O Que Significa Feira Nos Dias Da Semana?

O calendário gregoriano é um calendário solar utilizado para contar a passagem dos anos, meses, semanas e dias com base nas estações do ano. Neste sentido, foi criado na Europa em 1582 por meio do trabalho do Papa Gregório XIII, responsável por dar o nome a essa organização. Contudo, nem todos sabem de onde vem o termo feira e porque os dias da semana acompanham essa palavra.

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Além disso, insatisfeita com o fato dos dias possuírem nomes de origem pagã, a Igreja Católica dos países de língua portuguesa transformaram a homenagem aos astros em números. Isto ocorreu por influência de São Martinho de Braga, que acreditava que não era permitido “dar nomes de demônios” aos dias que Deus criou.

Desse modo, para compreender como surgiu essa formação é fundamental conhecer mais sobre a origem no latim e os significados nos dias atuais. Curiosamente, existe uma relação histórica com a adoção dessa estrutura para descrever os dias da semana e diferenciá-los dos dias de descanso no final da contagem de 7 dias. Saiba mais informações a seguir:

Por que usamos “feira” no final dos dias da semana?

Com a adoção do calendário gregoriano, estima-se que dez dias foram excluídos do total existente anteriormente. Em decorrência desse processo, houve diversos protestos na Grã-Bretanha, porque os cidadãos acreditavam que estavam sendo roubados dos dias de descanso para trabalhar mais.

Em resumo, membros de outras comunidades religiosas, como os protestantes, entenderam a implementação do calendário gregoriano como uma conspiração da Igreja Católica para controlar a população. Acima de tudo, a desconfiança e revolta pública partiram da implementação desse cronograma a partir do trabalho de um papa.

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Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.

Apesar disso, os termos foram adotados para o ano inteiro, mas permaneceu exclusivo da Língua Portuguesa no país ibérico. Posteriormente, a partir de 321 depois de Cristo, o calendário ocidental passou a organizar a semana pelo domingo e contar com 7 dias, com base em uma regra estabelecida pelo imperador romano Constantino.

Mas e o “feira”? De onde ele vem? Esta palavra possui como origem feria, que em latim, significa “dia de descanso”. Este termo passou a ser utilizado em 563, logo após um concílio da Igreja Católica em Braga, Portugal. Esta é a explicação para o fato do termo só existir na língua portuguesa.

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Curiosidades sobre os calendários

Mais do que marcar as passagens dos dias, o calendário surgiu da necessidade humana de se acompanhar o tempo para a comemoração das festas religiosas, mas também para entender os ciclos de plantio e colheita. De acordo com os especialistas, o primeiro calendário surgiu com os sumérios, uma comunidade da Mesopotâmia, no ano de 2.700 a.C.

A princípio, a primeira utilização do termo feira surgiu no ano de 563 antes de Cristo, depois de uma reunião realizada pela Igreja Católica em Braga, cidade portuguesa. Nesse contexto, pode-se entender porque somente a Língua Portuguesa adota essa construção nominal para os dias da semana, uma vez que a regra surgiu em Portugal.

Esta ordem não foi aleatória. Afinal, embora nesta época os romanos utilizassem o modelo de semana de oito dias, na Bíblia, estava escrito que Deus havia criado a Terra em seis dias, descansando no sétimo. De acordo com registros históricos, os babilônios também dividiam seus anos em conjuntos de sete dias.

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Originalmente, os nomes dos dias da semana possuíam influência na astrologia. Cada um representava um astro do Sistema Solar: Sol (domingo), Lua (segunda), Marte (terça), Mercúrio (quarta), Júpiter (quinta), Vênus (sexta) e Saturno (sábado).

Inicialmente, a ordem do bispo apenas valia para os dias da Semana Santa, que antecede o domingo de Páscoa. Na ocasião, todo bom cristão deveria utilizar o período para descansar. Logo após, o termo passou a ser adotado no ano inteiro, mas apenas por portugueses.

Você com certeza já deve ter se perguntado por que usamos “feira” no final dos dias da semana. Esta dúvida é plausível, visto que o termo “feira” só é utilizado na língua portuguesa. Mas afinal, qual seria o motivo?

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Sobretudo, essa mudança é uma forma de fazer referência ao trabalho de Deus na construção do mundo, que segundo a Bíblia demorou 7 dias. No entanto, estima-se que o termo feira surgiu na Língua Portuguesa porque, durante a semana de Páscoa, todos os dias eram considerados feriados, pois haviam férias escolares e feiras a céu aberto cotidianamente.

Para entender melhor sobre o nome dos dias da semana, confira abaixo uma comparação entre a língua portuguesa e a espanhola, que manteve a homenagem aos astros:

Em línguas como espanhol, francês e italiano, os deuses seguem fazendo parte dos nomes dos dias. As únicas exceções assumidas foram sábado e domingo, os verdadeiros dias de descanso.

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Mas se “feira” significa descanso, por que é usado em dias úteis? Também tem explicação para isso. A ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa, período em que todo bom cristão deveria descansar. Aconteceu que o termo terminou sendo adotado para o ano inteiro, mas só pelos portugueses. Nas línguas espanhola, francesas e italiana, os deuses continuam sendo a referência nos dias da semana, as únicas exceções foram sábado e domingo, que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o “Dia do Senhor”.

Vale lembrar que, desde 321, os calendários ocidentais começam suas semanas pelo domingo. Esta regra foi imposta por Constantino, imperador romano, que também estabeleceu que as semanas teriam sete dias.

O calendário judaico considera o começo do mundo a partir de 3.761 a.C., de modo que o ano novo seja celebrado em setembro ou outubro, dentro das tradições do Rosh Hashaná. Como consequência, os anos comuns podem ter 12 meses, mas variam de 353 a 355 dias. Por sua vez, os anos bissextos contêm 13 meses, com quantidade total de dias variando entre 383 e 395.

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