O Que Uma Pedagogia Da Autonomia?

O que uma pedagogia da autonomia

O livro escrito pelo ilustre educador e pensador Paulo Freire é tema frequente nos certames pedagógicos. É simplesmente muito difícil conseguir um bom resultado geral nas provas sem um conhecimento do assunto.

REFERÊNCIA

No primeiro capítulo do livro é feita uma crítica aberta em relação a mecanicidade do ensino tradicional. Ou seja, a burocracia formal com que o ensino foi passado sob formas rígidas e rigorosas.

Se por um lado a Covid-19 trouxe dores, perdas, desestruturação pessoal e social, isolamento e crises de diversas naturezas em todo o planeta, por outro ela provocou uma grande revolução para todas as instituições de ensino presencial. A pandemia conduziu bilhões de pessoas a uma reflexão mais profunda sobre o “ser” e o “agir” em todos os ambientes de trabalho, entre eles, o do campo da Educação.

Como aplicar a pedagogia da autonomia no seu plano de aula?

O que é a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire

O que é a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire

Se em 2020 fomos obrigados ao distanciamento social, que impôs a todos o Ensino Remoto pleno, a partir de 2021 o “ensino híbrido” passa a ganhar, progressivamente, o coração dos professores, assim como dos pesquisadores que investigam este fenômeno. Todavia, vivendo imerso na cultura da acessibilidade, quando tudo está a um clique de distância, diluindo assim os muros das escolas e universidades que separavam o aprendiz do acesso ao conhecimento, mais do que falar em “ensino híbrido”, faz sentido optar pela expressão “educação híbrida”, por contemplar concomitantemente ensino-aprendizagem híbrido formal e informal. Com a pandemia, percebemos a urgência de ressignificar ou reinventar não apenas a modalidade de “ensino”, mas o complexo sistema educacional, com destaque neste artigo à educação superior.

Portanto, dentro desse contexto de educação híbrida em tempos de pandemia, nosso objetivo é descrever as contribuições dos conceitos de “Autonomia” de Freire e de “Autocomunicação” digital de Castells, em sua complementaridade, para compreender os processos de fortalecimento do protagonismo estudantil na educação superior híbrida.

Qual a importância da autonomia para o desenvolvimento

Como desenvolver a partir do ensino-aprendizagem híbrido, paradigmas educacionais alinhados aos dois perfis predominantes de estudantes: aquele hiperconectado, “eu-mídia”, empoderado digitalmente e aquele perfil de estudante sem acesso à rede ou com escasso acesso?

Em tempos incertos, complexos e de profundas transformações nos sistemas educativos, os questionamentos ocupam lugar central na vida de todo educando e educador. Primeiro, porque na educação hibridizada da era digital, não servem as fórmulas padronizadas de ensino, como funcionavam os modelos de educação de massa (linear, rígida, topdown) até o século passado; segundo, porque cada estudante tem um mindset único na construção da sua aprendizagem; terceiro, porque vivemos em um país secularmente caracterizado pela exclusão aos direitos básicos, entre eles, ao direito ao acesso à internet de qualidade. Depois, ter acesso à rede não significa dizer que o estudante esteja geneticamente/culturalmente preparado para extrair o que há de melhor no ecossistema digital para a realização do seu projeto de vida.

CONTEÚDO


CONTEÚDO

Pedagogia da autonomia: Melhore o desenvolvimento dos alunos ao longo das séries

Agora você já sabe quais os tópicos e assuntos que mais caem nas provas de concursos de pedagogia referentes ao livro Pedagogia da Autonomia.

SOBRE A OBRA

Quando se diz que Freire e Castells se complementam, diz-se, portanto, que ambos se enamoram de algumas pesquisas, conceitos e opções de vida semelhantes. Embora habitando em contextos e continentes diferentes, ambos, por causa de suas lutas em defesa da Democracia, foram exilados durante os regimes de ditaduras militares e fizeram da academia um laboratório para ler, criticizar, interpretar e transformar a realidade do educando e do mundo à sua volta.

