A atividade do Sol afeta o clima espacial de todo o Sistema Solar de várias formas, e uma delas é a tempestade solar. Esse fenômeno pode ser bastante prejudicial à nossa civilização, mas, na maioria das vezes, as explosões solares causam efeitos de baixo impacto para nós — e alguns deles são até mesmo positivos, como é o caso das auroras boreais e austrais, que proporcionam espetáculos esverdeados no céu dos polos do planeta.
Danos drásticos como esses são muito improváveis e, de acordo com a Sociedade Científica, nenhum evento violento vindo do Sol deverá atingir o planeta nos próximos milhões de anos.
Basicamente, a tempestade solar é causada, pelas erupções e explosões solares, causadas por mudanças repentinas no campo magnético do sol, o que pode causar altos níveis de radiação no espaço sideral. No entanto, essa radiação, pode vir como partículas (plasma) ou radiação eletromagnética (Luz). Neste sentido, o sol libera porções de energia eletromagnética, quando uma gigantesca quantidaede de energia, explode.
Uma tempestade geomagnética pode durar apenas alguns minutos, ou várias horas, mas os efeitos das tempestades geomagnéticas podem permanecer na magnetosfera e na atmosfera da Terra por dias a semanas. A tempestade também resulta em uma queda rápida na força da magnetosfera da Terra por um período que pode ir de 6 a 12 horas. Depois, o campo magnético se recupera gradualmente, ao longo de alguns dias.
Leia também: Como a energia solar ajuda na redução dos desastres naturais
Isso ocorre quando uma gigantesca quantidade de energia é armazenada em campos magnéticos localizados acima de manchas solares. Então, essa energia acumulada explode, produzindo um pulso gigantesco de radiação que abrange espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio até os raios X e raios gama.
As auroras são caracterizadas por pontos luminosos no céu que se movimentam de forma circular ou horizontal de acordo com o campo magnético da Terra. Quando uma aurora acontece no Hemisfério Norte, é chamada de boreal, quando acontece no Sul, de austral.
Neste ano, acontecia o Evento Carrington, a tempestade solar mais forte já registrada no planeta. Entre as suas consequências, redes elétricas se incendiaram e linhas de telégrafo foram rompidas. Durante o evento, auroras boreais puderam ser vistas de lugares improváveis, como nos Estados Unidos e sul da Europa.
Também pode prejudicar circuitos integrados, computadores de bordo, satélites, foguetes, sistemas da Estação Espacial Internacional, entre outros. Em caso extremo pode causar blecautes nos sistemas de transmissão e nos transformadores de energia elétrica das cidades, o que resultaria em prejuízo de alguns bilhões de dólares, e potencialmente colocaria em risco a vida de pacientes em hospitais, por exemplo.
Segundo o site, uma tempestade muito forte poderia queimar redes elétricas e de internet pelo mundo todo, além de destruir computadores e smartphones, fundamentais para entregar serviços básicos de saúde, saneamento e educação, por exemplo.
A grande concentração dessas partículas causa explosões solares que podem atingir diversos corpos celestes, incluindo o campo magnético da Terra. Essas explosões solares acontecem com mais frequência em um período conhecido como “máximo solar”, marcado pelo aumento da atividade magnética do Sol, o que acontece a cada onze anos.
Já em setembro de 1859, linhas de telégrafos foram rompidas após a ocorrência de uma tempestade solar que atingiu a Terra. Na ocasião, telegrafistas receberam choques elétricos, e alguns postes produziram faíscas por causa da descarga gerada. Nesse episódio, que ficou conhecido como Evento Carrington, as auroras polares puderam ser vistas de muitos lugares mais ao sul da Europa e América do Norte, como nos Estados Unidos, em virtude da intensidade dos bombardeamentos solares.
Sendo um fenômeno impressionante, que acontece quando o Sol libera uma grande quantidade de energia em direção a Terra, essas “tempestades” provocam muito mais do que a aurora boreal.
