónios). A pressão arterial sistêmica é regulada pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona. Uma baixa pressão sanguínea sistêmica, reconhecida pelos barorreceptores, faz com que as células granulares justaglomerulares secretem uma enzima chamada renina. A renina, por sua vez, ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona, elevando a pressão arterial sistêmica através das ações da angiotensina e da aldosterona.
Cada rim é irrigado por uma única artéria renal, que é ramo direto da aorta abdominal. As artérias renais direita e esquerda se originam imediatamente abaixo da artéria mesentérica superior, com a artéria renal esquerda posicionada um pouco superiormente. A artéria esquerda tem um caminho curto até o rim esquerdo, enquanto a direita tem que passar posteriormente à veia cava inferior para alcançar o rim direito. Além da artéria renal, existem artérias renais acessórias. Tratam-se de ramos da aorta abdominal que, em conjunto, são chamadas de artérias renais extra-hilares.
Os rins se localizam entre os processos transversos das vértebras T12 e L3. O rim esquerdo tipicamente se posiciona ligeiramente mais superior do que o direito. Isso ocorre porque o fígado e o estômago alteram a simetria do abdome, e o fígado força o rim direito um pouco para baixo, enquanto o estômago permite espaço para o rim esquerdo se deslocar um pouco para cima. Os polos ou extremidades superiores (ao nível de T12) de ambos os rins apontam mais medialmente para a coluna vertebral do que os polos inferiores (ao nível de L3). O hilo do rim geralmente se projeta ao nível da vértebra L2. Assim, o ureter pode ser encontrado lateralmente à coluna vertebral, cursando inferiormente a partir de L2.
O rim é um órgão em forma de feijão, com uma face lateral convexa, uma face medial côncava e polos superior e inferior. A face medial apresenta o hilo renal, que é a via de passagem para os vasos renais e o ureter. O rim é protegido por uma cápsula de tecido conjuntivo (cápsula renal) e uma camada de gordura perirrenal. A cápsula contém uma camada de células contráteis, chamadas de miofibroblastos, que tornam a cápsula capaz de se adaptar às constantes mudanças de pressão dentro do rim. A glândula suprarrenal (adrenal) fica no polo superior do rim, separada dele pela gordura perirrenal. Tanto o rim quanto a glândula suprarrenal estão recobertos por uma camada de fáscia renal.
Existem muitas patologias relacionadas com os rins. Algumas delas são congênitas, como um rim supranumerário, que geralmente é atrófico. Em outros casos, ambos os rins podem se fundir, geralmente nos pólos inferiores, que é uma patologia congênita chamada de rim em ferradura. Não há tratamento específico para rins em ferradura, e a única opção é tratar as complicações que surgem durante a vida.
Existem duas veias renais, a esquerda e uma direita. Eles se ramificam da veia cava inferior e drenam o sangue depletado de oxigênio dos rins. Quando entram nos rins, cada veia separa-se em duas partes. As veias posteriores auxiliam na drenagem da parte posterior de cada rim, enquanto as veias anteriores auxiliam a parte frontal.
Os rins têm uma superfície anterior e uma posterior. A superfície anterior está voltada para a parede abdominal anterior, enquanto a superfície posterior está voltada para a parede abdominal posterior. Essas superfícies são separadas pelas bordas do rim, que consistem em uma convexidade maior, lateralmente, e uma concavidade menor, medialmente. O centro da concavidade menor é conhecido como o hilo renal, e é o local onde a artéria renal entra e a veia renal e o ureter saem do rim.
Cada pirâmide renal, com o seu tecido cortical circundante, forma um lobo renal. Os lobos renais são divididos em lóbulos renais. Cada lóbulo consiste em um grupo de néfrons (nefrónios) que se esvaziam em um duto coletor.
Na borda medial dos rins existe uma fissura vertical, denominada hilo renal, por onde passam estruturas como, ureter, artéria e veia renais, vasos linfáticos e nervos. Estes elementos constituem em conjunto, o pedículo renal.
