Uma nascente nada mais é do que a água da chuva ou do derretimento de geleiras, que se acumula em uma camada menos permeável.
Na maioria das vezes, um rio nasce depois de chuvas em regiões montanhosas. As águas do rio, que ainda está para nascer, escorrem pela superfície ou se infiltram no solo através dos espaços vazios entre as rochas, até encontrarem uma área impermeável, formando um lençol freático.
As nascentes localizam-se em encostas ou depressões do terreno ou ainda no nível de base representado pelo curso d'água local; podem ser perenes (de fluxo contínuo), temporárias (de fluxo apenas na estação chuvosa) e efêmeras (surgem durante a chuva, permanecendo por apenas alguns dias ou horas).
Elas correspondem ao local onde se inicia um curso de água (rio, ribeirão, córrego), seja grande ou pequeno. As nascentes (ou mananciais) se formam quando o aquífero atinge a superfície e, consequentemente, a água armazenada no subsolo jorra (mina) na superfície do solo.
CERCAR A NASCENTE: Levantar uma cerca ao redor dela, cobrindo uma área de 50 metros. Para fazer o cercado você vai precisar de: Trena, arame, enxada, cavadeira, alavanca, martelo, óculos de proteção, soquete, prego tipo grampo, lápis de carpinteiro, botas com biqueira de aço, machado e luvas de raspa.
Basta segurar a forquilha, de madeira ou de outro material, com as palmas da mão para cima, fazendo uma pequena pressão para entortar as extremidades para fora. Quando a ponta da vareta se mexer é porque você está passando por cima de água subterrânea.
Segundo Linsley e Franzini (1978), a nascente ou olho d'água pode ser do tipo sem acumulo d'água inicial, comum quando o afloramento ocorre em um terreno declivoso, surgindo em um único ponto em decorrência de a inclinação da camada impermeável ser menor que a da encosta.
A maior parte da água encontra-se normalmente no meio ou no centro de cada veio. Mas a vara indicadora reage normalmente nas bordas do veio. Por isso deve-se procurar o meio entre as duas bordas do veio, porque como regra geral aí tem mais água.
Muitas pessoas utilizam equipamentos de radiestesia para identificar se o local tem água, com o uso de forquilhas. Porém, essa não é uma técnica profissionalizada e não existe uma explicação científica para o método. Então, esse pode ser um dos casos que te leva a perfurar o poço artesiano e não encontrar água.
Para definir o melhor local para se perfurar um poço é necessário do serviço de locação de poço. Este refere-se a todos os procedimentos que determinam o local exato onde a perfuração do poço artesiano ocorrerá e deve ser considerado a etapa principal anterior ao projeto de construção do poço.
1.
até 20 metros
Qual a profundidade mínima e máxima que um poço artesiano pode ter? Poços simples de captação freática costumam ter até 20 metros. Vale lembrar que a água encontrada geralmente não é adequada para consumo humano. Poços semi artesianos costumam ter de 20 a 60 metros.
Antes de secar completamente, um poço artesiano costumar dar alguns sinais de que algo não vai muito bem, como partículas na água ou coloração mais escura, por exemplo. Também pode ser que esteja saindo pouca água.
50 anos
100.
70 anos
Em resumo: quanto custa a perfuração de um poço artesiano? Em média, em Minas Gerais e São Paulo, o valor de um poço artesiano de 100 metros totalmente regularizado é de cerca de R$ 25 a 35 mil, para uma vazão de até 20.
Empresas ouvidas pelo G1 afirmam que reajustaram, em média, em 40% o preço do serviço. O preço dos poços artesianos está inflacionado e o valor médio do metro quadrado custa entre R$ 400 a R$ 700, podendo atingir o preço R$ 140 mil para um poço com 200 metros de extensão, por exemplo.
A água de poços artesianos profundos, com 100 metros ou mais, costuma ser potável, ou seja, costuma possuir características físicas, químicas e biológicas adequadas para consumo humano. Nesse caso, é seguro bebê-la.
Sua potabilidade pode ser verificada através de análise de água para poço semi artesiano. Para uma água ser considerada potável ela não pode ter gosto, devendo ser insípida; não pode ter cheiro, ou seja, inodora; e não pode ter cor, devendo ser incolor.
Sim, a potabilidade da água de poço artesiano é feita através da correção de compostos químicos e físicos contidos na água, utilizando-se um filtro específico com adição do cloro para desinfecção. O processo de desinfecção pode ser feito com a bomba dosadora automática de cloro, sistema ultravioleta ou ozônio.
Lave as laterais do poço. Assim que tiver detectado cloro na água, recoloque a mangueira e espirre água vigorosamente ao redor para lavar todo o residual de cloro da carcaça do poço e da bomba. Quando tiver feito isso por uns 10 a 15 minutos, desligue a mangueira e recoloque a tampa, ou tubo de ventilação, no poço.
Provavelmente sua água está com uma quantidade elevada de metal, é possível resolver com um choque químico com cloro, inibidor de metais e algicida.
O processo é simples: basta despejar o conteúdo de cada sachê num balde de 10 litros de água e misturar energicamente por cinco minutos. O sulfato ferroso presente no pó faz com que a sujeira decante e se deposite no fundo do recipiente.
A ebulição também é eficaz para purificar a água de coliformes, especialmente a água potável que é necessária em quantidades relativamente pequenas. A água fervida por um minuto mata todas as bactérias. O lado oposto é que este método é muito caro e requer muita energia.