''Isso ocorre porque o efeito imediato é o bloqueio da bomba de recaptação de serotonina, aumentando assim a quantidade desse neurotransmissor na aréa somatodendrítica. Só que para sofrer a ação terapêutica é necessário a serotonina nos terminais axônicos, e é onde o aumento da mesma é mais tardio. A principal teoria para explicar tal demora é a da subsensibilização dos receptores pós-sinápticos. O aumento dos níveis de neurotransmissores por inibição da MAO ou bloqueio das bombas de recaptura de monoaminas resulta nessa subsensibilização, cuja resolução se correlaciona com o ínicio da melhora clínica.''
Além disso, durante o tratamento com a fluoxetina deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas pois pode aumentar os efeitos colaterais, principalmente sonolência e tontura.
De acordo com os especialistas, quando existe um diagnóstico bem estabelecido, a fluoxetina é bastante efetiva para o tratamento de várias condições psiquiátricas e, com o devido monitoramento, pode ser usada por longos períodos porque, em geral, é bem tolerada.
Além disso, estudos mostram que após 6 meses de uso, a modesta perda de peso obtida inicialmente com a fluoxetina aos poucos vai se perdendo. Ou seja, o paciente tende, no uso a longo prazo, a retornar ao seu peso inicial. Por isso a droga não é considerada de primeira linha no tratamento do excesso de peso.
Em 2001, quando a patente do Eli Lilly expirou, os genéricos elevaram a popularidade da fluoxetina que, até então, já havia sido prescrita para mais de 40 milhões de pessoas.
Fluoxetina engorda? Não. Inclusive a fluoxetina causa uma tendência de reduzir o apetite, a compulsão alimentar, produzindo uma leve perda de peso nos 6 primeiros meses de uso. O que pode ocorrer é, melhorando os sintomas depressivos, a pessoa passa a se alimentar melhor e ganhar peso.
Como todo medicamento, o uso continuo a longo prazo, perde sua potencialidade. Em alguns casos, pode causar dependência, depende de pessoa para pessoa. Na dúvida, retorne ao seu médico, caso, perceba que os efeitos esperados não estão sendo correspondidos.
Seu uso é recomendado para diversos tratamentos e, como um de seus efeitos colaterais é diminuir o apetite, algumas pessoas o buscam como remédio para emagrecer.
Quanto aos idosos, eles também podem se beneficiar da fluoxetina, mas o médico deve considerar os efeitos do fármaco junto aos possíveis outros medicamentos usados por esses pacientes (polifarmácia). A depender do quadro, existem outras opções de tratamento, com menor risco de efeitos colaterais nesse grupo.
A dose efetiva costuma ser de 20 mg por dia, porém, para minimizar os efeitos colaterais, o seu médico pode iniciar o tratamento com uma dose de apenas 10 mg diários, autorizando o aumento para 20 mg após uma semana. Essa prática costuma ser comum quando o paciente é idoso.
A fluoxetina é um dos principais remédios no combate a depressão, pois o medicamento tem como finalidade aumentar os níveis de serotonina, o neurotransmissor responsável por regular sensações como o humor, bem-estar, sono, apetite, concentração, entre outras.
O estudo, que avaliou 452 adultos com depressão, mostrou que os participantes que, durante o tratamento, utilizaram medicação combinada com a terapia se saíram melhor. Ou seja, recuperaram-se mais rapidamente e foram menos propensos a abandonar o tratamento ou a sofrer uma recaída após o fim da terapia.
A tesofensina foi três vezes mais potente do que o remédio para emagrecer chamado orlistat. Os autores da Universidade de Copenhagen concluíram que “esta fase 2 do estudo mostrou que a tesofensina é muito eficaz para produzir perda de peso em pacientes em seis meses”.
A fluoxetina pode demorar até 4 semanas de tratamento para ter o efeito desejado e o aumento das doses somente deve ser feito de acordo com a avaliação e orientação do médico.
TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE ;) Além disso, estudos mostram que após 6 meses de uso, a modesta perda de peso obtida inicialmente com a fluoxetina aos poucos vai se perdendo. Ou seja, o paciente tende, no uso a longo prazo, a retornar ao seu peso inicial.
Algumas medicações não combinam com a fluoxetina. E quando isso acontece, elas podem alterar ou reduzir seu efeito. Avise o médico, caso esteja fazendo uso (ou tenha feito uso recentemente) das substâncias abaixo descritas, que são exemplos de interação, mas não excluem outras que, eventualmente, possam ter o mesmo efeito.