Cada rim tem a forma de um grande grão de feijão, medindo em um adulto de 10 a 13 cm, com peso aproximado de 120 a 180g. Os rins estão envolvidos por uma fina membrana, a chamada cápsula renal.
Os pequenos órgãos localizados sobre cada um dos rins são as glândulas suprarrenais e estão revestidas por uma fina e fibrosa camada de gordura, conhecida como fáscia de Gerota ou fáscia renal.
Os rins são órgãos do sistema urinário relacionados, entre outras funções, com o controle da concentração de substâncias no nosso sangue. Nos rins a urina é formada, mais precisamente, nos néfrons, suas unidades funcionais.
Os rins são dois órgãos localizados em ambos os lados da coluna vertebral, atrás das últimas costelas, e medem aproximadamente 12 centímetros. Pesam cerca de 150 gramas cada.
Sinais e sintomas de insuficiência renal aguda podem incluir:
Em geral, porém, valores de creatinina acima de 1,5 ou 1,6 mg/dl são sinal de doença renal na imensa maioria dos casos. Através do resultado da creatinina seu médico pode calcular a taxa de filtração renal (também chamada de clearance de creatinina), que é basicamente o volume de sangue filtrado pelo rim a cada minuto.
Dá para dizer que homens com creatinina acima de 1,6 mg/dl e mulheres com valores acima de 1,3 mg/dl geralmente têm função renal reduzida, independentemente da idade — logo, são níveis que indicam a presença da doença.
Quando os rins trabalham de forma inadequada e a sua capacidade de filtrar o sangue fica afetada, as concentrações de creatinina tendem a ser elevar. Quanto mais alta estiver a creatinina sanguínea, mais grave estará a insuficiência renal. Nossos músculos precisam de energia para exercer suas funções.
O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres). E quando o exame revela que o paciente apresenta alto nível desta substância, a sua função renal pode já estar comprometida.
Como deve ser a alimentação. Como na maioria dos casos o aumento da creatinina no sangue está relacionado com alterações nos rins, é importante que sejam feitas algumas alterações na alimentação para evitar sobrecarga nos rins e agravamento da doença.
Veja abaixo as principais fontes destas substâncias
Uma dieta hipoproteica, com restrição sobretudo de carne vermelha de origem animal é recomendada. Pacientes com problemas renais devem também restringir sal, alimentos muito ricos em potássio ( como água de coco, banana ) e obrigatoriamente evitar carambola.
A planta medicinal conhecida popularmente como java e cientificamente como Orthosiphon aristatus é bastante utilizada para tratar pedra nos rins e infecções urinárias, devido principalmente pela propriedade anti-inflamatória que possui. 6 g de folhas secas de java; 1 litro de água.
Ser humano consegue sobreviver 72 horas sem funções renais, afirma médico.
Após 40 dias, o trajeto artificial realizado através de punção e dilatação já está cicatrizado, mas a lesão do parênquima renal pode levar mais tempo para recuperar completamente se houver processo infeccioso associado.
Frutas Cítricas: Frutas como a Laranja, o Melão ou o Limão possuem o ácido cítrico que é capaz de dissolver e prevenir a formação de cristais (pedras) nos rins. Ingerir essas frutas em forma de sucos também é uma opção desde que seja natural (evitando excessos de açúcar por exemplo).
Quando consumidas em excesso, tais substâncias também são danosas, podendo levar, inclusive, à falência de órgãos como rins e fígado em casos extremos. Chá verde, chá de hibisco, chá de pholia negra. Segundo o nutrólogo Roger Bonsgestab, essas são apenas algumas das infusões vendidas com a promessa de emagrecimento.
Chá verde: pesquisa da UNICAMP mostra efeitos positivos da bebida no combate ao diabetes e problemas renais. Consumo diário de chá verde foi capaz de amenizar problema renal em pacientes, mostrando-se mais poderoso que medicamentos.