Neste capítulo, o educador chama a necessidade de os professores refletirem e avaliarem seus métodos de ensino. Com o objetivo, é claro, de se livrar do modelo burocrático de ensino.

Na visão que Freire apresenta no livro, o aluno deve adquirir o conhecimento não apenas através da mera assimilação de conteúdos ensinados. Mas sim através de uma junção do que é ensinado, mais sua própria reflexão com base em seus saberes.

A obra, a última de Paulo Freire em vida, é um convite apaixonado e intenso a todo profissional que aspira ser um educador crítico e autor do seu processo de formação

Paulo Freire é considerado uma figura de sabedoria, dedicação e criatividade em questões educacionais; Ele talvez tenha sido o pensador mais influente em questões educacionais do final do século XX e um dos mais populares em questões relacionadas a educadores informais, a necessidade de diálogo e as demandas dos setores menos favorecidos. Seu título Pedagogia do Oprimido foi um elemento decisivo em sua popularidade latina.

Estudar elas com mais atenção com certeza vai te ajudar a conseguir ficar melhor preparado para os concursos. E assim, aumentar as suas chances de aprovação.

Ele não justifica o analfabetismo ou não frequenta as escolas devido à irresponsabilidade dos pais ou ao resultado de sua baixa renda, porque para ele a educação e as possibilidades que ela oferece para a melhora da humanidade são fundamentais em sua concepção de libertação de indivíduos e sua inclusão nas sociedades. Tampouco justifica o professor em sua cultura do mínimo esforço, o que é evidente quando ele diz: “que alguém se torna macho, racista, classista, seja o que for, mas que ele se assume como um transgressor da natureza humana”.

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Ao viver imersos em ecologias midiáticas digitais e empoderar-se delas para viver e fazer quase tudo, os educandos e educadores tiraram as redes digitais da periferia do espaço acadêmico e as colocaram como locomotivas do processo de ensino-aprendizagem. A sensação foi de estranhamento por parte de alguns, de rejeição por parte de outros e de apropriação por parte de muitos. A internet, com todas as suas contradições – de exclusão, de baixa velocidade e de escassa alfabetização digital – está sendo a principal ambiência onde acontece o processo de hibridização da educação.

Você conhece a pedagogia de Montessori, sua importância na educação e sua presença nos concursos de pedagogia? Se você não conhece esse método pedagógico...

O que Paulo Freire diz sobre autonomia?

Assim, Freire descreve que a escola deve estar pautada em um modelo de “pedagogia fundada na ética, no respeito à dignidade, à própria autonomia do educando” (FREIRE, 2010, p. 16). Nas palavras de Freire, o professor deve exercer a prática docente para que os alunos tenham autonomia para aprender sem pressões.

Quais são os saberes de Paulo Freire?

Saberes que são essencias na prática pedagógica como a ética e a estética, a competência profissional, o respeito pelos saberes do educando e o reconhecimento da identidade cultural, rejeição de todas e quaisquer formas de discriminação, a reflexão crítica da prática pedagógica, a corporeificação, o saber dialogar e ...

Quantos capítulos tem o livro Pedagogia da autonomia de Paulo Freire?

três O que é a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire O livro é dividido em apenas três capítulos, que são responsáveis por abordar no todo a profundidade de seu conteúdo. A divisão de capítulos em Pedagogia da Autonomia é a seguinte: Não há docência sem discência (Prática docente: primeira reflexão {em algumas edições})

Quais são os fundamentos da Pedagogia da autonomia de Paulo Freire?

Paulo Freire, no livro Pedagogia da Autonomia, enfoca a pedagogia fundamentada na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educando. ... A prática pedagógica exige pesquisa, respeito e criticidade. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensinar. É o que o autor denomina de “curiosidade epistemológica”.

O que o ato de ensinar exige Segundo o livro Pedagogia da autonomia de Paulo Freire?

ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção” (FREIRE, 1998, p. 25). Ensinar pressupõe relação dialógica, na qual docente e discente interagem dialeticamente com perguntas e busca de respostas para a problematização em curso.