Os resultados de uma pesquisa americana reforçam que a melhor forma de combater a depressão é aliar antidepressivos com sessões de terapia cognitiva comportamental, em comparação com tratamentos baseados unicamente em medicamentos. Segundo o estudo, o método combinado é até 30% mais eficaz do que o uso isolado do remédio.
Os efeitos colaterais costumam se manifestar nas duas primeiras semanas do uso, em função da alteração abrupta nos níveis de serotonina. Como são resultados da adaptação do organismo, podem variar de pessoa para pessoa.
Em geral, um antidepressivo demora cerca de um mês para começar a fazer efeito, se você apenas aumentou a dosagem, pode ser um pouco menos 15 dias a três semanas pelo menos. Mas o seu medico pode te dar um melhor posicionamento.
Os investigadores suspeitaram que a resposta retardada à droga antidepressiva ocorre devido aos efeitos de moléculas de sinalização em membranas de células nervosas chamadas de proteínas G.
Os efeitos, em geral, demoram algumas semanas (em média de 2 a 3) para serem notados, de modo que o(a) paciente não se deve assustar se, nos primeiros dias do tratamento, não sentir melhoras. Como qualquer tratamento, em medicina, o antidepressivo não é 100% eficaz.
Os mais comuns são: cefaléia, ansiedade, náuseas, diminuição do apetite e do desejo sexual, inquietude, insônia, nervosismo e tremores. Segundo estudos realizados pela Universidade de Bolonha, o uso a longo prazo de antidepressivos tem apresentado efeitos opostos ao objetivo inicial.
Por ser um alimento muito rico em cálcio, o leite pode diminuir o efeito de alguns medicamentos, especialmente dos remédios usados no tratamento de problemas da tireoide, de alguns antibióticos ou dos suplementos de ferro.
Este tipo de medicamento age justamente aumentando a concentração de neurotransmissores. Eles passam de um neurônio para o outro por meio da fenda sináptica, que é o espaço entre duas células nervosas.
Os medicamentos mais eficazes contra depressão, de acordo com o estudo, são: agomelatina, amitriptilina, escitalopram, mirtazapina e paroxetina. Já os menos eficazes são: fluoxetina, fluvoxamina, reboxetina e trazodona.
Os antidepressivos são fármacos que modulam os circuitos neuronais, muitas vezes através da regulação dos neurotransmissores. São por isso os fármacos de eleição para as perturbações ansiosas, além das depressivas.
Uma dessas classes é o tricíclico. Esse tipo atua aumentando a disponibilidade cerebral de serotonina, noradrenalina e, em menor escala, de dopamina, que são neurotransmissores fundamentais para o bom funcionamento do cérebro, regulando o humor, o sono, a libido e o apetite.
Entenda o que são os antidepressivos tricíclicos Eles atuam aumentando a disponibilidade cerebral de serotonina, noradrenalina e, em menor escala, de dopamina, que são neurotransmissores fundamentais para o bom funcionamento do cérebro. Além de regular o humor, o sono, a libido e o apetite.
Nunca se deve usar nenhum antidepressivo ISRS junto com os antidepressivos inibidores da MAO. É preciso sempre haver um espaço de no mínimo 14 dias entre o uso de um e outro. Esta associação pode ser fatal.
Resultado: Pacientes que receberam altas doses de antidepressivo tiveram duas vezes mais comportamentos suicidas do que aqueles que tomaram a dose usual. Também foi visto que a eficácia do medicamento em indivíduos de até 24 anos é modesta.
Portanto, qualquer superdosagem deve ser tratada rigorosamente. Os sintomas 1 de superdosagem incluem: efeitos adversos mediados pela serotonina tais como sonolência, distúrbios gastrintestinais (como náusea 2 e vômito 3), taquicardia 4, tremor, agitação e tontura 5.
Os ISRS, considerados de última geração, possuem efeitos colaterais menos pronunciados e têm ação mais direcionada na serotonina. Exemplos incluem a fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e escitalopram. Os ISRSN, também de última geração, além de menos efeitos colaterais, agem na serotonina e noradrenalina.
Impotência sexual ocorre em até 32% dos pacientes sob uso de diuréticos do tipo Tiazídicos, como a Hidroclorotiazida (clorana®, drenol®, moduretic®) e especialmente a Clortalidona (higroton®, tenoretic®, ablok plus®). Episódios de depressão são frequentemente acompanhados de uma baixa da libido (desejo sexual).
As melhores opções de antidepressivos são a Fluoxetina, a Sertralina ou a Mirtazapina, pois normalmente não provocam alterações no peso.