Já vimos alguns desses efeitos no passado. Durante o famoso "Evento Carrington", em 1859, auroras foram vistas no Havaí e redes de telégrafos queimaram. Em 1989, uma tempestade geomagnética energizou linhas de transmissão de energia que interromperam a distribuição de energia elétrica na maior parte da província de Quebec, no Canadá.
Ainda de acordo com com o artigo da Sociedade Científica, uma tempestade solar não seria capaz de destruir a Terra mas, talvez, de causar um apocalipse, já que a sociedade atual é extremamente dependente da eletricidade e da internet.
Tempestades Geomagnéticas e o Evento Carrington, Nasa, Wonderopolis e Em que escala os efeitos do Clima Espacial afetam a sociedade?
Contudo, outros instrumantos são utilizados nessa prevenção como os sensores na terra e no espaço. Estes sensores, medem continuamente porções específicas de espectro de energia solar para monitorar seu níveis. Neste sentido, um desses sensores é o Soho, que atua na posição intermediária entre a terra e o sol e detecta explosões na superfície solar.
A tempestade solar de 1859, também conhecida como Evento Carrington, foi uma poderosa tempestade solar geomagnética ocorrida em 1859 durante o auge do ciclo solar. A ejeção de massa coronal solar, atingiu a magnetosfera da Terra e induziu uma das maiores tempestades geomagnéticas já registradas.
O Sol pode produzir intensas tempestades geomagnéticas e de prótons, capazes de causar interrupções na transmissão de energia elétrica ou nas comunicações (inclusive GPS) e incapacitação temporária ou permanente de satélites e outros equipamentos espaciais.
Essas explosões liberam altos níveis de radiação e partículas a altas velocidades que estavam armazenados nas linhas de campo magnético. ... Quando atingem a Terra, a magnetosfera do planeta desvia a maior parte da radiação, mas uma parte pode chegar à atmosfera superior, causando as tempestades geomagnéticas.
CT: Qual a importância da radiação solar para o planeta terra, além de mantê-lo aquecido? ET: A radiação solar é um dos principais fatores que assegura a vida na Terra. A radiação solar que chega a Terra é a fonte de energia necessária para praticamente toda a vida e os movimentos atmosféricos de nosso planeta.
A luz do Sol é muito importante para manter a vida no planeta Terra. ... Todos os seres vivos dependem da luz do Sol para sobreviver. Os vegetais, por exemplo, só conseguem realizar a Fotossíntese através do Sol (da luz). Nós humanos, os ossos precisam da vitamina D para que fiquem fortes.
Nós, seres humanos, também utilizamos a energia luminosa de forma direta, pois necessitamos dela para o fortalecimento de nossos ossos. Quando ficamos expostos ao Sol (mas é importante que isso seja feito no horário adequado), nosso corpo ativa a vitamina D, que auxilia no fortalecimento do nosso sistema ósseo.
Toda a energia produzida pelo Sol é proveniente do processo de fusão nuclear decorrente das grandes temperaturas de seu núcleo (cerca de 15 milhões de kelvin) e de sua enorme pressão.
O Sol é movido a hidrogênio, que se funde no calor do seu núcleo numa reação parecida com um reator atômico. Ele transforma hidrogênio em hélio. ... Há 4,6 bilhões de anos, ao nascer, o Sol tinha hidrogênio suficiente para queimar durante 10 bilhões de anos.
Os sistemas fotovoltaicos são capazes de gerar energia elétrica através das chamadas células fotovoltaicas. As células fotovoltaicas são feitas de materiais capazes de transformar a radiação solar diretamente em energia elétrica através do chamado “efeito fotovoltaico”.
A geração elétrica a partir da biomassa se dá por meio da termeletricidade: a energia térmica, oriunda da combustão da biomassa é convertida em energia mecânica, e depois, em energia elétrica. ...
Energia Cinética Essa energia pode ser transformada em energia elétrica, quando se direciona algum desses fluidos para girar um equipamento elétrico. Na Usina Hidrelétrica (hidro=água), a água do rio faz a turbina girar, transformando a energia cinética em eletricidade.
A eficiência de um painel solar é basicamente a porcentagem de energia da luz do sol que o painel solar converte em energia elétrica por m2. Ou seja, um painel solar com eficiência de 16.