O que é ser um educador para Paulo Freire?

Segundo o próprio Paulo Freire (1921-1997), o papel do professor é estabelecer relações dialógicas de ensino e aprendizagem, em que educador, ao passo que ensina, também aprende. Juntos, educador e educandos aprendem juntos, em um encontro democrático e afetivo, em que todos podem se expressar.

Como é a visão de Paulo Freire no livro Pedagogia da Autonomia?

Como eixo norteador de sua prática pedagógica, Freire defende que "formar" é muito mais que formar o ser humano em suas destrezas, atentando para a necessidade de formação ética dos educadores, conscientizando-os sobre a importância de estimular os educandos a uma reflexão crítica da realidade em que está inserido.

Quais são os saberes necessários à prática educativa hoje?

Saberes necessários à prática educativa
  • INTRODUÇÃO. ...
  • CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA. ...
  • CONSTRUÇÃO E AQUISIÇÃO DA LEITURA E ESCRITA. ...
  • A AUTONOMIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS ESCOLAS PÚBLICAS.
18 de abr. de 2014

Quem forma se forma Paulo Freire?

Paulo Freire, no livro Pedagogia da Autonomia, enfoca a pedagogia fundamentada na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educando. ... Freire (2006, p. 23) sintetiza esta relação dizendo que “quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”.

O que significa dizer ensinar não é transferir conhecimentos ?( Paulo Freire?

CAPÍTULO 2 - ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO mas, criar possibilidades ao aluno para sua própria construção. Este é o primeiro saber necessário à formação do docente, numa perspectiva progressista. É uma postura difícil a assumir diante dos outros e com os outros, face ao mundo e aos fatos, ante nós mesmos.

Como é o processo de aprendizagem segundo a pedagogia da autonomia de Paulo Freire?

Em busca da autonomia na educação, Freire preconiza a estratégia da ação-reflexão-ação, utilizando como ferramentas o estímulo à curiosidade, à postura ativa e à experimentação do aluno, fomentando a análise crítica da realidade durante a formação.

O que é ser um educador nos dias de hoje?

Ser educador hoje é viver intensamente o seu tempo; conviver é ter consciência e sensibilidade. ... O educador é o responsável por estimular o prazer de compreender, descobrir, construir o conhecimento, curiosidade, autonomia e atenção no aluno.

O que Paulo Freire fala sobre os professores?

E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. ... Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.

Quando Paulo Freire escreveu o livro Pedagogia da Autonomia?

Saberes necessários à prática educativa Na Pedagogia da autonomia, de 1996, Paulo Freire nos apresenta uma reflexão sobre a relação entre educadores e educandos e elabora propostas de práticas pedagógicas, orientadas por uma ética universal, que desenvolvem a autonomia, a capacidade crítica e a valorização da cultura e ...

O que Paulo Freire quis dizer que sabem ensinar não é transmitir conhecimento?

ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção" (FREIRE, 2003, p. 47), e que o conhecimento precisa ser vivido e testemunhado pelo agente pedagógico.

Quais são os saberes necessários à prática educativa?

Segundo a autora, são três os saberes necessários ao exercício da docência, isto é: 1) saberes da experiência, que dizem do modo como nos apropriamos do ser professor em nossa vida; 2) saberes da área do conhecimento, conhecimentos específicos, conhecimentos científicos, pois ninguém ensina o que não sabe e; 3) saberes ...

Quais são os elementos que constituem a prática pedagógica?

Segundo Cordeiro (2010), os elementos são: objetivos; avaliação, professor/aluno, plano de aula, conteúdos. Desse modo, a didática se constitui o modo como se organiza a aula, o conjunto de elementos que, determinam como se efetiva a prática docente.

Quem forma se forma?

Freire (2006, p. 23) sintetiza esta relação dizendo que “quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”.

Quem forma se forma e Rê forma ao formar e quem é formado forma se é forma ao ser formado?

Para Paulo Freire (1997. p. 25), não existe docência sem discência; é preciso que desde o começo do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado.